quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

ANGOLA NÃO É À PROVA DO CHOQUE, NEM DA TERAPIA!


Martinho Júnior, Luanda  

A PROPÓSITO DE “HEROÍNAS DA DIGNDADE”…

Creio não só que há muito que reinterpretar não só sobre as personalidades históricas e os heróis em seus labirintos, mas como tudo tem sido projectado paulatinamente, num encadeado ininterrupto contra as mais legítimas aspirações dos povos à paz, à independência, à liberdade, à democracia e à sabedoria que unicamente se pode justificar quando traduzida em felicidade!

O livro “Heroínas da dignidade”, lançado em Luanda pela sua autora Florbela Catarina Malaquias, reflecte os cenários e os actores que, em declarado nome da barbárie, o império da globalização não cessa de tecer, de mistificação em mistificação, de alienação em alienação, de dolorosa ilusão em dolorosa ilusão!

O livro abe a janela para a necessidade duma percepção mais avançada do estado psicossocial desta democracia angolana: se o terror e a tortura foram práticas obscurantistas inculcadas nas próprias fileiras “militarizadas” da UNITA, como em cadeia esse processo se foi reflectindo na sociedade que tem sido seu alvo, de trauma em trauma, de catarse em catarse e como isso se reflecte hoje não só em toda a sociedade angolana, mas também nas mais diversas sensibilidades sociopolíticas, MPLA incluído?

Por aqui se pode também começar a perceber no que diz respeito ao estado angolano, quanto ainda o atávico peso dos clãs têm tomado conta das sensibilidades sociopolíticas, esvaziando conteúdos programáticos e humanos, neutralizando até o rumo do movimento de ibertação em Africa e de modo a se ficar cada vez mais incapaz de alterar em toda a profundidade o paradigma inculcado desde a época em que os olhos que chegavam pelo mar, os olhos de Diogo Cão, tiveram a percepção do continente à latitude de Angola.



1- A primeira constatação conclusiva a retirar é que o CHOQUE NEOLIBERAL foi produzido antes de mais nas próprias fileiras da UNITA, reaproveitando a incubação colonial (OPERAÇÃO MADEIRA), bem como a trasladação à sombra de poderes como os do “apartheid” e o de Mobutu, para depois, paulatinamente, se ir aplicando a toda a extensão do país e sociedade angolana, atingindo o auge traumático entre 1992 e 2002!...

O multipartidarismo nasceu com esse anátema, com esse vírus, desde logo exposto em Bicesse a 31 de Maio de 1991, quando se discutiram, da forma em que se discutiram, exclusivamente as questões políticas e militares, redundando por fim em TERAPIA NEOLIBERAL, porque a paz, em função das conjunturas internacionais (espelhadas na composição dos observadores presentes em Bicesse) e internas, “não podia ser levada a cabo de outra maneira”, o que impunha o anátema a tudo o que cheirasse a “comunista”!...

É evidente que as primeiras vítimas foram os próprios militantes da UNITA, pois a “militarização obscurantista” só podia ser formatada com a disciplina do terror e as imagens mais impressivas de tortura que se possam, individual e colectivanente, imaginar!...

Eles foram inculcados no que de pior se poderia imaginar do fascismo, do obscurantismo e dum brutal analfabetismo, sintomaticamente em nome duma democracia que estava para lá do limbo do horizonte!...


2- A DOUTRINA DO CHOQUE, conforme a investigação e expressão jornalística de Naomi Klein, foi de facto aplicado à letra em Angola e começou por o ser dentro da própria UNITA, por obra e graça maquiavélica de JONAS MALHEIRO SAVIMBI.

Para garantir organização, disciplina e capacidade de resistência sem limites no movimento da guerrilha, palmilhando por dentro do imenso espaço físico-geográfico de Angola, o terror e a tortura foi um dos condimentos psicossociológicos impostos pelo clã dirigente de Savimbi no fulcral miolo das fileiras da própria UNITA, de modo a não admitir qualquer tipo de contrariedade e isso aconteceu década a década, reflectindo-se ainda que de forma cada vez mais esbatida (mais desafogada), até ao presente.

