A
Infraestruturas de Portugal (IP) nasceu da fusão da REFER com a Estradas de
Portugal, em junho deste ano.
Os
portugueses poderão ter de vir a pagar mais portagens ou, como alternativa,
poderá ser o Orçamento do Estado a assumir mais despesa com autoestradas.
A
informação é revelada pela TVI, que teve acesso a um novo contrato de concessão
preparado pela Infraestruturas de Portugal e do qual o Executivo de Passos
Coelho teria conhecimento.
O
contrato em causa prevê novas formas de financiamento, que podem passar pela
introdução de portagens em vias com perfil de autoestrada. Os troços da A3 e da
A4, no Porto, por exemplo, estarão incluídos neste leque de vias que podem ser
portajadas.
No
caso de não haver lugar a portagens, o contrato refere que quilómetros seriam
cobrados diretamente ao Orçamento do Estado, mantendo-se assim um princípio de
outras Parcerias Público Privadas (PPP).
O
mesmo documento aponta para que, os custos operacionais entre 2020 e 2099,
seriam da responsabilidade do Estado. Já as receitas estariam garantidas à
empresa até ao final do século.
À
TVI, a Infraestruturas de Portugal diz que “não comenta documentos de caráter
interno”, realçando que “a definição da política de portagens não é da
competência da IP.
Recorde-se
que a Infraestruturas de Portugal foi criada através da fusão da REFER com a
Estradas de Portugal. Na altura, o então secretário de Estado Sérgio Monteiro,
que voltou a ser notícia recentemente pelo alegado ordenado de 30 mil euros com
o objetivo de vender o Novo Banco, defendeu que o objetivo seria tornar a
Infraestruturas de Portugal sustentável, para se poder privatizar no futuro.
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