Cabo Verde está a preparar-se
para ser certificado como um país que conseguiu anular a transmissão vertical
do vírus (passada da mãe para o filho, durante o período da gestação
(intra-uterino), no parto (trabalho de parto ou no parto propriamente dito) ou
pelo aleitamento materno), mas ainda há um longo caminho a percorrer disse,
este sábado, o ministro da Saúde e da Segurança Social, Arlindo do Rosário, no
discurso do Dia Mundial de Luta Contra a Sida
Segundo o governante, citado pela
Inforpress, apesar da taxa de prevalência do VIH-Sida ser ainda relativamente
baixa, 0,8 por cento (%), e muito já se ter feito em relação à transmissão
vertical, as autoridades não podem ficar “reconfortados com esses ganhos”.
“Ainda há um conjunto de desafios
e um longo caminho a ser percorrido, para diminuirmos a prevalência, para
aumentarmos a cobertura em termos de tratamento, para conseguirmos aumentar a
redução da carga viral daqueles que estão a fazer tratamento”, sublinhou.
Sobre os constrangimentos, o
ministro disse que um dos problemas é o baixo financiamento. Segundo Arlindo do
Rosário, apesar do apoio da Organização Mundial da Saúde e do Fundo Global há
ainda a necessidade de contar com mais financiamento interno.
Os dados apresentados pela
representante do secretariado executivo do Comité de Coordenação do Combate à
Sida (CCS/Sida), Maria Celina Ferreira, mostraram que, em média, Cabo Verde
regista 300 novos casos diagnosticados anualmente nas estruturas públicas de saúde
e nas estruturas da sociedade civil.
Cabo Verde, revelou, tem em
seguimento nos serviços de saúde cerca de 2.600 pessoas e 78% já têm acesso ao
tratamento antirretroviral.
Inforpress | em Expresso das
Ilhas
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