Raul
Diniz, opinião
O
que de menos tem o cabeça de lista do MPLA/partido-estado, é de uma cabeça
pensante. Nenhum regime funciona tendo a cabeça um obediente lacaio.
O
país não tem prazer algum de apoiar uma candidatura do tipo cobaia, que sirva
apenas como experiência de substituição subsecutiva a saída de JES na
presidência da república. Além disso, o exercício de cidadania, exige muito
mais de um candidato presidencial, além de ser transformado no alvo de uma
pressagiosa escolha indireta, para substituir um renomado ditador em
decadência, João Lourenço formalizou a sua candidatura de lacaio perene.
As
constantes piruetas protagonizadas pelo escolhido de JES, dá-nos a entender
que, JL vive protegido dentro de uma redoma, longe da realidade objetiva
angolana. Senão vejamos, “Perante a crise econômica que abala de sobremaneira
as estruturas econômico-sociais, o MPLA, de quem se esperava uma prática mais
cordata e comedida no seu modus operandi, tornou-se ainda mais arrogante, e
perigosamente mais prepotente na sua forma autoritária de agir.
Até
agora João Lourenço só conseguiu um feito inigualável, que é o de caminhar em
modo ré, como o caranguejo. Assim acontece que, de erro em erro, conseguiu
extrapolar o limite prestativo que lhe confere o cargo de ministro da defesa
que ostenta no reino feudal de Dos Santos. Como pôde um ministro pré-candidato
ao cargo de mais alto magistrado do país, e, no pleno exercício da função de
ministro da defesa, insinuar ofensivamente que todos aquele que se opõem aos
partidos FRELIMO e MPLA são malandros!
Ora
João Lourenço vai para o inferno camarada. Afinal quem são os malandros?
O ditador ou os filhos do ditador? Que cobardia é essa Joãozinho? Quem é
malandro, os corruptos meliantes amigos do alheio, que matam, mentem e roubam
tudo sem deixar nada, ou nós que lutamos contra o establishment da cleptocracia
neocolonialista instalado na nossa terra angolana? No passado recente, ouviu-se
o quase demissionário ditador apelidar insultuosamente de jovens de serem
frustrados somente por quererem pensar pela sua própria cabeça, principalmente
os jovens educados no exterior.
Além
do mais, o João Lourenço que o MPLA apresenta como candidato presidencial está
irreconhecivelmente apático, tornou-se da noite para madrugada num caricato
mentiroso extremoso, sem ideias baseadas em princípios criteriosamente
construtivos nem honestos. Enfim, JL é um candidato que pactua com a fraude,
que não tem isenção para pensar pela sua cabeça, endiabrado, bocudo,
imprudente, e quase néscio.
Por
isso, essa ofensiva deflagrada pelo candidato do MPLA, foi direcionada
intencionalmente a todos quantos se opõem em acompanhar servilmente o MPLA, que
quer transformar-nos a todo custo em autômatos. Essa vontade do regime está
implicitamente documentada nos discursos alienados do candidato a ditador mirim.
O
país não tem prazer nenhum em apoiar uma candidatura tipo cobaia, que sirva
apenas como experiência de substituição subsecutiva a saída de JES na
presidência da república. Além disso, o exercício de cidadania, exige muito
mais de um candidato presidencial, duque apenas servir como válvula tampão, de
uma pressagiosa escolha indireta, para substituir no poder um renomado ditador
em decadência.
Levando
em conta a situação vivenciada em Angola, não é de modo algum recomendável ao
MPLA, forçar os órgãos de soberania a ajuda-lo a eleger fraudulentamente e/ou
de qualquer jeito o seu candidato.
Reconhece-se
que o espectro da fraude é predominante no horizonte político nacional, e faz
morada em todas as mentes dos angolanos e não só, inclusive na dos autores
confessos da fraude. Nesse quesito, até o cidadão menos atento, distraído
e mal informado, percebe o esforço que a direção do MPLA faz para disfarçar a
vergonha de serem reconhecidos como autores confessos da fraude elaborada pela
casa militar.
João
Lourenço não está de maneira nenhuma talhado para presidir o país, e se de
facto ele deseja de coração ser presidente, terá que deixar urgentemente de
defender o indefensável, centrar-se no obvio e afastar-se sabiamente do
acessório.
Tenho
plena convicção, que nenhuma ditadura pode ser reestruturada e/ou curada,
socorrendo-se de paliativos inviáveis, nenhuma ferida pôde ser cicatrizada com
remédios que tenham alguma eficácia momentâneo, mas que não eliminam
definitivamente a causa. Infelizmente o cidadão angolano tem mesmo de
reconhecer, que o país está de facto totalmente de tanga, como se diz na
geografia financeira, o país está falido.
João
Lourenço se parece cada vez mais com um solitário cavaleiro da triste vergonha.
JL tem consciência que não possui independência nem autoridade do chefe
para devolver o sonho da tão esperada esperança de mudar o país. Malandros nós?
Porque João Lourenço pôde isso camaradas?
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