Bom dia para todos e em especial
para os professores. Novo ano, vida nova. Será assim para todos ou só para os
professores? É que eles andaram por meses e meses, por anos, a serem fintados
pelos governos. O de Passos/Portas/Cavaco e depois neste governo de Costa. Vem
o pai natal de Belém e dá sinal de que o governo tem de arrepiar caminho e que
lei é lei, dura, mas lei. É aquilo que representa o Orçamento. O governo tem de
negociar com os professores sobre o tempo que queria atirar para o caixote do
lixo… O resto todos vós sabeis. Nem é preciso ser “sabão” para ter a certeza
absoluta de que Marcelo, o PR, ia reagir assim e devolver a “batata quente” dos
professores ao governo, não a aceitando.
É disso que também trata o Curto que
publicamos a seguir. Não sem antes lembrar que o Expresso é da tal Impresa do
tio Balsemão e que o Curto hoje vem com as laudas assinadas pelo Martim Silva,
lá daquele burgo avançado nos odores de colónias e perfumes de qualidade
exigente nos euros dispendidos. Alguns foram oferta de natal. Se telefonarem lá
para o Expresso até podem experimentar os odores finaços e carotes que se
conseguem via telemóvel, nos fixos e até pela internete. Odores de final de
ano, porque gente fina é outra coisa.
Que os professores portugueses
estão bem pagos e até mais que em alguns países da UE. Comentário saído da UE há
meses… Será verdade? Pesquisemos, por via das dúvidas. Certo é que o governo
falhou redondamente, foi desonesto. E agora como vai ser? Mantém-se fora da lei
e teima na desonestidade? Aquele ministro dito da Educação… Não lembro o nome… Euroimbecil? Ah, não é isso, mas devo estar perto.
Educação? Ora, a escola (depósitos)
atual é uma treta terrível. E aqueles cérebros estão a moldar o quê? Uns quantos monstros de canudo e os restantes para o mercado esclavagista? Tudo isso para esta “nova” sociedade da “nova” ordem global? Pois. Decerto que é isso. Até quando? Para sempre? Oooh, não esqueçam que essa coisa de "para sempre" não bate certo, não existe!
Bom natal e novo ano burguês,
camaradas!
- Isto dito com um sorriso é
outra coisa. Muito mais assertivo (mé-mé). Pois. (MM | PG)
Bom dia este é o seu Expresso
Curto
2A9M18D ou 9A4M2D? Confusão volta
aos professores (com Marcelo à mistura)
Martim Silva | Expresso
Bom dia,
Nada se passava na aldeia gaulesa escondida junto à costa do Atlântico. Os coletes amarelos não chegaram, o Sporting voltou a derrapar, o Natal veio, o país vivia tranquilamente à espera do Ano Novo, entre rabanadas, bolo rei e resoluções para 2019. Eis senão quando, saído do seu descanso, Marcelo Rebelo de Sousa decide agitar as águas e devolver (é um eufemismo para vetar) o diploma do Governo que decidia, no caso dos professores, contabilizar apenas dois anos de congelamento das carreiras para efeitos de progressão na carreira.
Na véspera António Costa dirigiu-se aos portugueses com a sua mensagem de Natal. A 26 de Dezembro foi a vez do Presidente da República enviar o seu postal de Natal para o Executivo socialista. É o que se pode chamar um postal de poucos amigos.
Nada se passava na aldeia gaulesa escondida junto à costa do Atlântico. Os coletes amarelos não chegaram, o Sporting voltou a derrapar, o Natal veio, o país vivia tranquilamente à espera do Ano Novo, entre rabanadas, bolo rei e resoluções para 2019. Eis senão quando, saído do seu descanso, Marcelo Rebelo de Sousa decide agitar as águas e devolver (é um eufemismo para vetar) o diploma do Governo que decidia, no caso dos professores, contabilizar apenas dois anos de congelamento das carreiras para efeitos de progressão na carreira.
