sexta-feira, 10 de março de 2017

Angola. ASPAR: PONTO DE SITUAÇÃO – 6 DE MARÇO DE 2017


Primeiro, há que até ao fim beber o cálice de nossos deveres, por que antes do mais é esse o cálice onde irá fluir nossa comum substância patriótica… depois das armas e em paz, há que multiplicar as humanas obras!...

Segundo, há que até ao fim beber o cálice de nossa solidariedade, por que antes do mais só assim se poderá ao mesmo tempo dignificar e massificar a pátria, erguendo-a a partir das trevas e no seu próprio chão!...

Terceiro, ainda que sem qualquer sustentáculo providenciado por aqueles que deveriam ser a luz da sensatez, há que cultivar entrega e dádiva, sem receio de enfrentarmos todas as artificiosas incompreensões que houver aqui, agora e mundo fora, incompreensões que nos tolhem os movimentos como injustificadas e insensíveis amarras e em vão tentam impedir que o navio continue a sua navegabilidade na rota humana ávida de justa esperança e um pouco de futuro!...


No seguimento de nossos esforços anteriores foram aprontados mais 470 processos de membros da ASPAR que sendo oficiais patenteados no tempo das nossas gloriosas FAPLA, podem agora vir a usufruir de reforma, juntando-se aos 1.148 anteriores que já foram pela ASPAR expedidos!

Vamos continuar a trabalhar para uma 4ª fornada de processos a enviar aos organismos de responsabilidade e tutela ao longo deste primeiro semestre do ano, sabendo que a limitada velocidade está de facto muito aquém de nossa vontade e das nossas legítimas aspirações!

Aquém de nossa vontade e dessas nossas aspirações, estão também as metas de reforma de alguns milhares de oficiais operativos e outros camaradas não patenteados, alguns dos quais receberam em 2012 alguma atenção, que depois até hoje se eclipsou, sem deixar melhor rasto!... 

Sabemos que todos os direitos alcançados só após os deveres cumpridos, com a entrega da nossa juventude às causas do MPLA e da pátria angolana, fazem parte afinal de toda a glória do mundo, que não cabe no grão de milho, efémero e transitório, que nos deu corpo e vida, até ao último suspiro!

Porém nessa transitoriedade, na impotência manifesta dos meios disponíveis, vamos continuar como se esta fosse a última luta de nossas vidas, que além do mais nos impedem, no tempo e no espaço, de outras mais urgentes obras poder realizar!

Luanda, 8 de Março de 2017

O SECRETÁRIO-GERAL

Fotos: As equipas de trabalho da ASPAR e a 3ª leva de processos de oficiais patenteados das FAPLA, para acesso à reforma.


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