quarta-feira, 12 de setembro de 2018

Descredibilizados... Porque o polvo criminoso e desonesto é enorme


Rui Rio afirmou que  os partidos estão "profundamente descredibilizados". É o que merecem. Dá razão à chamada opinião pública. Mas Rio o que vai fazer num partido político repleto de golpistas de cambalacheiros? 

Esses mesmos que lhe fazem oposição temendo serem tocados pela possibilidade de verem as suas máfias controladas e eventualmente excluídas  não vão permitir que Rio se apodere do PSD. E o mesmo se passa com outros partidos. Temos o CDS repleto de “rabos de palha” por esclarecer. Assim como o PS. E têm sido esses os que têm governado o país (governando-se) durante décadas. Votando os portugueses às desigualdades de vulto e à sistemática pobreza eternizada.

E depois digam que não é correto existir a opinião de que o melhor estatuto para se roubar um banco é fazer parte dos corpos diretivos-administrativos, ou para se roubar o país fazer parte da governação ou partidos políticos desse mesmo “arco”. 

Terá sido isso que Rui Rio também quis dizer. Achamos que sim. Afinal é a verdade pura e dura. Mas, e se viesse a ser primeiro-ministro o que faria? Estima-se que nada. O polvo criminoso e desonesto é enorme... (MM | PG)

Partidos estão "profundamente descredibilizados"

O presidente do PSD, Rui Rio, considerou que os partidos estão "profundamente descredibilizados" perante a opinião pública, e defendeu que é fundamental alterar a forma de militância sob o risco de o descrédito ser "ainda maior".

"Os partidos estão profundamente descredibilizados perante a opinião pública (...), acho que ela tem razão e não sabe muito bem como as coisas se passam, se soubesse ainda teria pior [opinião], temos de ter consciência disso", afirmou o social-democrata no encerramento da apresentação do Conselho Estratégico Nacional (CEN), na terça-feira, na Maia, no distrito do Porto, onde chegou a ser anunciada a sua ausência devido a questões pessoais.

Por esse motivo, o ex-autarca da Câmara Municipal do Porto referiu que os partidos têm de mudar a forma de militância ou "a cada ano o descrédito" será maior.

"Temos de ter a criatividade de encontrar novas formas de militância e novas formas de participação na política", frisou.

Pelo calendário eleitoral, a atual direção nacional não tem o tempo de que precisa para pensar, fazer e discutir a transformação que se exige, disse Rio, acrescentando ter surgido a ideia de criar o CEN, organismo para já informal, cujo objetivo assenta na elaboração de um programa eleitoral e na criação de uma militância diferente no PSD.

O CEN é um órgão consultivo e de aconselhamento nas questões nacionais, constituído no início do mandato de Rui Rio como líder do PSD.

Rio explicou que o CEN tem duas vertentes, uma que assenta na elaboração do programa eleitoral do partido, o que não constituiu uma "grande novidade", e outra relacionada com a criação de um novo espaço de militância "com uma nobreza diferente" e onde os cidadãos podem militar em razão dos temas de que mais gostam.

"Se isto funcionar os outros [partidos] vão ter de copiar, não tem outro remédio", considerou.

O presidente do PSD explicou que o CEN permite que qualquer militante, simpatizante ou independente dê informações e ideias em diferentes áreas de intervenção.

O CEN é "absolutamente vital" para se conseguir um novo PSD, adiantou, explicando que um "novo partido não é outro PSD", mas sim um partido adaptado à nova sociedade.

Também o vice-presidente do PSD, David Justino, defendeu que "todas as contribuições" são fundamentais para o partido, apontando que as soluções tanto podem vir do Norte como do Sul do país.

O ex-ministro da Educação vincou que o PSD está mobilizado, sendo o CEN um órgão que agrega grupos de trabalho que trabalham para "ganhar as três eleições".

Lusa | em Notícias ao Minuto

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