O Intercept publica
hoje mais uma história exclusiva e eletrizante. Durante 100 dias catamos 137
cápsulas de munição após tiroteios na região metropolitana do Rio de Janeiro.
Rodamos por 27 localidades, juntamos os cartuchos, pesquisamos sua origem,
conversamos com especialistas no Brasil e no exterior com um objetivo:
destrinchar a trajetória das balas que matam quase 1.500 pessoas por ano
no RJ.
Encontramos, após um tiroteio no
Complexo do Alemão, ainda quentes os cartuchos do mesmo lote de fabricação das
balas que mataram a vereadora Marielle Franco. Esses cartuchos pertencem a um
lote vendido para a Polícia Federal em 2006. A PF não fez operação no Alemão no
dia que recolhemos a cápsula.
Encontramos também munição fabricada
na China, nos EUA, na Rússia, na Bósnia – a maior parte delas de uso
restrito no Brasil.
Do total de cápsulas que
recolhemos, 93 foram encontradas após tiroteios nos quais não houve
participação da polícia. Mas quase todo o material recolhido é de uso restrito
das forças armadas. Perguntamos então às forças de segurança: como essas balas
vão parar nas vielas das favelas cariocas?
Esta não foi uma apuração difícil
apenas por conta do risco evidente de levantamento do material. Nos dez meses
em que passamos trabalhando na apuração encontramos muitas barreiras para
acessar informação, levantar dados e conseguir estabelecer conexões. O negócio
das balas que matam diariamente no Rio é global, lucrativo e complexo.
O resultado deste trabalho
jornalístico sem precedentes você confere com exclusividade em vídeo, texto e
fotos no nosso site.
Não deixe de ler a matéria e
lembre-se: essa ousadia para ir a campo e para apurar um tema tão arriscado só
o TIB tem. Sabe por quê? Porque nossos leitores nos apoiam e espalham nossas
histórias. Fica ligado porque vem mais por aí!
Leia a matéria completa clicando aqui.
The Intercept Brasil | Cecília Olliveira - Editora Contribuinte; Leandro Demori - Editor Executivo
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