Cuidado, muito cuidadinho, porque
hoje o jornalista que elaborou o Curto acordou anglo-saxão e dispôs um título à peça à
maneira dos anglófonos. Não percebemos que tenha feito
acompanhar de tradução – o que é uma grande choldra… por acaso
num reputado jornal lusófono, de onde recebe aquilo com que paga as contas. João
Silvestre é a sua graça - o que para a
Marlene Rebordosa, na Banharia e das tripas do Porto “é um bailarico de
desgraça”. Ela lá sabe. Não por acaso chama aos que falam e escrevem
gratuitamente uns “arranques” de idiomas estrangeiros "uns cagões”. Também os apelida de manientos, canudos e outros epítetos que são
de rol longo.
Bem, afinal, o que o pobre do João
Silvestre introduziu no Curto não foi nada de diferente de outros autores do
mesmo ou de outros órgãos de comunicação social. Verdade que são expressões
idiomáticas fora da lusofonia e vincadamente gratuitas mas eles é que sabem,
eles é que têm os livros, a faca e o queijo na mão. Provavelmente nem pensam
que estão a escrever para os outros lerem, embevecidos que estão a mirar seus
umbigos e a babarem-se de gozo enquanto escrevem… Perdoai-os, senhoras e
senhores, amigos, companheiros e camaradas. Provavelmente eles são só portugueses de ocasião,
prontos a mudar de bandeira e do resto porque aqueles ‘panos” não lhes dizem
nada. O mundo está assim. Abrem-se as fronteiras, abrem-se as múltiplas opções
e os múltiplos linguarejares passam a ser dignos de várias Babilónias. Dizem
que esta é que é a liberdade global. Pois. Então está bem. É que não por acaso
cada vez há menos liberdade e mais decisores de proibições ou censores do uso
do “politicamente incorreto”, dos que pugnam quase à espadeirada em defesa da
famosa assertividade mas o que querem é comportamentos de carneirismo, dos que
enchem a boca com a palavra democracia para com ela ganharem impunidade nos enganos
e falsidades com que brindam os eleitores e outros que lhes possam proporcionar
vantagens assim como defendê-los nas corrupções e roubos que praticam em prejuízo do
coletivo, das populações, do país. Uff, esta prosa tinha pano para mangas…
Adiante.
O senhor Silvestre escreve em
inglês com toda a gratuitidade, tudo bem. Está no seu direito. Assim como os
que notam e discordam estão igualmente no direito de se mostrarem avessos e concordarem
com a Marlene Rebordosa e outros portugueses por os considerarem uns cagões. Provável
é que Silvestre seja “uma jóia de homem”, apesar de ser ‘dótor’ (como diz a
Rebordosa). Avante.
Interim muito longo para este
Curto do Expresso. Equilibrado será terminarmos aqui esta abertura sobre a
Teresa May, o Brexit e o que mais podem ler. Algumas coisas até são de ler e
atualizarmo-nos. Outras já são de domínio público. Mais coisa, menos coisa.
Ora vão lá à vaca-fria com título de língua bastarda e passem
um bom dia, se conseguirem. (MM| PG)
Nota: bebé, vou te deixar (tradução
do título em baixo)
Bom dia este é o seu Expresso
Curto
Babe, I´m gonna leave you
João Silvestre | Expresso
Bom dia,
A notícia de um esboço de acordo para o Brexit entre Londres e os negociadores europeus – um draft apenas para já – surpreendeu a Europa numa altura em que já se pensava que Theresa May estava a perder o timing político e surgiam cada vez mais vozes (de peso) a defender um novo referendo. A própria divulgação da informação foi feita de forma algo assimétrica: a informação veio do Reino Unido sem grande confirmação oficial do lado europeu. O dia de hoje pode ser decisivo porque May irá levar o documento a conselho de ministros. Uma reunião marcada para o início da tarde em Londres e que poderá não ser fácil a para a primeira-ministra britânica, que espera ter o apoio dos seus ministros que ontem já foram sendo informados sobre o conteúdo do acordo.
Um dos pontos críticos que promete forte polémica é a fronteira com a Irlanda. Do lado europeu sempre se insistiu que as ‘duas’ Irlandas não viessem a ter barreiras físicas a separá-las. É esta solução que o draft pressupõe mas que irá, certamente, levantar forte contestação no Reino Unido, a começar na bancada parlamentar do Partido Conservador.
