Deslocalizações, destruição
metódica dos direitos sociais, incapacidade de proteger o ambiente, recusa da
democracia...
Após a adoção do Tratado de Lisboa em 2008, poderia acreditar-se que a União Europeia havia atingido o fundo do buraco liberal. Erro! Desde a crise financeira, que ela o cava! Até mesmo o ideal de solidariedade entre Estados voa em pedaços. Uma vaga de austeridade sem precedentes abate-se sobre a Europa, colocando o seu povo sob a tutela dos mercados financeiros.
Será preciso esperar que a extrema-direita venha colher os benefícios da incompetência das "elites" europeias convertidas ao ultraliberalismo? Certamente que não. A esquerda deve assumir a desobediência à ordem jurídica estabelecida pela União Europeia: não apenas quando se trata de cortar nos OGM ou aceitar migrantes sem documentos, mas também e em primeiro lugar quando é questão de concretamente sair do ultraliberalismo à maneira da União Europeia.
A quase totalidade das medidas propostas pela "verdadeira" esquerda é incompatível com o direito da União Europeia. Mas ninguém se atreve a dizer isso! Não faz sentido ficarmos indignados com as ameaças aos serviços públicos e ao programa do Conselho Nacional de Resistência se não quebrarmos este pacto de silêncio e não restaurarmos o primado do direito nacional sobre o direito comunitário. Sem desobediência europeia, não haverá nenhuma política ecológica ou social.
A escolha é simples: ou terá que se dissolver uma vez por todas a esquerda na Europa ou teremos que assumir a ruptura. E esta ruptura tem um nome: desobediência europeia!
O livro de Aurélien Bernier apresenta o debate proibido, mostrando que não nos levará ao apocalipse, mas a uma verdadeira revolução progressista através do voto.
Após a adoção do Tratado de Lisboa em 2008, poderia acreditar-se que a União Europeia havia atingido o fundo do buraco liberal. Erro! Desde a crise financeira, que ela o cava! Até mesmo o ideal de solidariedade entre Estados voa em pedaços. Uma vaga de austeridade sem precedentes abate-se sobre a Europa, colocando o seu povo sob a tutela dos mercados financeiros.
Será preciso esperar que a extrema-direita venha colher os benefícios da incompetência das "elites" europeias convertidas ao ultraliberalismo? Certamente que não. A esquerda deve assumir a desobediência à ordem jurídica estabelecida pela União Europeia: não apenas quando se trata de cortar nos OGM ou aceitar migrantes sem documentos, mas também e em primeiro lugar quando é questão de concretamente sair do ultraliberalismo à maneira da União Europeia.
A quase totalidade das medidas propostas pela "verdadeira" esquerda é incompatível com o direito da União Europeia. Mas ninguém se atreve a dizer isso! Não faz sentido ficarmos indignados com as ameaças aos serviços públicos e ao programa do Conselho Nacional de Resistência se não quebrarmos este pacto de silêncio e não restaurarmos o primado do direito nacional sobre o direito comunitário. Sem desobediência europeia, não haverá nenhuma política ecológica ou social.
A escolha é simples: ou terá que se dissolver uma vez por todas a esquerda na Europa ou teremos que assumir a ruptura. E esta ruptura tem um nome: desobediência europeia!
O livro de Aurélien Bernier apresenta o debate proibido, mostrando que não nos levará ao apocalipse, mas a uma verdadeira revolução progressista através do voto.
Ver também:
"O
Euro é um cancro que corrói a Europa" , Jacques Sapir
O original encontra-se em www.legrandsoir.info/desobeissons-a-l-union-europeenne.html
Este artigo encontra-se em http://resistir.info/
O original encontra-se em www.legrandsoir.info/desobeissons-a-l-union-europeenne.html
Este artigo encontra-se em http://resistir.info/
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