sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

Verdade vendida | "Pessoa desentendido e caluniado. 'Branqueá-lo?' Não! Entendê-lo!"


Teresa Rita Lopes, investigadora e profunda conhecedora da obra de Fernando Pessoa, explica porque Fernando Pessoa não é racista nem esclavagista, após uma polémica baseada em "inverdades".

Teresa Rita Lopes é uma das maiores conhecedoras da obra do poeta português. Doutorou-se em Paris com uma tese sobre Fernando Pessoa e grande parte da sua vida de investigação tem-lhe sido dedicada. Num artigo para o DN, a investigadora refuta com vários argumentos as acusações de que o poeta era racista e esclavagista, no seguimento de uma polémica que começou com a possibilidade de se dar o nome do poeta a um programa de intercâmbio académico entre os países da CPLP. Escolha que não reuniu o consenso de todos, designadamente em Angola. 


O jornal cabo-verdiano Expresso das Ilhas destacou a notícia das palavras de Luzia Moniz, proferidas na Assembleia da República em Lisboa, e questionou a posição das autoridades em Cabo Verde. Estava lançada uma polémica... sem razão de ser como esclarece Teresa Rita Lopes no artigo que se segue.

Diário de Notícias | Imagem: © Vítor Higgs


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Nota PG:
Sobre o tema consideramos que a importância de ter conhecimento dos argumentos da investigadora a que se refere o DN no artigo acima nada justifica que não o tivessem disposto em artigo aberto online permitindo que se compreendesse porque realmente Pessoa realmente não era escravocrata nem racista. Considerando a falta de acesso a tais argumentos defensores do bom caráter de Pessoa, que melhor nos possam elucidar, fica por provar que Pessoa afinal não era o que é afirmado anteriormente em artigo aberto, nem escravocrata, nem racista. Defender Pessoa a troco de euros não cabe em interesses economicistas. Aliás, assim nem o defendem convenientemente, nem a verdade que "vendem" merece crédito por se tornar desconhecida de muitos dos leitores do DN, não entendida. Por isso mesmo, para muitos, Pessoa continua e continuará a ser o tal do caráter "escravocrata e racista". No mínimo uma situação que mete dó mas que pode valer para o DN alguns euros. 

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