Com a prossecução desse CHOQUE NEOLIBERAL contínuo até 2002, as outras sensibilidades sociopolíticas como as inerentes ao próprio MPLA foram-se moldando em nome da paz: se a barbárie conseguiu realizar-se em tantas décadas de “resistência” com os métodos mais pérfidos que se poderia imaginar, então em nome da civilização também os clãs, os mesmos clãs que antes fluíam no rumo do pensamento estratégico de Agostinho Neto, podiam chamar a si o poder em torno dum líder que não se coibiu de usar a paz para fazer prevalecer os interesses e as conveniências desses mesmos clãs, esquecendo por completo que “o mais importante é resolver os problemas do povo”!

Recordo esta apreciação sobre o livro de Naomi Klein (1):

“A doutrina do choque

O filósofo italiano Giorgio Agamben já demonstrou como a política trabalha secretamente na produção de emergências. Só que faltava um ponto de vista jornalístico, apurado e certeiro, sobre a natureza e as dimensões do fenômeno.

Essa parece ser a proposta de Naomi Klein nesse livro.

Logo no primeiro capítulo, ao entrevistar Gail Kastner, remanescente das experiências da CIA com eletrochoques nos anos 1950, Klein define a obra como um livro sobre o choque, ou, se preferirmos, sobre como o capitalismo lucra com a dor dos outros diante da desgraça.

O livro descreve inicialmente como os países ficam impactados por causa de guerras, ataques terroristas, golpes de Estado e desastres naturais, e, em seguida, são submetidos a novos choques políticos e econômicos, por meio de desregulamentações, privatizações e cortes dos programas sociais – doutrina neoliberal desenvolvida pelo economista Milton Friedman (1912-2006), professor da Escola de Economia de Chicago.

E quem ousar resistir às medidas impostas corre o risco de ser torturado com novos choques (elétricos). Como disse Eduardo Galeano, muito citado no livro, Friedman ganhou o Nobel e o Chile ganhou Pinochet.

O complexo político-económico gerado por esse estado de choque contínuo é o capitalismo de desastre, incapaz de distinguir entre destruição e criação, entre ferir e curar, conforme atestam os exemplos analisados no livro.

Parte-se do mito do milagre chileno, a primeira aventura dos Garotos de Chicago nos anos 1970, passando pela terapia de choque em vários países da América Latina na década de 1980.

Seguem-se crises na China, Polônia, África do Sul e Rússia; a pilhagem da Ásia nos anos 1990; a doutrina militar do choque e pavor no Iraque pós-11/9; o tsunami de 2004 no Oceano Índico e as privatizações que ocorreram no rastro do furacão Katrina, em 2005.

A doutrina do choque é altamente recomendável a todos que esbravejam contra os desmandos do regime chinês, sem se darem conta de que a Cisco, a General Electric, a Honeywell e o Google, entre outras empresas, vêm trabalhando de mãos dadas com os governos locais para permitir o monitoramento remoto da internet e fornecer a infraestrutura para um dos maiores complexos policialescos do planeta.

Silvio Miele

Jornalista e professor do Departamento de Jornalismo da PUC-SP”


3- O livro HEROÍNAS DA DIGNIDADE - I (há a promessa de continuidade por parte da Florbela Catarina Malaquias), reforça as constatações de Dora Fonte em O RAPTO. (2)

Traduz também a mais fiel e a mais fiável das leituras possíveis: o que nos é transmitido em nome da vida, pelo lado feminino, não tenho dúvidas, o mais sofrido lado de toda a humanidade!

Nesse sentido há uma imensidão por reflectir, na disjuntiva entre civilização e barbárie:

Enquanto a Dora Fonte fez as constatações sobre os comportamentos dos personagens da UNITA desde o Sumbe à Jamba, sobre a sua conduta humana, sobre o seu comportamento, sobre a mentalidade obscurantista a que estavam sujeitos, tudo isso sem fazer juízos de valor mas apresentando as suas leituras a nu e a cru para que os leitores façam eles mesmo o seu juízo (3)...

