Bom
dia. É difícil que esperemos ter mesmo um bom dia, a choldra da política e da
finança não pára de atacar. Querem tudo para eles e para os das suas seitas. Principalmente por isso é impossível ter um bom 2016. Essa tal choldra manobra nos altos escalões
globais para que tudo piore para os povos e melhore para as suas seitas. Por
aqui por Portugal a choldra tem os seus fieis servidores e se necessário
arregimenta mais. Já idos foram Passos e Portas. Cavaco está para ir. Outros
virão para fazer o trabalho sujo que Cavaco-Passos e Portas fizeram.
2016
vai ser outro ano de miséria. Vão continuar a roubar aos pobres para entregar
aos ricos. Num setor do bando já veio a
Lagarde dizer que 2016 vai ser uma desilusão e blá-blá. Isto não pára se nada
se fizer de drástico. Podem acreditar que a solução passa por enjaular os
senhores do grande capital mundial, aqueles que manipulam tudo e imensos políticos.
O que se está a passar é autêntico crime contra a humanidade, por tal a prisão
para os criminosos, a retirada dos poderes de influência aos organismos que
usam para impor esta ditadura financeira, é o passo a dar. Só possível com políticos
em uníssono nos EUA, na Europa e etc. Humanismo, transparência e honestidade são
os condimentos necessários para defender a democracia, os direitos humanos… Utópico?
Será, enquanto não surgirem homens e mulheres com capacidades e coragem para o
combate desta guerra extrema que os senhores do capital e do mundo declararam e
praticam contra os cidadãos do mundo cada vez mais pobres. Há fome desbragada nos
EUA, há fome na Europa, o que não haverá noutras regiões do mundo? Os políticos
vigentes e vendidos à súcia de magnatas da desgraça andam a procurar tapar o
sol com a peneira mas está tudo à vista. Só não vê quem não quer ver ou então é
muito vegetal ou ingénuo.
Uma
decisão e atitude drástica e consertada tem de ser tomada e posta em prática. A evidência de
uma terceira guerra mundial está no horizonte próximo, ditada pela ganância de
uns quantos. Urge reagir.
Em Portugal, já estamos a ver, 2016 vai ser ano de boa colheita para os banqueiros e seus capos daquela máfia. É fartar vilanagem diz tudo. Os políticos corruptos e em conluios criminosos e/ou imorais florescem. O sítio deles é na jaula mas a justiça tem um preço e também tem as mãos sujas. Tresanda.
Em Portugal, já estamos a ver, 2016 vai ser ano de boa colheita para os banqueiros e seus capos daquela máfia. É fartar vilanagem diz tudo. Os políticos corruptos e em conluios criminosos e/ou imorais florescem. O sítio deles é na jaula mas a justiça tem um preço e também tem as mãos sujas. Tresanda.
O
Expresso Curto, com Bernardo Ferrão, fecha o ano 2015. Essa coisa de desejar
Bom Ano é mesmo só um desejo – nesta conjuntura um desejo tolo por sabermos que
não se vai concretizar.
Vem
aí um novo ano. Prepare-se para o combate. Para reagir à guerra que uns quantos
no mundo moveram a milhões de seres humanos, abrindo as portas do inferno dos
radicalismos. Desiluda-se, 2016 vai ser pior que 2015, a nova “crise” já está
em marcha, saída do croqui dos tais 1% que são senhores do mundo e dos
restantes 99%. E agora iluda-se mais ainda e convença-se que vivemos em
democracia no chamado mundo ocidental.
Acorde.
Já são horas.
Redação
PG / MM
Bom
dia, este é o seu Expresso Curto
Bernardo
Ferrão - Expresso
Se
2015 foi o que foi, prepare-se para o que aí vem
Bom
dia
Este é o último Expresso Curto de 2015. E mais do que olhar para trás, o que lhe proponho é que façamos a ponte para o que está para vir. Tal como o ano que amanhã termina, 2016 será marcadamente político. E agitado.
Há um Orçamento para aprovar, há o Novo Banco, o Banif, acomissão de inquérito, a “geringonça”, o novo líder do CDS, a reconfiguração do PSD, o novo Presidente da República. Há tudo isto e muito mais.
Vamos por partes.
Banca. Marcelo Rebelo de Sousa deixou nas últimas horas elogios à“vontade” e à “determinação” do Governo em resolver os casos Banif e Novo Banco. São “heranças complicadas de anos passados” disse o candidato. Marcelo falava no dia em que se soube que o Banco de Portugal ordenou que cerca de €2 mil milhões emobrigações seniores passem do Novo Banco para o BES. O João Vieira Pereira e a Isabel Vicente explicam aqui que os investidores institucionais podem perder tudo. E que os obrigacionistas de retalho estão salvaguardados.
Este é o último Expresso Curto de 2015. E mais do que olhar para trás, o que lhe proponho é que façamos a ponte para o que está para vir. Tal como o ano que amanhã termina, 2016 será marcadamente político. E agitado.
Há um Orçamento para aprovar, há o Novo Banco, o Banif, acomissão de inquérito, a “geringonça”, o novo líder do CDS, a reconfiguração do PSD, o novo Presidente da República. Há tudo isto e muito mais.
