O bilionário George Soros é
acusado pelo representante da Guiné Equatorial na ONU de investir na
desestabilização do país para favorecer um possível golpe de Estado.
Por meio da ONG Amnistia
Internacional, financiada pela Open Society, Soros estaria trabalhando em prol
de interesses económicos como a exploração de recursos petrolíferos, florestais
e marítimos do país, denunciou o representante do país na ONU, conforme matéria
no site Expresso
das Ilhas.
“Querem impor um Presidente que
faça o que eles querem, para explorar os recursos como querem”, acusou o
diplomata comentando conflitos violentos que acontecem no país. Sua tese é de
que por meio da ONG Amnistia Internacional, Soros estaria criando um “clima de
terror” ao dar destaque mundial para temáticas de violência política no país,
visando gerar uma crise.
Um empresário maior que um país
Até 2014 o PIB da Guiné
Equatorial era menor que a fortuna do bilionário George Soros, estimado em 25
bilhões de dólares. Se no Brasil de dimensões continentais o financiamento de
fundações como Open Society, a Ford já chama atenção, mostrando-se capaz de
influenciar gravemente definições políticas, legais e culturais, afetando os
rumos do país, imagine o impacto que um financiamento internacional tem em um
país pequeno e carente, com menos de 1 milhão de habitantes.
O tamanho do país também ajuda a
compreender melhor alguns dos interesses que fundações internacionais podem
estar nutrindo ao movimentar milhões de dólares em ações que, sob pretexto de
fazerem filantropia, obtêm cada vez maior poder na estrutura da sociedade.
Marlon Derosa | Estudos Nacionais
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