Na véspera António Costa dirigiu-se aos portugueses com a sua mensagem de Natal. A 26 de Dezembro foi a vez do Presidente da República enviar o seu postal de Natal para o Executivo socialista. É o que se pode chamar um postal de poucos amigos.
E pronto, já temos assunto
político para os tempos mais próximos. E, claro está, temos tema para abrir esta
newsletter matinal. Cheia de cafeína.
2A9M18D ou 9A4M2D?
Entre o que o Governo dava e o que os professores exigem está a questão.
2A9M18D ou 9A4M2D?
Entre o que o Governo dava e o que os professores exigem está a questão.
Ontem,
ao final do dia, Marcelo Rebelo de Sousa anunciou a devolução ao Governo,
sem promulgação, do decreto que permitia aos professores a contabilização de
dois anos, nove meses e 18 dias (2A9M18D) do tempo de carreira que tinha
sido congelado na última década. Para o chefe do Estado, este decreto colidia
directamente com a norma aprovada no Orçamento do Estado para 2019, que
estipula que as partes devem voltar a sentar-se à mesa para negociar.
Num tom vitorioso, Mário Nogueira, o líder da Fenprof, veio considerar adequada a decisão do Presidente da República. E anunciar que já para a semana, dia 3 de Janeiro, os professores vão bater à porta do Ministério para voltar a negociar a contabilização do tempo de serviço congelado. Também João Dias da Silva e a FNE vieram congratular-se com a decisão ontem conhecida.
Já o Governo, começou por afirmar que com esta decisão de Marcelo os professores ficam desde logo impedidos de começar a ver contabilizados já em janeiro os dois anos, nove meses e 18 dias que o Executivo tinha aceite. O Executivo deixou entretanto escapar que está disponível para voltar a sentar-se à mesa com os sindicatos.
Aqui tem seis perguntas e seis respostas para perceber o assunto.
Com o diploma que reconhecia
parte do tempo vetado, agora volta-se à estaca zero. A questão é perceber
se entre o tudo que exigem os professores (nove anos, quatro meses e dois dias
- 9A4M2D) e o nada, que é a situação agora criada, se vai conseguir
finalmente chegar a um entendimento.
Os dados estão lançados.
Ainda neste espaço de destaques da newsletter, quero aqui trazer um tema totalmente diferente:
Há anos e anos, há séculos mesmo, que os homens são discriminados face às mulheres. Não têm os melhores lugares na sociedade, não ascendem a cargos de topo, não lideram as maiores empresas e organizações. Há excepções, claro. E são muitas. Mas não deixam de ser excepções. Há que fazer algo para alterar este estado de coisas que a todos envergonha.
Ainda neste espaço de destaques da newsletter, quero aqui trazer um tema totalmente diferente:
Há anos e anos, há séculos mesmo, que os homens são discriminados face às mulheres. Não têm os melhores lugares na sociedade, não ascendem a cargos de topo, não lideram as maiores empresas e organizações. Há excepções, claro. E são muitas. Mas não deixam de ser excepções. Há que fazer algo para alterar este estado de coisas que a todos envergonha.
Este parágrafo anterior parece estúpido, não parece? Não faz mesmo qualquer sentido. Pois, é verdade, mas também esta notícia AQUI não devia fazer qualquer sentido no Planeta Terra, no ano de 2018. Mas, infelizmente, ainda faz. O título é “Serão precisos 202 anos para haver igualdade salarial”. Shame on us.
Outras notícias,
Cá dentro,
O Tribunal Constitucional rejeitou o recurso de Duarte Lima, que agora deverá mesmo ter de cumprir a pena de seis anos de prisão a que foi condenado no âmbito do caso Homeland.
O Ministério Público e o juiz de instrução decidiram esconder o processo do BES.
Aqui ainda pode ler uma análise mais esmiuçada da mensagem de Natal de António Costa aos portugueses, pela pena do João Silvestre, editor de Economia do Expresso.