Vamos por partes.
Banca. Marcelo Rebelo de Sousa deixou nas últimas horas elogios à“vontade” e à “determinação” do Governo em resolver os casos Banif e Novo Banco. São “heranças complicadas de anos passados” disse o candidato. Marcelo falava no dia em que se soube que o Banco de Portugal ordenou que cerca de €2 mil milhões emobrigações seniores passem do Novo Banco para o BES. O João Vieira Pereira e a Isabel Vicente explicam aqui que os investidores institucionais podem perder tudo. E que os obrigacionistas de retalho estão salvaguardados.
Na
opinião, o Pedro Santos Guerreiro fala de um novo calote no BES: “os donos de dois mil milhões de euros
de obrigações do BESarderam com o dinheiro”. E conclui: “Afinal havia
alternativa”. Em comunicado o Banco de Portugal justifica a medida
dizendo quefoi necessária para assegurar que os prejuízos do BES “são
absorvidos, em primeiro lugar, pelos acionistas e pelos credores e não pelo
sistema bancário ou pelos contribuintes”. Uma explicação que não convence a
associação dos investidores que segundo o jornal i já prepara uma chuva de processos nos
tribunais.
Sobre o Banif e por causa da resolução do banco, o Negócios escreve que Portugal pode ter de esperar mais um ano para sair do procedimento por défices excessivos.
CDS. Com a saída de Paulo Portas, abre-se um novo capítulo na vida do partido que ficará resolvido no congresso de Março/Abril. Portas pediu para que “não tenham medo” e que se evitem querelas internas. Mas a verdade é que no Largo do Caldas já se teme que os centristas caiam numa luta de trincheiras, à imagem do que aconteceu em 2005 quando Portas saiu e o CDS ficou partido ao meio. O Filipe Santos Costa lembra esse momento neste artigo, onde também traça os perfis dos possíveis sucessores.
Notícia
da noite: João Almeida pôs-se fora desta lista. O deputado anunciou no Facebook que não está na corrida à
liderança mas não deixará de apresentar uma moção de estratégia. O Público escreve que Nuno Melo está a serpressionado
para avançar. E o DN avança que Portas se vai dedicar à vida
empresarial com um olho em Belém.
PSD. Passos Coelho (qual BFF!) não poupou nos elogios ao seu parceiro da coligação. É um “líder partidário carismático". "Acho que o país lhe fica a dever uma intervenção muito destacada e competente". O líder laranja já sabia que Portas ia sair, e sabe também que agora terá no CDS um partido diferente, com outra agenda e bem menos alinhado com os sociais-democratas. Em 2016 veremos como os ex-parceiros de Governo vão seguir caminhos bem diferentes (o CDS precisa crescer para se fazervaler como sublinha o Ricardo Costa).
PSD. Passos Coelho (qual BFF!) não poupou nos elogios ao seu parceiro da coligação. É um “líder partidário carismático". "Acho que o país lhe fica a dever uma intervenção muito destacada e competente". O líder laranja já sabia que Portas ia sair, e sabe também que agora terá no CDS um partido diferente, com outra agenda e bem menos alinhado com os sociais-democratas. Em 2016 veremos como os ex-parceiros de Governo vão seguir caminhos bem diferentes (o CDS precisa crescer para se fazervaler como sublinha o Ricardo Costa).
Esta
separação das águas é a segunda vitória de António Costa: não só alinhou as
esquerdas como conseguiu desalinhar (e desorientar) a direita. Daniel
Oliveira escreve no Expresso Diáriosobre esta reconfiguração da Direita e
lembra que agora começa acontagem decrescente para Passos Coelho.
Governo. Quando o novo ano começar o Executivo de António Costa, cumprindo o que disse Mário Centeno, já deverá ter enviado o draft do Orçamento para Bruxelas. E se o calendário do Governo se cumprir, o OE deverá estar discutido e votado lá para março. Será um importante teste para a “geringonça”. Mas também para o PSD e CDS que, sabendo que o ciclo de Costa pode serbem mais longo do que julgavam, vão explorar todas asdificuldades que surjam às esquerdas. Quando o OE for para promulgação, o mais provável é que já seja recebido em Belém pelo novo chefe de Estado.
Presidenciais. Serão 10 os candidatos que até 24 de janeiro vão lutar pela eleição para o Palácio de Belém. Um novo recorde. Depois do sorteio que decidiu a ordem dos candidatos no boletim de voto, o Tribunal Constitucional admitiu entretanto todas as candidaturas que tinham sido formalizadas.
Governo. Quando o novo ano começar o Executivo de António Costa, cumprindo o que disse Mário Centeno, já deverá ter enviado o draft do Orçamento para Bruxelas. E se o calendário do Governo se cumprir, o OE deverá estar discutido e votado lá para março. Será um importante teste para a “geringonça”. Mas também para o PSD e CDS que, sabendo que o ciclo de Costa pode serbem mais longo do que julgavam, vão explorar todas asdificuldades que surjam às esquerdas. Quando o OE for para promulgação, o mais provável é que já seja recebido em Belém pelo novo chefe de Estado.
