A
Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) realizou
hoje em Bissau um dos encontros de empresários portugueses mais concorridos de
sempre de entre os que já promoveu em países lusófonos.
Com
quase 100 pessoas, esta "foi talvez a participação mais elevada de
empresários numa reunião promovida pela AICEP em países da Comunidade de Países
de Língua Portuguesa (CPLP)", referiu o presidente da AICEP, Miguel
Frasquilho, no final do encontro.
Entre
empresários portugueses que já estão na Guiné-Bissau há décadas e outros que
estão apenas de visita ao país, debateram-se ideias para fomentar negócios
durante quase duas horas.
"Quem
cá está percebe que a instabilidade [política] crónica da Guiné-Bissau não é
adversa ao investimento e a um clima de negócios", realçou o embaixador de
Portugal no país, António Leão Rocha.
O
diplomata desconstruiu a má imagem que o país tem no exterior, tal como o
fizeram outros participantes.
"É
um sinal de relevo perceber que a atividade empresarial com a Guiné-Bissau está
a prosseguir a um ritmo interessante, apesar de sabermos as dificuldades que
existem", realçou Miguel Frasquilho.
O
presidente da AICEP anotou pedidos para que interceda a favor da redução do
preço de transportes de carga marítima e aérea entre Portugal e a Guiné-Bissau,
depois de ouvir relatos sobre produtos portugueses que chegam mais baratos a
solo guineense quando importados via outros países.
A
criação de linhas financeiras de apoio às trocas comerciais com a Guiné-Bissau,
tal como já existem entre Portugal e outros países da CPLP, e o reforço do
aconselhamento jurídico aos empresários lusos foram outros dos pedidos.
No
encontro, o embaixador de Portugal desafiou ainda os participantes a unirem-se
num clube de empresários portugueses da Guiné-Bissau, por forma a ganharem mais
força.
LFO
// ROC - Lusa
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