A operação de Natal da GNR registou 15 mortos nas estradasportuguesas.
No Expresso Diário falamos da personagem chave que liga os casos de Tancos e do roubo das armas Glock da PSP. Eis a‘fechadura’ para se perceber a história.
Ainda no Expresso Diário, quero destacar a versão completa do texto que publicámos na edição semanal do último sábado, e em que se conta como Salvador Malheiro está a montar redes de WhatsApp no PSD pelo país, de forma a disseminar a mensagem do chefe do partido.
Aos 93 anos, morreu esta quarta-feira a atriz portuguesa Manuela Cassola.
Há provavelmente muitas notícias citadas hoje aqui que são mais importantes. Para Portugal, para o mundo, para o presente e para o futuro. Mas dificilmente haverá outra com maior capacidade de captar o interesse do leitor. Aqui pode ficar a saber quais são as pontes, feriados e fins de semana prolongados em 2019.
Em altura de balanços e listas e afins, aqui ficam algumas das melhores sugestões de Dicas de Poupança do ano que agora termina.
Cá dentro,
O Tribunal Constitucional rejeitou o recurso de Duarte Lima, que agora deverá mesmo ter de cumprir a pena de seis anos de prisão a que foi condenado no âmbito do caso Homeland.
O Ministério Público e o juiz de instrução decidiram esconder o processo do BES.
Aqui ainda pode ler uma análise mais esmiuçada da mensagem de Natal de António Costa aos portugueses, pela pena do João Silvestre, editor de Economia do Expresso.
A operação de Natal da GNR registou 15 mortos nas estradasportuguesas.
No Expresso Diário falamos da personagem chave que liga os casos de Tancos e do roubo das armas Glock da PSP. Eis a‘fechadura’ para se perceber a história.
Ainda no Expresso Diário, quero destacar a versão completa do texto que publicámos na edição semanal do último sábado, e em que se conta como Salvador Malheiro está a montar redes de WhatsApp no PSD pelo país, de forma a disseminar a mensagem do chefe do partido.
Aos 93 anos, morreu esta quarta-feira a atriz portuguesa Manuela Cassola.
Há provavelmente muitas notícias citadas hoje aqui que são mais importantes. Para Portugal, para o mundo, para o presente e para o futuro. Mas dificilmente haverá outra com maior capacidade de captar o interesse do leitor. Aqui pode ficar a saber quais são as pontes, feriados e fins de semana prolongados em 2019.
Em altura de balanços e listas e afins, aqui ficam algumas das melhores sugestões de Dicas de Poupança do ano que agora termina.
Depois de há uns meses ter terminado com a sua edição diária em papel, passando a ser impresso apenas ao domingo, agora o Diário de Notícias, dirigido por Ferreira Fernandes, anunciouque vai passar a ter a sua edição semanal em papel ao sábado. Para nós aqui no Expresso nada como desejar boa sorte à concorrência, que é sempre muito bem vinda.
Lá fora,
A Rússia está pronta para lançar um novo míssil nuclear supersónico. O anúncio foi feito por Vladimir Putin.
Depois de ter anunciado a retirada das tropas norte-americanas da Síria, o presidente dos EUA, Donald Trump, fez uma visita supresa às tropas do país estacionadas no Iraque. Na sua primeira visita a militares que estão em zonas problemáticas, Trump garantiu que os EUA vão manter-se no Iraque.
Na política interna norte-americana, o shutdown é o assunto do momento.
Depois da morte de uma segunda criança da Guatemalaque se encontrava à guarda dos serviços de controlo fronteiriço dos Estados Unidos, as autoridades norte-americanas anunciarama realização de testes médicos aos menores que estão sob custódia das autoridades.
Em Espanha, e pela primeira vez em 36 anos, o PSOE vai ficar fora do poder na Andaluzia, graças ao acordo entre o PP e o Ciudadanos.
