Os
angolanos estão a votar, é hoje o dia das eleições. Antes ocorreu uma campanha
eleitoral sem incidentes. José Eduardo dos Santos não concorre à presidência. O
candidato que era até aqui o presidente permanente de Angola, em cerca de 40
anos, deu lugar a outro. O que para uns é o dizer que vai dar no mesmo e para
outros é a esperança em alguma mudança. Há mais 5 candidatos no pleito,
representando vários partidos políticos e tendências.
Na
impossibilidade de acompanharmos aqui no Página Global este dia de eleições em
Angola deixamos a seguir alguns títulos aleatórios que possam interessar aos
que nos visitam e se queiram inteirar sobre o pleito e demais processos políticos
relacionados com o país.
Em
conformidade com as possibilidades procederemos aqui às atualizações possíveis
sobre o dia eleitoral em Angola. Só chamamos à atenção de um pormenor que
consideramos totalmente escabroso e a que a CNE de Angola não dá uma explicação
cabal nem resolveu o problema: Há eleitores que foram colocados em mesas de
voto a mais de 800 quilómetros de suas casas… Evidentemente que isto indica um puro
e duro golpe por parte do regime MPLA com o intuito de tirar vantagens para o
seu candidato, o que pode significar que, desde logo, este “novo” presidente, candidato
do MPLA, começa por ser eleito – e vai ser – com golpes desonestos. Retirando-lhe alguma legitimidade no cargo, emprestando-lhe semelhanças com um
fantoche às ordens do regime de José Eduardo dos Santos. As verdades são para
se dizer e o que está a acontecer neste aspeto eleitoral não perspetiva nada de
“limpo” nos resultados destas eleições, contrariamente ao que possa ser propalado.
MM
| PG
ANGOP
Os
cidadãos angolanos já começaram a exercer o seu direito de voto, em várias
assembleias espalhadas pelo país. Eram 07:00 quando começaram a abrir as urnas.
Luanda
- O chefe do grupo de observadores internacionais da Comunidade dos Países de
Língua Portuguesa (CPLP), o moçambicano Joaquim Alberto Chissano, manifestou-se
satisfeito pela forma como estão a decorrer as primeiras horas das eleições
gerais desta quarta-feira, em Angola.
Luanda
- Duzentos e quarenta observadores nacionais e mil e 200 internacionais vão
atestar a credibilidade, a transparência, a liberdade e a justeza do acto
eleitoral esta quarta-feira (23), anunciou hoje, em Luanda, o presidente da
Comissão Nacional Eleitoral, André da Silva Neto.
AGÊNCIA
LUSA
O
cabeça de lista da Convergência Ampla de Salvação de Angola - Coligação
Eleitoral (CASA-CE), Abel Chivukuvuku, considerou hoje as eleições gerais podem
constituir "um novo começo para o país" e que os angolanos querem
mudança.
O
cabeça-de-lista da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA)
nas eleições gerais exortou hoje os angolanos a votarem, num dia em que devem
sentir-se "importantes".
O
cabeça de lista do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) nas
eleições gerais fez hoje um apelo ao voto de todos os angolanos "de
Cabinda ao Cunene", após ter votado cerca das 09:30 na Faculdade de
Direito da Universidade Agostinho Neto, em Luanda.
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