sábado, 1 de dezembro de 2018

SIDA: Cabo Verde elimina transmissão de mãe para filho


Cabo Verde está a preparar-se para ser certificado como um país que conseguiu anular a transmissão vertical do vírus (passada da mãe para o filho, durante o período da gestação (intra-uterino), no parto (trabalho de parto ou no parto propriamente dito) ou pelo aleitamento materno), mas ainda há um longo caminho a percorrer disse, este sábado, o ministro da Saúde e da Segurança Social, Arlindo do Rosário, no discurso do Dia Mundial de Luta Contra a Sida

Segundo o governante, citado pela Inforpress, apesar da taxa de prevalência do VIH-Sida ser ainda relativamente baixa, 0,8 por cento (%), e muito já se ter feito em relação à transmissão vertical, as autoridades não podem ficar “reconfortados com esses ganhos”.

“Ainda há um conjunto de desafios e um longo caminho a ser percorrido, para diminuirmos a prevalência, para aumentarmos a cobertura em termos de tratamento, para conseguirmos aumentar a redução da carga viral daqueles que estão a fazer tratamento”, sublinhou.

Sobre os constrangimentos, o ministro disse que um dos problemas é o baixo financiamento. Segundo Arlindo do Rosário, apesar do apoio da Organização Mundial da Saúde e do Fundo Global há ainda a necessidade de contar com mais financiamento interno.

Os dados apresentados pela representante do secretariado executivo do Comité de Coordenação do Combate à Sida (CCS/Sida), Maria Celina Ferreira, mostraram que, em média, Cabo Verde regista 300 novos casos diagnosticados anualmente nas estruturas públicas de saúde e nas estruturas da sociedade civil.

Cabo Verde, revelou, tem em seguimento nos serviços de saúde cerca de 2.600 pessoas e 78% já têm acesso ao tratamento antirretroviral.

Inforpress | em Expresso das Ilhas

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