domingo, 10 de fevereiro de 2019

Portugal | Carlos Costa: No pior pano cai a pior nódoa

O governador do Banco de Portugal, Carlos Costa - Tiago Petinga / Lusa
Pelo que é descrito e se sabe Carlos Costa está "forrado" de impunidade e não tem de se explicar - nem nos dar contas - dos créditos a "amigos da trapaça" que assinou de cruz quando era um dos administradores da Caixa Geral de Depósitos. Foi cumprida a adulteração do adágio: no pior pano cai a pior nódoa. Mas apesar da "nódoa" Carlos fica impune e caladinho e os portugueses pagam como de costume os desvarios das pandilhas do costume. Mintam ou não mintam nas informações que prestam é certo que a impunidade segue dentro de momentos, sempre, e para esses é que está reservada em exclusivo. Assim se depreende e clarificamos pelas notícias do dia que também destacamos em baixo com origem em AbrilAbril. (PG)

Carlos Costa não responde pelos créditos ruinosos a Berardo e Vale do Lobo

O actual governador do Banco de Portugal foi um dos administradores da CGD que deram aval aos créditos ruinosos de Berardo, Fino e Vale do Lobo mas escapa ao exame de idoneidade do supervisor. 

A revista Sábado teve acesso às actas da Caixa Geral de Depósitos (CGD) que comprovam que Carlos Costa, actual governador do Banco de Portugal, participou nas reuniões onde foram aprovados empréstimos de risco que resultaram em perdas avultadas para o banco público. Informação que o Banco de Portugal desmente num comunicado publicado hoje na sua página. 

Créditos avultados a Manuel Fino, Joe Berardo e Vale do Lobo são alguns dos que Carlos Costa, administrador da CGD no período que está sob investigação, terá deixado passar, apesar do incumprimento das regras de concessão de crédito. 

O Jornal Económico avança na edição desta sexta-feira que o exame de idoneidade a ex-gestores do banco público por parte do supervisor «exclui» o actual governador do Banco de Portugal.

Perante a notícia e depois de a Sábado questionar se Carlos Costa iria pedir escusa no processo de averiguações à gestão do banco público, o Banco de Portugal responde que o ex-administrador da Caixa pediu para não participar nas decisões sobre a auditoria realizada pela consultora EY ao período entre 2000 e 2015, «tendo o Conselho de Administração aceite este motivo de escusa». 

O económico revela ainda que estão a ser avaliados menos de dez dos 44 gestores que passaram pela CGD e que alguns ainda estão na banca.

AbrilAbril

É FARTAR VILANAGEM

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