Eu sou, porque nós somos!
António
Jorge | Luanda
O que fiz até agora, foi ir
colocando o problema da corrupção dos livros escolares em Angola, nos seus
aspectos gerais, educacionais e político morais, para fazer despertar na
consciência das pessoas e instituições, um problema gravíssimo, que desde há
dez anos, se passa em Angola com toda a impunidade e sendo um problema de
grandes dimensões sociais e financeiras - NINGUÉM ATÉ HOJE VIU OU DEU POR ELA…
PORÉM EU JÁ POR DIVERSAS VEZES TORNEI PÚBLICO ESTE FACTO… e denunciei aos
Ministérios responsáveis… por várias vezes, ao Ministério da Educação e
Indústria.
Como é possível isto passar-se desde há 10 anos e nada se fazer em defesa das crianças e do país e ninguém se preocupar, nem questionar?
Com o devido respeito ao Estado
Angolano e às suas instituições... como já disse antes....Não posso nem devo
deixar de dizer... o que sei e conheço bem por dentro. Pelo que a partir de
amanhã, irei passar para a fase das provas documentais... UMA VERGONHA
NACIONAL… e que muito gostaria eu, de me não me ver obrigado a ter de fazer
isso.
Porque os interesses das
crianças angolanas e o respeito pela importância decisiva da educação a isso me
obrigam… bem como os pais - encarregados de educação, e os professores sem
condições para ensinar e por respeito pelos angolanos em geral… impelem-me a…
agir por ser um agente da educação em Angola, como editor, e cidadão do Mundo e
através do meu pequeno contributo, ajudar a reconstruir um novo projecto
educacional para Angola, com esta atitude solidária, a exemplo de outras que tive
no passado… e que passa por acabar com este estado imoral e lamentável do que
se passa na educação... para assim poder-mos ajudar e impor ao Estado Angolano,
a tomada de consciência moral, cívica e política, para agir e decidir dos novos
rumos na educação que Angola… as gerações do presente e do futuro assim
precisam e exigem!
António Jorge
Editor e Livreiro em Angola
Editor e Livreiro em Angola
Ubuntu
"Uma sociedade sustentada
pelos pilares do respeito e da solidariedade faz parte da essência de ubuntu,
filosofia africana que trata da importância das alianças e do relacionamento
das pessoas, umas com as outras. Na tentativa da tradução para o português,
ubuntu seria “humanidade para com os outros”. Uma pessoa com ubuntu tem
consciência de que é afetada quando seus semelhantes são diminuídos, oprimidos.
– De ubuntu, as pessoas devem saber que o mundo não é uma ilha: “Eu sou porque
nós somos”. Eu sou humano, e a natureza humana implica compaixão, partilha,
respeito, empatia.
Estudiosos costumam referir-se a ubuntu, como uma ética africana “antiga” que vem sendo usada “desde tempos imemoriais”.
- Texto também em Facebook - António Jorge
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