Primeiro,
há que até ao fim beber o cálice de nossos deveres, por que antes do mais é
esse o cálice onde irá fluir nossa comum substância patriótica… depois das
armas e em paz, há que multiplicar as humanas obras!...
Segundo,
há que até ao fim beber o cálice de nossa solidariedade, por que antes do mais
só assim se poderá ao mesmo tempo dignificar e massificar a pátria, erguendo-a
a partir das trevas e no seu próprio chão!...
Terceiro,
ainda que sem qualquer sustentáculo providenciado por aqueles que deveriam ser
a luz da sensatez, há que cultivar entrega e dádiva, sem receio de enfrentarmos
todas as artificiosas incompreensões que houver aqui, agora e mundo fora,
incompreensões que nos tolhem os movimentos como injustificadas e insensíveis
amarras e em vão tentam impedir que o navio continue a sua navegabilidade na
rota humana ávida de justa esperança e um pouco de futuro!...
…
No
seguimento de nossos esforços anteriores foram aprontados mais 470 processos de
membros da ASPAR que sendo oficiais patenteados no tempo das nossas gloriosas
FAPLA, podem agora vir a usufruir de reforma, juntando-se aos 1.148 anteriores
que já foram pela ASPAR expedidos!
Vamos
continuar a trabalhar para uma 4ª fornada de processos a enviar aos organismos
de responsabilidade e tutela ao longo deste primeiro semestre do ano, sabendo
que a limitada velocidade está de facto muito aquém de nossa vontade e das
nossas legítimas aspirações!
Aquém
de nossa vontade e dessas nossas aspirações, estão também as metas de reforma
de alguns milhares de oficiais operativos e outros camaradas não patenteados,
alguns dos quais receberam em 2012 alguma atenção, que depois até hoje se
eclipsou, sem deixar melhor rasto!...
…
Sabemos
que todos os direitos alcançados só após os deveres cumpridos, com a entrega da
nossa juventude às causas do MPLA e da pátria angolana, fazem parte afinal de
toda a glória do mundo, que não cabe no grão de milho, efémero e transitório,
que nos deu corpo e vida, até ao último suspiro!
Porém
nessa transitoriedade, na impotência manifesta dos meios disponíveis, vamos
continuar como se esta fosse a última luta de nossas vidas, que além do mais
nos impedem, no tempo e no espaço, de outras mais urgentes obras poder
realizar!
Luanda,
8 de Março de 2017
O
SECRETÁRIO-GERAL
Fotos:
As equipas de trabalho da ASPAR e a 3ª leva de processos de oficiais
patenteados das FAPLA, para acesso à reforma.
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