Rui Rio afirmou que os partidos estão "profundamente
descredibilizados". É o que merecem. Dá razão à chamada opinião pública.
Mas Rio o que vai fazer num partido político repleto de golpistas de
cambalacheiros?
Esses mesmos que lhe fazem oposição temendo serem tocados pela
possibilidade de verem as suas máfias controladas e eventualmente excluídas não vão permitir que Rio se apodere do PSD. E
o mesmo se passa com outros partidos. Temos o CDS repleto de “rabos de palha”
por esclarecer. Assim como o PS. E têm sido esses os que têm governado o país
(governando-se) durante décadas. Votando os portugueses às desigualdades de vulto e à sistemática pobreza eternizada.
E depois digam que não é correto
existir a opinião de que o melhor estatuto para se roubar um banco é fazer
parte dos corpos diretivos-administrativos, ou para se roubar o país fazer
parte da governação ou partidos políticos desse mesmo “arco”.
Terá sido isso que Rui Rio também quis dizer. Achamos que sim. Afinal é a verdade pura e dura. Mas, e se viesse a ser primeiro-ministro o que faria? Estima-se que nada. O polvo criminoso e desonesto é enorme... (MM | PG)
Partidos estão
"profundamente descredibilizados"
O presidente do PSD, Rui Rio,
considerou que os partidos estão "profundamente descredibilizados"
perante a opinião pública, e defendeu que é fundamental alterar a forma de
militância sob o risco de o descrédito ser "ainda maior".
"Os partidos estão
profundamente descredibilizados perante a opinião pública (...), acho que ela
tem razão e não sabe muito bem como as coisas se passam, se soubesse ainda
teria pior [opinião], temos de ter consciência disso", afirmou o
social-democrata no encerramento da apresentação do Conselho Estratégico
Nacional (CEN), na terça-feira, na Maia, no distrito do Porto, onde chegou a
ser anunciada a sua ausência devido a questões pessoais.
Por esse motivo, o ex-autarca da
Câmara Municipal do Porto referiu que os partidos têm de mudar a forma de
militância ou "a cada ano o descrédito" será maior.
"Temos de ter a criatividade
de encontrar novas formas de militância e novas formas de participação na
política", frisou.
Pelo calendário eleitoral, a
atual direção nacional não tem o tempo de que precisa para pensar, fazer e
discutir a transformação que se exige, disse Rio, acrescentando ter surgido a
ideia de criar o CEN, organismo para já informal, cujo objetivo assenta na
elaboração de um programa eleitoral e na criação de uma militância diferente no
PSD.
O CEN é um órgão consultivo e de
aconselhamento nas questões nacionais, constituído no início do mandato de Rui
Rio como líder do PSD.
Rio explicou que o CEN tem duas
vertentes, uma que assenta na elaboração do programa eleitoral do partido, o
que não constituiu uma "grande novidade", e outra relacionada com a
criação de um novo espaço de militância "com uma nobreza diferente" e
onde os cidadãos podem militar em razão dos temas de que mais gostam.
"Se isto funcionar os outros
[partidos] vão ter de copiar, não tem outro remédio", considerou.
O presidente do PSD explicou que
o CEN permite que qualquer militante, simpatizante ou independente dê
informações e ideias em diferentes áreas de intervenção.
O CEN é "absolutamente
vital" para se conseguir um novo PSD, adiantou, explicando que um
"novo partido não é outro PSD", mas sim um partido adaptado à nova
sociedade.
Também o vice-presidente do PSD,
David Justino, defendeu que "todas as contribuições" são fundamentais
para o partido, apontando que as soluções tanto podem vir do Norte como do Sul
do país.
O ex-ministro da Educação vincou
que o PSD está mobilizado, sendo o CEN um órgão que agrega grupos de trabalho
que trabalham para "ganhar as três eleições".
Lusa | em Notícias ao Minuto
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