quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

PAGA ZÉ! BOM ANO NOVO!



O mundo dos negócios é muito engraçado. Vejamos por exemplo o caso de Joaquim Oliveira, que “comprou” a Controlinveste (DN, JN e TSF) por 300 milhões que pediu emprestados ao BCP. Só que se esqueceu de os pagar, incluindo juros. 

O banco, boa alma, perdoou-lhe dois terços da dívida, o que não impediu o bom do Joaquim de vender ao angolano Mosquito e ao genro do Silva de Boliqueime uma parcela importante da Controlinveste e de ter embolsado o dinheiro. 

Mas afinal quem é Mosquito? Apenas, entre outras coisas, um dos afilhados do supercorrupto Eduardo dos Santos e um dos homens-fortes da Sonangol, que por sua vez é a principal accionista do BCP. Baralhados? Não vale a pena. O que importa saber é que o Estado português, isto é, nós, meteu três mil milhões a fundo perdido no BCP para pagar estas e outras negociatas. 

Quanto a Joaquim Oliveira, está podre de rico, continua a deter a Sport TV (é verdade, ninguém lhe tocou, mesmo devendo centenas de milhões) e ao que parece prepara-se para a vender ao mesmo Mosquito, que dizem as más-línguas terá sido um dos grandes beneficiados dos quatro mil milhões “desaparecidos” no Bes Angola, o que lhe terá permitido comprar, entre outros “brinquedos”, a Soares da Costa. Tudo está bem quando acaba bem. 

Paga, Zé!

Jorge Alves, no Facebook

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