Este é apenas um pequeno passo, importante e surpreendente, mas apenas um pequeno passo. O Financial Times explica como as coisas se poderão desenrolar a partir de agora. O Público mostra o que está em jogo em 6 perguntas e respostas e, na análise, Teresa de Sousa avisa que May enfrenta o combate da sua vida em Westminster. No Expresso, o Pedro Cordeirolembra que há acordo mas o caminho é longo. Já a edição europeia do Politico compila o que está em causa nos 11 países da União Europeia que irão determinar o acordo.
A citação dos Led Zepellin no título deste Expresso Curtoserve apenas para assinalar que a data limite para a saída do Reino Unido da União Europeia está cada vez mais perto e que, ao contrário do alguns ainda pareciam acreditar, parece que vai mesmo acontecer.
A notícia de um esboço de acordo para o Brexit entre Londres e os negociadores europeus – um draft apenas para já – surpreendeu a Europa numa altura em que já se pensava que Theresa May estava a perder o timing político e surgiam cada vez mais vozes (de peso) a defender um novo referendo. A própria divulgação da informação foi feita de forma algo assimétrica: a informação veio do Reino Unido sem grande confirmação oficial do lado europeu. O dia de hoje pode ser decisivo porque May irá levar o documento a conselho de ministros. Uma reunião marcada para o início da tarde em Londres e que poderá não ser fácil a para a primeira-ministra britânica, que espera ter o apoio dos seus ministros que ontem já foram sendo informados sobre o conteúdo do acordo.
Um dos pontos críticos que promete forte polémica é a fronteira com a Irlanda. Do lado europeu sempre se insistiu que as ‘duas’ Irlandas não viessem a ter barreiras físicas a separá-las. É esta solução que o draft pressupõe mas que irá, certamente, levantar forte contestação no Reino Unido, a começar na bancada parlamentar do Partido Conservador.
Este é apenas um pequeno passo, importante e surpreendente, mas apenas um pequeno passo. O Financial Times explica como as coisas se poderão desenrolar a partir de agora. O Público mostra o que está em jogo em 6 perguntas e respostas e, na análise, Teresa de Sousa avisa que May enfrenta o combate da sua vida em Westminster. No Expresso, o Pedro Cordeirolembra que há acordo mas o caminho é longo. Já a edição europeia do Politico compila o que está em causa nos 11 países da União Europeia que irão determinar o acordo.
A citação dos Led Zepellin no título deste Expresso Curtoserve apenas para assinalar que a data limite para a saída do Reino Unido da União Europeia está cada vez mais perto e que, ao contrário do alguns ainda pareciam acreditar, parece que vai mesmo acontecer.
OUTRAS NOTÍCIAS
Cá dentro
O ex-presidente do Sporting, Bruno de Carvalho, e Nuno ‘Mustafa’ Mendes, líder da Juve Leo, ainda não foram ouvidos pelo juiz de instrução. Estão detidos deste domingo mas as suas audições, agendadas para ontem, foram adiadas devido à grevedos funcionários judiciais. Irão ser retomadas hoje. Quem não conhece Mustafa ou quer saber mais sobre como chegou à liderança da claque do Sporting, leia o perfil do Público. Bruno de Carvalho que, a somar aos problemas que tem neste momento com a justiça onde está indiciado por mais de 50 crimes, vai ter a sua expulsão de sócio votada a 15 de dezembro.
Numa altura de mudanças no comando da equipa do Sporting e de dúvidas sobre a continuidade de Rui Vitória no Benfica, Jorge Jesus diz que não vai continuar na Arábia Sauditaquando terminar a temporada e irá regressar a Portugal. Jesus que, acredita o Ministério Público, terá provas do envolvimento de Bruno de Carvalho no ataque a Alcochete. O Correio da Manhãescreve hoje que o então presidente do Sporting despediu o treinador mas marcou treino em Alcochete para a hora do ataque.
