No
troço Nhamapaza-Caia
No
meio do perigo que se instalou no corredor entre o distrito de Marínguè, a
partir da região de Nhamapaza, e o distrito de Caia, em Sofala, devido ao
recrudescimento de ataques armados, cuja responsabilidade é atribuída a milícias
da Renamo, automobilistas de longo curso desafiam os riscos de emboscadas por
falta de paciência para esperar pelas escoltas militares, que desde sábado se
tornaram obrigatórias para quem circula naquele troço da Estrada Nacional
número 1 (EN1).
Depois
de cinco ataques ocorridos na passada quarta-feira, que culminaram com a
carbonização de duas viaturas, ferimento de cinco pessoas e desaparecimento
de um automobilista, as Forças de Defesa e Segurança (FDS) reintroduziram as
colunas militares de carácter obrigatório, tal como aconteceu entre 2013 e
2014, como forma de garantir segurança aos usuários da EN1, principal via de
ligação entre os extremos do país.
A
pesar desta obrigatoriedade, alguns automobilistas, mesmo sabendo do perigo
que há em circular naquele troço, ignoram os apelos da Polícia e percorrem os
100 quilómetros sem esperar pela escolta. São automobilistas de longo curso
que, cansados de esperar pela escolta, decidem arriscar.
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