O
mundo dos negócios é muito engraçado. Vejamos por exemplo o caso de Joaquim
Oliveira, que “comprou” a Controlinveste (DN, JN e TSF) por 300 milhões que
pediu emprestados ao BCP. Só que se esqueceu de os pagar, incluindo juros.
O
banco, boa alma, perdoou-lhe dois terços da dívida, o que não impediu o bom do
Joaquim de vender ao angolano Mosquito e ao genro do Silva de Boliqueime uma
parcela importante da Controlinveste e de ter embolsado o dinheiro.
Mas afinal
quem é Mosquito? Apenas, entre outras coisas, um dos afilhados do supercorrupto
Eduardo dos Santos e um dos homens-fortes da Sonangol, que por sua vez é a
principal accionista do BCP. Baralhados? Não vale a pena. O que importa saber é
que o Estado português, isto é, nós, meteu três mil milhões a fundo perdido no
BCP para pagar estas e outras negociatas.
Quanto a Joaquim Oliveira, está podre
de rico, continua a deter a Sport TV (é verdade, ninguém lhe tocou, mesmo
devendo centenas de milhões) e ao que parece prepara-se para a vender ao mesmo
Mosquito, que dizem as más-línguas terá sido um dos grandes beneficiados dos
quatro mil milhões “desaparecidos” no Bes Angola, o que lhe terá permitido
comprar, entre outros “brinquedos”, a Soares da Costa. Tudo está bem quando
acaba bem.
Paga, Zé!
Jorge Alves, no
Facebook
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