segunda-feira, 30 de setembro de 2019

Terroristas climáticos asseveram: Terreiro do Paço será inundado pelo mar


A intoxicação da opinião pública com a arma do terrorismo climático atinge o paroxismo 

Em 28/Setembro, o semanário da burguesia portuguesa, o Expresso, põe em título na pg. 18:  "ONU confirma o pior cenário para Portugal" (sic).   A referida pseudo-notícia diz que "A imagem do Terreiro do Paço submerso no final do século não é nova, mas foi esta semana confirmada pelo mais recente relatório do IPCC dedicado aos oceanos e à criosfera (partes congeladas da Terra)" (sic).   E mais adiante assevera que 146 mil portugueses serão afectados pela alta do nível dos mares até 2050, número que sobe para 225 mil em 2100.  Tais enormidades são ditas, em tom sério, por um sr. Carlos Antunes, da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.  Ele diz que descobriu esses números através dos seus "modelos semi-empíricos" (sic).

Pelo visto as universidades portuguesas embarcam nesta campanha de estupidificação dos povos.  Depois de um reitor proibir servir carne da vaca nas cantinas da sua universidade a fim de combater o aquecimento global, temos agora um emulo em Lisboa a prometer inundações.

Está em curso uma gigantesca campanha mundial de desinformação dos povos. A impostura global tem livre curso e as classes dominantes deram permissão aos media para propalarem todos os disparates possíveis e imagináveis.  Para esta farsa não recorrem a sábios como Marcel Leroux ou a qualquer cientista sério.  Basta-lhes uma adolescente sueca para promoverem um carnaval mediático mundial.

No momento em que o modo de produção capitalista atinge a sua mais grave crise de sempre, em que guerras criminosas como as do Iémen e Síria continuam a matar milhares de pessoas, em que se avizinham tempestades monetárias e financeiras, em que a situação dos trabalhadores se agrava, as classes dominantes precisavam inventar um problema fictício para distrair os povos dos seus problemas verdadeiros.   A invenção do aquecimento global equivale à invenção do diabo em tempos medievais.   Ambas servem para submeter os oprimidos.

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