O movimento mundial da paz, as
forças progressistas e defensores da justiça social, da soberania e da
solidariedade rememoraram há poucos dias os cinco anos desde o falecimento do
Comandante Hugo Chávez, cuja chegada ao governo venezuelano trouxe conquistas
históricas ao seu povo.
Socorro Gomes*, no Cebrapaz
O trabalho árduo pela superação
de tantas décadas de espoliação, dominação e opressão afirmando a soberania
nacional apenas tinha começado e as forças reacionárias, respaldadas pelas
potências imperialistas, passaram a realizar afanosa atividade para impedir a
continuidade do processo.
Hoje, a ação
contrarrevolucionária prossegue, através de ameaças, sanções e uma política
ofensiva contra a Revolução Bolivariana, às quais todas e todos devemos
resistir.
Como disse o presidente Nicolás
Maduro por ocasião do aniversário do falecimento do Comandante Chávez, o
ex-presidente liderou a Venezuela em sua entrada no século 21 e “no resgate” do
seu “ser nacional”. Mas sua inspiração foi além das fronteiras deste país
irmão, levando a Venezuela a apoiar e cooperar com outras nações na mesma luta
para que os povos retomem as rédeas de seus destinos.
Prova mais recente da resistência
deste projeto de libertação dos povos e da unidade necessária para fazê-lo
avançar foi a grande Jornada Mundial de Solidariedade com a Revolução
Bolivariana – Todos Somos Venezuela, no início deste mês, que contou com mais
de 300 delegados internacionais vindos de quase 100 países, além de mais 500
representantes de entidades venezuelanas diversas.
Os participantes rechaçaram as
agressões nas formas de sanções estadunidenses e europeias e a brutal guerra
midiática e política que agravam os problemas socioeconômicos do país,
respaldando forças reacionárias e sabotando a economia da nação soberana e seu
povo, para desestabilizar o governo progressista.
A Jornada aprovou a Declaração de
Caracas, com um valente brado de resistência e repúdio contra qualquer intenção
de intervenção direta ou golpe militar na Venezuela, como sugeriu recentemente
o secretário de Estado dos EUA Rex Tillerson.
A defesa da Revolução Bolivariana
deve ser enfática nas conquistas e nos projetos para o futuro tanto da
Venezuela quanto de outros povos amigos. Desde a eliminação do analfabetismo e
a elevação dos níveis da educação para a juventude, a expansão inédita do
espaço de participação política, a expressiva redução da miséria e o combate
vigoroso às desigualdades historicamente enraizadas no sistema
político-econômico de toda a região até a defesa de uma ordem internacional de
cooperação, mais justa e assentada no multilateralismo e no respeito à
soberania das nações, a contribuição da Venezuela Bolivariana a toda a
humanidade é imprescindível.
Em um momento de redobrada
ofensiva imperialista e da ascensão das forças obscurantistas, fascistas e do
neoliberalismo, os povos devem contar com o apoio das forças progressistas para
fazer frente à persistente política de dominação e exploração.
Neste quadro, o povo venezuelano
também deve continuar contando com as sucessivas conquistas da Revolução
Bolivariana, livres da ingerência e das ameaças estrangeiras. Que se fortaleçam
a ação e a expressão de solidariedade de todas as forças amantes da paz à
vitoriosa Revolução Bolivariana e ao valente povo venezuelano.
*Socorro Gomes é a presidenta do
Conselho Mundial da Paz
Fonte: Cebrapaz | em Pátria Latina
Sem comentários:
Enviar um comentário