Presidenciais. Serão 10 os candidatos que até 24 de janeiro vão lutar pela eleição para o Palácio de Belém. Um novo recorde. Depois do sorteio que decidiu a ordem dos candidatos no boletim de voto, o Tribunal Constitucional admitiu entretanto todas as candidaturas que tinham sido formalizadas.
Sexta-feira,
não se esqueça, começam os debates que vão durar até dia 9 de
janeiro. Ao todo são 21, distribuídos pela RTP, SIC Notícias e
TVI24. Mas ainda falta saber como é que os três candidatos que apareceram mais
tarde vão ser incluídos na grelha dos frente a frente. Cândido Ferreira,
um desses candidatos, já disse que não aceita ficar de fora: “Ou há debates
para todos ou não há para ninguém”.
Ah!, e deixe-me dizer-lhe que vai acontecer outra vez: tal como nas legislativas, no dia das Presidenciais haverá jogos de futebol.
Ah!, e deixe-me dizer-lhe que vai acontecer outra vez: tal como nas legislativas, no dia das Presidenciais haverá jogos de futebol.
FRASES
“2016 pode ser um ano razoavelmente bom ou o início de uma série de anos bastante maus”, Pedro Passos Coelho ao Económico.
“Só em 2016 se vai perceber se a ‘maioria de esquerda’ é uma realidade operacional ou uma quimera. Tudo começará com o Orçamento e vai agudizar-se e com o Programa de Estabilidade”, Paulo Rangel também ao Económico.
“É um animal político. Isto não é uma despedida”, António Pires de Lima sobre Paulo Portas no DN
OUTRAS
NOTÍCIAS
Depois do Benfica e do Porto, ontem foi a vez do Sporting entrar na lista dos “acordos históricos”. O clube de Alvalade fechou contrato com a NOS e vai receber €515 milhões de direitos de TV e patrocínios. A Isabel Paulo fez as contas e comparou os negócios. O leilão pelos direitos televisivos dos três grandes atinge um valor global de €1372,5 milhões. O Sporting é quem mais irá receber, mas é também quem vende mais conteúdos e ativos. Afinal, quem fez o melhor contrato?
O grupo Impresa e a MEO chegaram a um novo acordo de distribuição de seis canais SIC na plataforma de televisão paga da Portugal Telecom. O acordo inicia-se em janeiro de 2016 e é válido por três anos até ao final de 2018.
Em Espanha, onde ainda se procura uma solução para o Governo, Mariano Rajoy propôs um acordo com PSOE e Ciudadanos e avisou que se houver novas eleições voltará a ser candidato pelo PP.
Qual crise? O JN escreve que “nunca gastámos tanto dinheiro em compras.” Entre 23 de novembro e 27 de dezembro, os portugueses pagaram 3712 milhões de euros em comprasefetuadas com o cartão multibanco, mais 7,3% do que em igual período de 2014.
Na Síria, um dirigente do Daesh com "ligações diretas" ao alegado cabecilha dos atentados de Paris foi morto num bombardeamento aéreo liderado pelos Estados Unidos.
O QUE ANDO A LER
Estive de férias antes do Natal e aproveitei para (finalmente!) ler o livro dos meus colegas Filipe Santos Costa e Liliana Valente sobre o Independente – A máquina de triturar políticos. É um trabalho exemplar de análise de conteúdo e levantamento histórico sobre o que foi aquele jornal que era também um projeto político: “Foi ácido sulfúrico do cavaquismo e fermento de uma nova direita”.
No Independente houve, é óbvio, muitos erros e muitas vítimas. Pecados que hoje nos fazem até engolir em seco, mas não há dúvida que o Indy mostrou ao país um fascinante novo mundo. Na escrita e no rasgo. Rompeu com o cinzentismo de então. Não admira por isso que esta meticulosa visita ao passado, conduzida pelo Filipe e pela Liliana, já vá na quarta edição. É obra!
Devorei o livro com o prazer. E agora que Paulo Portas anunciou a sua saída do CDS tenho-me lembrado recorrentemente de várias passagens da história do jornal. E sobretudo pôs-me a pensar comoPaulo Portas é de facto um político com muitas vidas. É impressionante como soube dar a volta em vários episódios da sua longa carreira política. Como conseguiu conviver com oPresidente Cavaco Silva nos últimos anos depois de tudo o que escreveu sobre o primeiro-ministro Cavaco Silva (até que “merecia levar um estalo”). E com Leonor Beleza (“CalamityLeonor”, “teimosa, egoísta e cega”). E com Marques Mendes(“Marques Mentes” dizia uma das suas manchetes, ou que a ele se aplica “o princípio da subsidiariedade: quando não pensa por ele quem pensa melhor do que ele, espalha-se ao comprido”). E com muitos outros que o Independente de PP (e MEC) fez questão de“triturar”.
O Expresso Curto volta na próxima segunda-feira. Tenha um excelente 2016 e não se esqueça das passas e do espumante.
Divirta-se e até para o ano.
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