A Florbela Catarina Malaquias, faz a radiografia bem por dentro da cúpula dirigente do monstro etno-nacionalista que foi criado de dentro das entranhas do colonialismo e que foi explorado tão intensivamente com o EXERCÍCIO ALCORA bem para lá da vigência do "apartheid" em função da longevidade do regime de Mobutu no Zaire, até ao 4 de Abril de 2002!

O lado feminino da história prende-se de facto à lógica com sentido de vida, não só pela emoção a que nos transporta, mas à racionalidade implícita na descrição dos cenários e seus actores no clímax das maiores atrocidades!

O lado feminino é por si um impulso a todos para que “se aprenda reinterpretando”, por que só assim a civilização pode prevalecer sobre a barbárie! (4).

Seria possível alimentar o mito, sem a contribuição alentadora de quem a partir de longe (na África do Sul, em Portugal e nos Estados Unidos), apoiou com armas, bagagens e doutrinas (algumas delas de mascaramento) o monstro do etno-nacionalismo de então que sobrou até ao início do século XXI? (5)

É possível desconhecer o império da hegemonia unipolar, o “Bildeberg”, o “Le Cercle”, o “Clube 1001”, as “redes stay behind” da NATO e o que foi recriado na prática à sua imagem e semelhança também em África, alegadamente por que isso é uma supostamente abstracta “teoria da conspiração”?

É possível não ligar, de-fio-a-pavio, o que foi prevalecendo na ultra-periferia económica de África enquanto “corpo inerte” do poder do domínio hoje colocado nas mãos de 1% da humanidade, quando as práticas se tornam tão evidentes?

É possível inibir o nascimento duma saudável consciência crítica, acima de tudo ávida de vida, dum húmus putrefacto dessa natureza?

É possível deixar-se de chamar a atenção dos africanos para a necessidade de se redescobrirem a si próprios e redescobrirem África, a necessidade duma educação africana renascentista, como um indispensável passo no longo caminho que falta trilhar no âmbito da lógica com sentido de vida que tanto deve alimentar o presente e o futuro?

Como é possível, por causa dos olhos dos que chegaram pelo mar que tanto assimilam em Angola, não se redescobrir quão importante é para esse presente e esse futuro, a eclosão duma geoestratégia para um desenvolvimento sustentável, quando a água que é vida (65% do corpo humano) começa dramaticamente a escassear até na escala global?

Acaso não se compreende da necessidade patriótica, muito acima da mobilização dum qualquer clã, duma decisiva mudança de paradigma e começar a pensar Angola em função da sua água interior, em função da região central das grandes nascentes, ao invés de se perpetuar a visão programática colonial de quem chegou por mar e não consegue ocupar os três triângulos que sobram ao triângulo do litoral onde ainda hoje se concentram mais de ¾ do povo angolano? (6).


4- Não há memória dos relatórios médicos sobre Savimbi, quando ele foi assistido no Hospital da então Luso (hoje Luena, capital do Moxico), mas imagino porque o colonialismo o terá feito sua opção ao lançar os FLECHAS, a OPERAÇÃO MADEIRA e “camaleónicos derivados” fora, ao longo de quatro décadas e até ao 4 de Abril de 2002...

O livro da Bela Malaquias obriga a muitas áreas de pesquisa ainda em aberto sobre a personalidade de Savimbi e dos instrumentalizados clãs que serviram o seu obscurantismo atroz!...

