Concentração
foi bombardeada pela coalizão árabe; 7 mil pessoas, sendo metade civis, morreram
entre março de 2015 e julho deste ano
A
coalizão árabe realizou bombardeios contra os manifestantes. Até o fechamento
desta matéria, não havia informações sobre número de possíveis mortos os
feridos decorrentes da ação.
O
presidente do conselho, Saleh al Samad, que disse ter a intenção de formar
governo do país e o presidente do Parlamento, Yahia al Radi, estiveram
presentes na marcha.
Os
manifestantes içaram bandeiras do Iêmen e fotos de Samad. Eles também pediram
unidade entre os iemenitas, como afirmou a agência Efe.
Nesse
sentido, Samad afirmou que “a formação do governo pretende unificar todos os
esforços para chegar a uma situação estável e a celebração de eleições gerais”.
Negociações
Desde
março de 2015, o presidente Abdo Rabu Mansur Hadi vive exilado na Arábia
Saudita. O mandatário conta com apoio militar da coalizão liderada pela Arábia
Saudita que combate os houthis.
A
aliança militar começou em 2015, mas os ataques foram intensificados no início
do mês, após as negociações de paz no Kuwait sob a égide das Nações Unidas,
falharem.
O
fracasso se deveu ao anúncio, feito por Samad, de que seria criado o Conselho
Político para administrar país. Tanto Hadi, como a ONU, criticaram o anúncio.
Os
manifestantes presentes nas praças de Sana neste sábado, no entanto, criticam o
silêncio da comunidade internacional e das Nações Unidas quanto às mortes que
estão ocorrendo pelas ações da coalizão árabe.
Cerca
de sete mil pessoas, sendo mais da metade civis, morreram no Iêmen entre março
de 2015 e julho deste ano. O número de feridos ultrapassa 30 mil. Além disso,
cerca de 2,5 milhões de pessoas fugiram para evitar a violência.
Opera Mundi, São Paulo
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