De acordo com o ministro da saúde
são-tomense, desde 2014, foram registados, em média, mais 290 a 300 casos de malária
por ano. Ministro considera situação "preocupante".
Os casos de malária em São Tomé e Príncipe
aumentaram nos últimos quatro anos, registando-se três centenas de casos por
ano, disse aos jornalistas o ministro da saúde, Edgar Neves.
"Desde 2014, [a malária] tem
aumentado. Nós temos o trabalho feito, conhecemos os números e em média foi
aumentando 290 a
300 casos por ano", avançou Edgar Neves, frisando que "é importante
que as populações estejam informadas, porque só assim poderão também exercer o
seu papel. É importante não ocultar informação nenhuma sobre qualquer
patologia, mas também é muito importante não criar falsos alarmismos que não
conduzem a lado nenhum", defendeu.
O ministro da Saúde considera a
situação "preocupante", prometendo investimento do governo no combate
e prevenção da doença. "Nós somos um país eleito entre os dez destinos
turísticos do mundo e é extremamente importante que nos acautelemos",
disse.
Fim da cooperação com Taiwan
Em declarações à Lusa, fonte do
Ministério da Saúde afirmou que o aumento de casos acentuou-se após o fim da
cooperação do país com Taiwan. O número de casos começou a aumentar
"poucos dias depois de a missão médica de Taiwan ter deixado o país",
começou por afirmar a mesma fonte, explicando que "houve grande intervalo
entre a saída dos taiwaneses e entrada dos chineses nas campanhas que se vinha
fazendo de controlo da doença".
Agência Lusa | em Deutsche Welle
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