O inspector da PIDE7DGS, Óscar Piçarra Cardoso tinha uma percepção ajustada sobre a personalidade de JONAS ALHEIRO SAVIMBI, sobre as potencialidades dessa personagem, sobre como o poder dos que conseguiram sobre ele actuar o podiam utilizar e manpular arrastando a ingerência do CHOQUE NEOLIBERAL sobre Angola, a ponto de os mentores desse “calvário” saberem esquivar-se de suas emboscadas! (7)

Constatem na 1ª pessoa a “experiência” de Óscar Piçarra Cardoso, transmitida também ao Major das SADF que se com ele se encontrava na mesma situação e lugar (em 1969, algures no sul do Moxico):

 “ARMADILHA FATAL

Para a história dos Flechas ficou outro momento em que Óscar Cardoso só escapou à morte por pura sorte.

Foi em 1969, quando a UNITA tinha chegado a um acordo com as Forças Armadas de Portugal para combaterem o MPLA em conjunto, e foi combinado um encontro com Jonas Savimbi e outros oficiais de topo desse movimento.

O inspetor da PIDE-DGS, que estava acompanhado por um major sul-africano, desconfiou do primeiro contacto e insistiu em fazer um voo de reconhecimento de helicóptero, não chegando a pousar no local da emboscada devido à chuva intensa que começou a cair de repente. 

Regressou a Cangamba com a impressão de que algo estava muito errado, o que confirmou a meio da noite, quando um radiotelegrafista que ficara no local alertou para a chacina em curso.

Os 14 Flechas que se tinham deixado desarmar, a contragosto, e alguns elementos da própria UNITA foram alvo de uma caça ao homem.

De manhã, quando as tropas portuguesas regressaram, só cinco estavam vivos.

Foi já no voo de regresso que viram os restos mortais dos outros nove, crivados de balas e cortados à catanada.

Nada que tenha impedido Savimbi de se voltar a aproximar da PIDE-DGS mais tarde”…

Quantos sobas, por exemplo, não colocaram à disposição de Savimbi os jovens de suas aldeias, para ele levar a cabo a bárbara saga de que foi protagonista?

Obriga também à necessidade de haver consciência crítica em relação a todos os clãs, sobas e caciques do país, quando eles perdem a noção do colectivo por que têm tanta dificuldade de olhar para além das montanhas de que se cercam, razão por que foram perdendo a noção de socialismo que deu força ao rumo do movimento de libertação em África!

A mentalidade formatada em Angola, apenas permite o voo rasante dos pardais e torna impossível o voo das águias!

Imagino os relatórios psiquiátricos da PIDE-DGS, da CIA e da BOSS-NIS sobre Savimbi, um dos "freedom fighters" escolhidos a dedo por Ronald Reagan, a par de Bin Laden!

De facto esses relatórios foram uma pedra de toque não só para o uso longevo do monstro do etno-nacionalismo em Angola e do clã de que se rodeou, mas sobre como instalar a mentalidade afim dos clãs no poder em Angola (por isso Bicesse é para mim um marco) e explorá-los como se de assimilados se tratassem até em nome do movimento de libertação em África, esvaziando-o tanto quanto o possível por dentro, ou não fizesse isso parte da TERAPIA NEOLIBERAL “que estamos com ela”!...

Martinho Júnior -- Luanda, 2 de Dezembro de 2019

Imagens: 
01- A doutrina do choque – … Em A Doutrina do Choque, Naomi Klein põe um fim ao mito de que o mercado livre global triunfou democraticamente. Expondo o modo de pensar, o rasto do dinheiro e os fios de marioneta por detrás das crises e guerras mundiais das últimas quatro décadas, A Doutrina do Choque é a história absorvente de como as políticas de "mercado livre" da América têm vindo a dominar o mundo - através da exploração de povos e países em choque devido a inúmeros desastres… – https://www.wook.pt/livro/a-doutrina-do-choque-naomi-klein/1553047;

02- Heroínas da dignidade –  “Achei necessário lançar uma luz sobre as trevas que durante anos pairaram sobre a verdade de certos factos. Não foi tão fácil para mim expor-me, isto é uma auto-exposição, mais fi-lo pela verdade” – https://banda.sapo.ao/eventos/novidades-eventos/artigos/livro-heroinas-da-dignidade-homenageia-mulheres;