O debate do Orçamento do Estado na especialidadecontinua e ontem foi conhecido o parecer do Conselho das Finanças Públicas que Teodora Cardoso, a sua presidente, vai apresentar amanhã no Parlamento. Entre outras coisas, o CFP avisa que o ajustamento estrutural (a variação do défice sem considerar medidas extraordinárias e os efeitos do crescimento da economia) é insuficiente para cumprir as regras europeias e que o Governo baseia grande parte do esforço de redução do défice para 0,2% no PIB, descida dos juros e dividendos do Banco de Portugal e Caixa Geral de Depósitos. Ficámos também a saber, como escreveu a Sónia Lourenço no Expresso Diário de ontem, que mesmo depois do fim dos cortes, o Estado ainda gasta menos com salários dos funcionários do que antes da troika e que, em percentagem do PIB, o valor é mesmo o mais baixo desde pelo menos 1995.
A tensão laboral no Porto de Setúbal pode afetar as exportações da Autoeuropa. O tema faz manchete no Públicode hoje que revela que a fábrica da Wolkswagen de Palmela tem já 6000 carros à espera de embarcar. Refere o jornal que “há já uma semana que não há qualquer movimento de contentores no Porto de Setúbal, nem há operações no terminal usado pela construtora automóvel para expedir veículos para o mercado de destino”. O tema merece também destaque nas primeiras páginas do Jornal de Notícias e Diário de Notícias.
Os proprietários que coloquem casas para arrendamento ou alojamento local vão pagar mais impostos. Escreve o Negócios e também o Jornal de Notícias que o Fisco irá anular o benefício fiscalem Imposto
Municipal sobre Transações Onerosas de Imóveis a quem
usar a sua casa para um destes fins nos seis anos seguintes à compra.
Ainda sobre o mercado imobiliário, ficamos ontem a saber que o crédito à habitação abrandou com as novas regras do Banco de Portugal. E, se puder, espreite a infografia do Expresso com as zonas de Lisboa onde há mais casas devolutas ou em mau estado.
Entraram ontem em vigor as novas regras de pagamentos que, entre outras coisas, obrigam os bancos a partilhar informação dos clientes com terceiros
E já que falamos de pagamentos, a EDP cobrou duas vezes a mesma conta a dezenas de milhares de clientes devido a um erro de comunicação com os bancos, revelou o Jornal de Negócios. A empresa garante que a situação foi corrigida no próprio dia.
O juiz de instrução da Operação Marquês, Ivo Rosa, está com proteção policial reforçada desde terça-feira. Passa a ter, em permanência, dois elementos do Corpo de Segurança Pessoal da PSP por perto.
O petróleo está em queda nos mercados internacionais e, com isso, arrastou as acções da Galp que caíram mais de 5% em bolsa ontem.
A polémica sobre as touradas continua. Há 44 câmaras contra a proposta de subida da taxa de IVA, a maior parte autarquias do PS.
Os patrões voltaram a recusar subidas do salário mínimo acima de 600 euros, depois de Vieira da Silva ter dito que este é um ponto de partida, numa altura em que se ficou a saber que há menos trabalhadores a receber este valor.
Não perca também mais um episódio da Comissão Política, o podcast de política do Expresso, com a participação do dirigente do Bloco de Esquerda, José Manuel Pureza, onde além da convenção do Bloco de Esquerda é debatido o caso da password de José Silvano do PSD.
Manchetes dos jornais: ”Tensão no Porto de Setúbal trava exportações da Autoeuropa” (Público); “Imposto duplica para quem arrenda casas e quartos”(JN); “Bruno força Jesus para emboscada” (Correio da Manhã); “Há sindicatos da PSP com mais dirigentes que associados”(i); “Quem arrendar quartos perde desconto no IMT” (Jornal de Negócios); “Bruno de Carvalho: «Eles não são amigos. Eles estão aqui para me deter»”(Record); “As sombras de Bruno”(A Bola); “Como a batota russa nos tramou”(Jogo)
Lá fora
O braço de ferro entre Roma e Bruxelas continua. No final do prazo dado pela Comissão Europeia, a resposta do governo italiano não saiu muito da versão original. A meta de défice mantém-se em 2,4%, muito longe dos 0,8% pretendidos pela Comissão. Não é possível antever o que poderá acontecer a partir de agora, até porque não houve nunca um braço de ferro semelhante na zona euro. Até o Fundo Monetário Internacional (FMI), visto com um durão nestas questões, está mais brando em relação às metas italianas, como contava ontem o Jorge Nascimento Rodrigues no Expresso Diário.
