O Inquérito aos Orçamentos
Familiares (IOF 2019/20) arranca em Outubro próximo, e está orçado em cinco
milhões de dólares, metade do valor gasto no levantamento anterior.
Trata-se de uma actividade que
tem como objectivo principal, recolher informação respeitante as receitas e
despesas dos agregados familiares e outras características socioeconómicas. O
objectivo final é obter vários indicadores sobre as condições de vida dos
agregados familiares em Moçambique.
O IOF irá abranger um total de
13.560 agregados familiares, sendo 7.152 na zona urbana e 6.408 na zona rural,
numa amostra que foi desenhada para ser representativa a nível nacional,
provincial e áreas de residência urbano-rural, indica o Instituto Nacional de
Estatística (INE).
Espera-se igualmente que através
do IOF seja possível a disponibilização de base para a actualização da
estrutura e características de consumo dos agregados familiares, elementos
essenciais para o cálculo do Produto Interno Bruto (PIB).
Outros indicadores a serem
incorporados neste inquérito que leva um ano, serão a obtenção de informação
actualizada dos agregados familiares sobre habitação, posse de bens duráveis,
saúde, emprego, educação e turismo.
Integrado nos preparativos deste
levantamento, teve lugar esta segunda-feira, um seminário de auscultação aos
usuários, com a finalidade de recolher subsídios para enriquecer os
instrumentos que serão utilizados na recolha de dados.
Esta terça-feira, arranca uma
acção de formação dos inquiridores, que terão a missão de realizar o inquérito
piloto, durante o próximo mês de Julho. A recolha de dados do inquérito
principal está agendada para 21 de Outubro de 2019 à 20 de Outubro de 2020.
Refira-se que os últimos quatro
Inquéritos aos Orçamentos Familiares realizados entre 1996 e 2015 custaram
cerca de 21 milhões de dólares.
Edson Arante | O País
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