02- “Heroínas da dignidade” – Florbela Catarina Malaquias – “”Achei necessário lançar uma luz sobre as trevas que durante anos pairaram sobre a verdade de certos factos. Não foi tão fácil para mim expor-me, isto é uma auto-exposição, mais fi-lo pela verdade” – https://banda.sapo.ao/eventos/novidades-eventos/artigos/livro-heroinas-da-dignidade-homenageia-mulheres;

03- “O rapto – com os kwachas até à jamba” – Dora Fonte – “A autora do livro, Dora Fonte, estava em Angola, no Sumbe em 1984, quando a UNITA atacou a cidade. Foi feita prisioneira com o marido, um casal de búlgaros, todos professores no Instituto Médio de Petróleos, uma médica búlgara e dois outros portugueses trabalhadores da construção civil, todos moradores no mesmo prédio. Fizeram uma longa caminhada durante 3 meses, pelas províncias do Kwanza-Sul, Huambo, Bié, Moxico. Após terem atravessado o CFB (Caminho de Ferro de Benguela), um dia e tal depois, viajaram de camião, pelo Kuando Kubango, até à Jamba, onde esperaram durante outros 3 meses pela Cruz Vermelha Internacional. Durante esse meio ano a autora tomou contacto com várias pessoas da UNITA, não só com alguns dirigentes - o então Tenente Coronel "Black Power", João Baptista Tchindandi, o falecido Brigadeiro Chendababa - como também com os meninos e meninas da JURA, as mulheres da LIMA, os soldados das FALA, tendo tido a oportunidade de conhecer por dentro a organização. O livro é um relato pormenorizado de toda essa longa viagem, em cativeiro, até à libertação” – https://www.amazon.com/Rapto-Com-Kwachas-Jamba-Portuguese/dp/989755016X;

04-  “Savimbi, vida e morte” – João Paulo Guerra – “Savimbi o homem que poderia ter sido presidente” – “O anúncio da morte de Jonas Savimbi, na noite de 22 de Fevereiro último, precipitou a saída do livro de João Paulo Guerra, em preparação há mais de três anos, mas até então, sem data marcada de publicação. Savimbi, Vida e Morte começou por ser Savimbi, A Guerra Infinita, e a ideia de que só o desaparecimento do líder abriria a via para a paz está presente ao longo de todo o livro, publicado, por uma feliz coincidência, no dia da assinatura do cessar-fogo em Angola, 4 de Abril” – https://www.publico.pt/2002/05/18/jornal/savimbi-o-homem-que-podia-ter-sido-presidente-170618;

05- ‘Os Flechas – A Tropa Secreta da PIDE-DGS na Guerra de Angola’ (Casa das Letras), livro de Fernando Cavaleiro Ângelo, de 47 anos, chefe da Divisão de Informações do Comando Naval e diretor do Centro de Análise e Gestão de Dados Operacionais da Marinha – http://ultramar.terraweb.biz/06livros_FernandoCavaleiroAngelo.htm;  https://paginaglobal.blogspot.com/2019/05/angola-confirmado-acordo-de-treguas-em.html?spref=fb&fbclid=IwAR1QMUqmTm3uRPGnaY-8Vif06EVtEIJFX3qwJ8C0DMWe0EXwBNric-wryOo.

Consultas:




(5)- Desbravando a lógica com sentido de vida – IX – Martinho Júnior – https://paginaglobal.blogspot.com/2014/09/desbravando-logica-com-sentido-de-vida_22.html;

(6)- A lógica com sentido de vida – III – Martinho Júnior – https://paginaglobal.blogspot.com/2012/12/a-logica-com-sentido-da-vida-iii.html;

(7)- Confirmado acordo de tréguas em 1972 entre o exército português e a Unita – Óscar Piçarra Cardoso – https://paginaglobal.blogspot.com/2019/05/angola-confirmado-acordo-de-treguas-em.html?spref=fb&fbclid=IwAR1QMUqmTm3uRPGnaY-8Vif06EVtEIJFX3qwJ8C0DMWe0EXwBNric-wryOo

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