A CNN anunciou que vai processar Donald Trump e quer regresso do jornalista Jim Acosta à Casa Branca depois de ter perdido a sua acreditação. Já que falamos sobre Trump, sabe o que aconteceu com o choque fiscal de Trump? Confira aqui. Ainda sobre o presidente americano, Trump continua a troca de argumentos com Macron e ontem disse que sem os EUA os franceses falavam alemão.
Para quem, como eu cresceu, com a Marvel e com as histórias dos muitos e extraordinários heróis que saíram da mente de Stan Lee, a sua morte é uma enorme perda. Já muito foi escrito e dito sobre o homem que criou super-heróis míticos como o Homem-Aranha, os X-Men ou Hulk. Mas vale a pena ouvi-lo, de viva voz, a falar sobre a sua vida, o seu trabalho e a forma como foi criando algumas das suas personagens.
FRASES
“A pulsação não sobe. Eu estive na guerra em missões muito exigentes, mas o coração bate com mais força. A emoção de saber que contribuí para salvar aquelas pessoas é dos maiores orgulhos da minha vida”, Tenente-coronel Monteiro Silva, Piloto de um dos F16 que escoltou avião da Air Astana até Beja em declarações ao Observador
“Emmanuel Macron sugeriu a criação do seu próprio exército para proteger a Europa dos EUA, da China e da Rússia. Mas na I e na II Guerras Mundiais [a culpada] foi a Alemanha – como é que isso correu para os franceses? Estavam a começar a aprender alemão em Paris antes de os EUA terem aparecido”, Donald Trump,Presidente dos EUA
O QUE ANDO A LER (E A VER)
O debate sobre as fake news está na ordem do dia. Seja porque Donald Trump dispara tweets sucessivos sobre elas ou porque, quase paradoxalmente, é um dos seus recordistas – veja-se a contabilidade que o Washington Post fez sobre os quase dois anos do seu mandado na Casa Branca. Seja porque, também em Portugal, há fábricas de notícias falsas, como revelou recentemente o Diário de Notícias.
“Operation Infektion” é uma investigação do jornal americano The New York Times sobre uma das notícias falsas mais antigas e mais famosas de sempre: a história de que o vírus da Sida nasceu num laboratório dos EUA com objetivo de matar homossexuais, minorias e afetar países hostis aos EUA, entre vários outros objetivos maquiavélicos.
O longo e imperdível trabalho do Times reconstrói o percurso desde que a primeira notícia surgiu na Índia a meio da década de 80 até se espalhar pelo mundo. E apresenta, pela primeira vez, os operacionais dos serviços secretos soviéticos que estiveram por detrás da operação.
Para se manter sempre informado, sem fake news, continue connosco no Expresso Online e confira às 18 horas os principais temas do dia no Expresso Diário. Se quiser acompanhar as últimas do desporto, da música ou ideias para melhorar o seu estilo de vida espreite a Tribuna, a Blitz e a Vida Extra. Tenha uma excelente quarta-feira.
Cá dentro
O ex-presidente do Sporting, Bruno de Carvalho, e Nuno ‘Mustafa’ Mendes, líder da Juve Leo, ainda não foram ouvidos pelo juiz de instrução. Estão detidos deste domingo mas as suas audições, agendadas para ontem, foram adiadas devido à grevedos funcionários judiciais. Irão ser retomadas hoje. Quem não conhece Mustafa ou quer saber mais sobre como chegou à liderança da claque do Sporting, leia o perfil do Público. Bruno de Carvalho que, a somar aos problemas que tem neste momento com a justiça onde está indiciado por mais de 50 crimes, vai ter a sua expulsão de sócio votada a 15 de dezembro.
Numa altura de mudanças no comando da equipa do Sporting e de dúvidas sobre a continuidade de Rui Vitória no Benfica, Jorge Jesus diz que não vai continuar na Arábia Sauditaquando terminar a temporada e irá regressar a Portugal. Jesus que, acredita o Ministério Público, terá provas do envolvimento de Bruno de Carvalho no ataque a Alcochete. O Correio da Manhãescreve hoje que o então presidente do Sporting despediu o treinador mas marcou treino em Alcochete para a hora do ataque.
