O
jornal Expresso conta que desde abril de 2014, altura em que foi tomada a
decisão de não ter equipas de neurocirurgia vascular de prontidão ao fim de
semana, mais quatro doentes com ruturas de aneurisma.
Antes
de David Duarte, já este ano, morreu uma paciente de 60 anos, e no ano passado
mais três doentes com o mesmo problema.
Uma
fonte do Hospital de São José, citada pelo Expresso, conta que os casos não
tiveram tanta visibilidade como o de David Duarte porque as famílias foram
menos proativas.
Em
comum, os outros quatro casos tinham o facto de a idade ser mais avançada que
David Duarte, que morreu dia 14, com 29 anos.
A
recusa das equipas em trabalhar ao fim de semana, aconteceu em 2014, quando
lhes foi proposto receber apenas metade da compensação pelo trabalho
extraordinário.
Os
enfermeiros recusaram integrar escalas de prevenção de 24 horas quando lhes foi
proposto receber apenas metade da compensação pelo trabalho extraordinário aos
fins de semana. O Expresso adianta que a indisponibilidade partiu dos
enfermeiros, que rejeitaram o corte para 130 euros. Seguiu-se idêntica atitude
dos médicos, cuja compensação proposta, e recusada, era de 250 euros.
A
morte de David Duarte terá provocado o regresso aos valores que tinham sido
cortados pelo anterior Governo.
Ontem
o ministro da Saúde considerou que nalguns casos, a restrição financeira foi
longe demais, mas Adalberto Campos Fernandes insistiu também que neste caso não
se trata apenas de um problema financeiro.
TSF
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