Há países que parecem eternamente adiados. É o caso da República Democrática do Congo, liderada por Kabila. A Cristina Peres escreve sobre este gigante país africano e a sua mais que conturbada situação política.
O governo regional da Sicília anunciou que vai declarar o estado de calamidade, depois do sismo que abalou a região.
O Japão retirou-se do acordo internacional de protecção das baleias e anunciou a intenção de voltar a caçar estes mamíferos para fins comerciais já a partir do próximo ano.
Há sete anos, o jovem tunisino Mohamed Bouazizi imolava-se pelo fogo em Tunes e dava início à Primavera Árabe. Desta vez, noutra cidade do país, um jornalista (Abderrazk Zorgui) fez o mesmo, pondo termos à vida e dando novamente início a protestos populares e a confrontos com a polícia.
Bono e outras figuras da música irlandesa juntaram-se para um concerto de Natal de apoio aos sem abrigo de Dublin.
1.600 quilómetros. 54 dias. Com skis nos pés. Assim se fez a primeira travessia da Antártida sem assistência e em versão solitária. O herói (o doido?) chama-se Colin O’Brady.
Depois de 40 minutos soterrado por uma avalanche nos Alpes franceses, uma criança foi resgatada com vida.
O Príncipe Carlos revelou ser grande fã da música de Leonard Cohen.
E como o futuro nem sempre é propriamente radioso, a Alexadeixou de funcionar no Natal.
Aqui na Tribuna fala-se de Boxing Day, ontem em Inglaterra, mas também de Cristiano Ronaldo.
LISTAS DO ANO (E PREVISÕES PARA 2019)
(Neste espaço normalmente surge no Expresso Curto a escolha das manchetes dos jornais do dia. Ou, por exemplo, algumas das melhores frases surgidas na nossa imprensa. Permitam-se este ligeiro entorse e apresentar aqui algumas das melhores listas de melhores do ano, e já com antevisões de 2019. Sim, eu sou doido por listas).
O FT diz o que aconteceu de bom e de mau nos mercados de Wall Street.
O mesmo jornal apresenta uma seleção das suas melhores reportagens publicadas nestes doze meses.
A Visão olha para os melhores restaurantes que abriram em Lisboa e no Porto.
Também no Expresso olhámos, por exemplo, para o melhor do ano em televisão, na música, no cinema e nos livros.
Ainda em matéria de livros, esta é a seleção da Atlantic.
O Guardian apresenta uma selecção dos filmes mais aguardados de 2019.
E a Visão que hoje chega às bancas fala de 2019 como o ano dos "previstos imprevisíveis"
E o New York Times sugere como viver melhor, trabalhar melhore ter melhores relações em 2019,
O QUE ANDO A LER
A quadra natalícia é propícia a iniciar leituras. Troca de prendas, etc, etc, etc. Não foi exactamente o caso, mas na véspera de Natal chegou-me às mãos “A Queda de Salazar – o princípio do fim da ditadura”. Editado pela Tinta da China, tem como marca de água de qualidade as décadas de jornalismo que os seus três autores (José Pedro Castanheira, António Caeiro e Natal Vaz) têm no currículo.
Tal como o título indica, a obra centra-se na queda que nos finais de 60 do século passado Salazar deu no Estoril e que levaria à substituição do ditador à frente do Estado Novo, e a sua posterior morte. O livro alia a investigação jornalística no que ela tem de melhor - precisa, meticulosa, profunda - com a arte narrativa que consegue agarrar o leitor página a página, parágrafo a parágrafo. Não espanta por isso que mesmo com a consoada pelo meio, rapidamente tenha devorado as primeiras 100 páginas com gosto.
Aqui fica a minha empenhada
sugestão de leitura.
Tenha um grande dia. Nós vamos andar por aqui.
Tenha um grande dia. Nós vamos andar por aqui.
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