O debate do Orçamento do Estado na especialidadecontinua e ontem foi conhecido o parecer do Conselho das Finanças Públicas que Teodora Cardoso, a sua presidente, vai apresentar amanhã no Parlamento. Entre outras coisas, o CFP avisa que o ajustamento estrutural (a variação do défice sem considerar medidas extraordinárias e os efeitos do crescimento da economia) é insuficiente para cumprir as regras europeias e que o Governo baseia grande parte do esforço de redução do défice para 0,2% no PIB, descida dos juros e dividendos do Banco de Portugal e Caixa Geral de Depósitos. Ficámos também a saber, como escreveu a Sónia Lourenço no Expresso Diário de ontem, que mesmo depois do fim dos cortes, o Estado ainda gasta menos com salários dos funcionários do que antes da troika e que, em percentagem do PIB, o valor é mesmo o mais baixo desde pelo menos 1995.
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Lá fora
O braço de ferro entre Roma e Bruxelas continua. No final do prazo dado pela Comissão Europeia, a resposta do governo italiano não saiu muito da versão original. A meta de défice mantém-se em 2,4%, muito longe dos 0,8% pretendidos pela Comissão. Não é possível antever o que poderá acontecer a partir de agora, até porque não houve nunca um braço de ferro semelhante na zona euro. Até o Fundo Monetário Internacional (FMI), visto com um durão nestas questões, está mais brando em relação às metas italianas, como contava ontem o Jorge Nascimento Rodrigues no Expresso Diário.
A CNN anunciou que vai processar Donald Trump e quer regresso do jornalista Jim Acosta à Casa Branca depois de ter perdido a sua acreditação. Já que falamos sobre Trump, sabe o que aconteceu com o choque fiscal de Trump? Confira aqui. Ainda sobre o presidente americano, Trump continua a troca de argumentos com Macron e ontem disse que sem os EUA os franceses falavam alemão.
Para quem, como eu cresceu, com a Marvel e com as histórias dos muitos e extraordinários heróis que saíram da mente de Stan Lee, a sua morte é uma enorme perda. Já muito foi escrito e dito sobre o homem que criou super-heróis míticos como o Homem-Aranha, os X-Men ou Hulk. Mas vale a pena ouvi-lo, de viva voz, a falar sobre a sua vida, o seu trabalho e a forma como foi criando algumas das suas personagens.
FRASES
“A pulsação não sobe. Eu estive na guerra em missões muito exigentes, mas o coração bate com mais força. A emoção de saber que contribuí para salvar aquelas pessoas é dos maiores orgulhos da minha vida”, Tenente-coronel Monteiro Silva, Piloto de um dos F16 que escoltou avião da Air Astana até Beja em declarações ao Observador
“Emmanuel Macron sugeriu a criação do seu próprio exército para proteger a Europa dos EUA, da China e da Rússia. Mas na I e na II Guerras Mundiais [a culpada] foi a Alemanha – como é que isso correu para os franceses? Estavam a começar a aprender alemão em Paris antes de os EUA terem aparecido”, Donald Trump,Presidente dos EUA
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O debate sobre as fake news está na ordem do dia. Seja porque Donald Trump dispara tweets sucessivos sobre elas ou porque, quase paradoxalmente, é um dos seus recordistas – veja-se a contabilidade que o Washington Post fez sobre os quase dois anos do seu mandado na Casa Branca. Seja porque, também em Portugal, há fábricas de notícias falsas, como revelou recentemente o Diário de Notícias.
“Operation Infektion” é uma investigação do jornal americano The New York Times sobre uma das notícias falsas mais antigas e mais famosas de sempre: a história de que o vírus da Sida nasceu num laboratório dos EUA com objetivo de matar homossexuais, minorias e afetar países hostis aos EUA, entre vários outros objetivos maquiavélicos.
O longo e imperdível trabalho do Times reconstrói o percurso desde que a primeira notícia surgiu na Índia a meio da década de 80 até se espalhar pelo mundo. E apresenta, pela primeira vez, os operacionais dos serviços secretos soviéticos que estiveram por detrás da operação.
Para se manter sempre informado, sem fake news, continue connosco no Expresso Online e confira às 18 horas os principais temas do dia no Expresso Diário. Se quiser acompanhar as últimas do desporto, da música ou ideias para melhorar o seu estilo de vida espreite a Tribuna, a Blitz e a Vida Extra. Tenha uma excelente quarta-feira.
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