sexta-feira, 6 de julho de 2018

Pequim busca novos caças para seus poderosos porta-aviões do futuro


A China está desenvolvendo um novo caça que substitui seu atual J-15 após uma série de falhas técnicas que causaram a queda de quatro deles. Portanto, é indispensável para a Marinha do gigante asiático obter novos caças mais avançados.

"Para melhorar a eficácia de combate dos grupos de ataque de porta-aviões, é necessário desenvolver um novo caça […] O caça FC-31 poderia ser usado como modelo para substituir o J-15", explica o especialista naval Li Jie ao jornal South China Morning Post.

O FC-31 decolou pela primeira vez em 2012 e é mais leve e menor que o J-15. Não é surpreendente que o design deste avião baseia-se em um dos primeiros protótipos dos caças soviéticos de 4ª geração Su-33, comprado da Ucrânia após a dissolução da URSS.

Desde que a Força Aérea Chinesa confirmou ao South China Morning Post que o país está de fato trabalhando em um substituto, a edição presta atenção às principais razões dessa decisão.

O jornal ressalta que as falhas técnicas do J-15 e suas 33 toneladas de peso, causaram a morte de um piloto e feriram outro. No total, o J-15 acabou se quebrando quatro vezes.
Além disso, uma fonte militar apontou para o jornal, que "o J-15 é um caça problemático", com seu sistema de controle de voo instável.

Os acidentes a bordo do J-15 acabaram minando a moral da Marinha e de seus pilotos e, além disso, no início "os especialistas em aviação se recusaram a reconhecer que o J-15 tinha problemas de design", reconhece uma das fontes consultadas pelo jornal.

Enquanto a China avança rapidamente no campo de porta-aviões, incluindo o desenvolvimento da catapulta eletromagnética moderna — semelhante à desenvolvida para os porta-aviões dos EUA — a necessidade de renovar a frota de seus caças, que estão a bordo desses navios, se torna cada vez mais evidente, dado que os EUA planejam adquirir o F-35B e o F-35C para seus grandes navios de guerra.

Sputnik |  REUTERS / Tim Hephe

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