CIP denuncia o que considera de
actos de intimidação levadas a cabo pela polícia alegadamente por causa da sua
campanha visando o não pagamento das dívidas ocultas. Em conferência de
imprensa, a organização negou qualquer intenção de incitar perturbação da ordem
pública.
O centro de integridade pública diz estar preocupado com a atuação da polícia que na sua ótica consubstancia actos de intimidação. Segundo Fátima Mimbirre daquela organização na manhã desta segunda-feira agentes da Polícia uniformizados e à paisana colocaram-se nas extremidades da Rua Fernão de Melo e Castro, onde se situa o CIP e foram interpelando todas as pessoas que saiam da sua instituição com o objectivo de confiscar-lhes as camisetes que o cip está a distribuir na sua campanha contra as dívidas ocultas.
O centro de integridade pública diz estar preocupado com a atuação da polícia que na sua ótica consubstancia actos de intimidação. Segundo Fátima Mimbirre daquela organização na manhã desta segunda-feira agentes da Polícia uniformizados e à paisana colocaram-se nas extremidades da Rua Fernão de Melo e Castro, onde se situa o CIP e foram interpelando todas as pessoas que saiam da sua instituição com o objectivo de confiscar-lhes as camisetes que o cip está a distribuir na sua campanha contra as dívidas ocultas.
“Esta manhã quando chegamos
encontramos o escritório cercado de certa forma” Disse a pesquisadora do CIP
referindo-se a inusitada presença da polícia no local”.
O Centro de Integridade Pública
diz que a sua campanha denominada “eu não pago dívidas ocultas” e que consiste
na distribuição de camisetes timbradas com o slogan da mesma, não tem fins
políticos ou de instigar manifestações populares ou que ponham em causa a ordem
e a tranquilidade pública.
“é uma manifestação pacífica que
é de elevar a voz dos Moçambicanos a repudiarem o pagamento de dívidas que nós
consideramos ilegais, injustas e imorais e que nós consideramos sobretudo
criminosas “acrescentou.
Por isso, esclarece o cip, esta
campanha será pacífica e ordeira visando também das espaço a sociedade civil
para manifestar a sua indignação.
“Nós temos direito de nos indignarmos quando as coisas são feitas de forma ilegal” sublinhou Baltazar Fael também da CIP.
Posição idêntica foi também
defendida por Borges Nhamire também pesquisador do cip para quem a acusação dos
americanos contra o antigo ministro das finanças demonstra que estas dívidas
para além de ilegais são corruptas.
“A ideia de contração destas
dívidas não partiu do estado moçambicano, não partiu do governo, que veio de
fora. Foi dito aos dirigentes moçambicanos, contratem dívida para proteger a
vossa costa e a resposta que deram foi: quanto é que vamos ganhar? E pediram 50
milhões de galinhas para as capoeiras deles“, disse Nhamire.
Edson Cortez, o director do CIP
disse na ocasião que o centro de integridade pública pretende alargar esta
campanha a escala nacional e entre as acções a realizar constar a interpelação
da bancada do Partido Frelimo na Assembleia da República que aprovou a lei que
transforma estas dívidas em soberanas.
“Explicar que eles têm uma
oportunidade única de voltar atrás e revogar a lei que aprovaram” afirmou
aproveitando a oportunidade para convidar os membros do partido no poder que
não se identificam com a dívidas ocultas a juntar-se a campanha.
O fim da campanha, segundo a CIP,
é que os cidadãos não paguem o que não devem.
O País
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