segunda-feira, 1 de abril de 2019

Os gurus digitais criam seus filhos sem telas


Elite do Vale do Sicílio paga caro por escolas sem celulares ou computadores. Aplicativos que fascinam crianças podem estar criando “viciados em tecnologia”, com desenvolvimento cognitivo comprometido

Pablo Guimón, no El País Brasil | em Outras Palavras

A professora, armada com giz colorido, acrescenta frações no grande quadro-negro, emoldurado em madeira rústica, que cobre a parede frontal da classe. As crianças da quarta série, 9 e 10 anos, fazem suas contas nas carteiras com lápis e cartelas. A sala de aula é revestida de papéis: mensagens, horários, trabalhos dos alunos. Nenhum saiu de uma impressora. Nada, nem mesmo os livros didáticos, que as próprias crianças elaboram à mão, foi feito por computador. Não há nenhum detalhe nesta aula que possa estar fora de sintonia com as memórias escolares de um adulto que frequentou a escola no século passado. Mas estamos em Palo Alto. O coração do Vale do Silício. Epicentro da economia digital. Habitat daqueles que pensam, produzem e vendem a tecnologia que transforma a sociedade do século XXI.

Escolas de todo o mundo se esforçam para introduzir computadores, tablets, quadros interativos e outros prodígios tecnológicos. Mas aqui, no Waldorf of Peninsula, uma escola particular onde são educados os filhos de administradores da Apple, Google e outros gigantes tecnológicos que rodeiam esta antiga fazenda na Baía de São Francisco, as telas só entram quando eles chegam ao secundário (o ensino médio).

Brasil | Manifestações "descomemoram" golpe e homenageiam vítimas da ditadura


Caminhadas, manifestações, aulas-públicas e atividades culturais foram realizadas em várias cidades do país para marcar os 55 anos do golpe de 1964 e para homenagear as vítimas da ditadura militar que dele resultou.

No Rio de Janeiro, a manifestação reuniu 4 mil pessoas para "descomemorar" golpe de 64. Os manifestantes se encontram na Cinelândia, no Centro do Rio, para repudiar torturas e mortes ocorridas durante a ditadura militar / Flora Castro / Brasil de Fato

A deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ), presente ao ato, afirmou que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) viola a Constituição de 1988 ao provocar as Forças Militares a celebrarem o golpe de 1964. “Estamos de preto, não por acaso, porque esse dia rompeu com o que havia de democrático no Brasil. Fez democratas, socialistas e comunistas desaparecerem, pessoas que simplesmente queriam liberdade para lutar, pensar e noticiar. Isso tudo foi cerceado. Até hoje famílias procuram seus filhos, maridos, irmãos e companheiras”, destacou. Ela lembrou que o Partido Comunista do Brasil foi o que mais perdeu, proporcionalmente, militantes, sobretudo durante a Guerrilha do Araguaia.

Uma das primeiras medidas do golpe militar, assim que foi instalado no país, foi queimar a sede da União Nacional dos Estudantes (UNE), localizada na Praia do Flamengo, no Rio de Janeiro. Também presente à manifestação, Leonardo Guimarães, diretor de universidades públicas da UNE e aluno de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), afirmou “os ditadores já entendiam que das universidades viria uma forte resistência ao autoritarismo e à escalada do fascismo”. Ele enxerga com preocupação o fato do presidente eleito indicar que os quartéis deveriam comemorar esta data e explicou que para a entidade o 31 de março é sinônimo de “repressão, perseguição e tortura”. 

Brasil | A burguesia bate continência para o General Mourão


Gabriel Landi Fazzio [*]

Existe quem se deixe enganar pela fala mansa do General-Vice-Presidente Mourão, mesmo entre a autodeclarada "esquerda". Em um surto de amnésia, todas suas declarações asquerosas durante a campanha eleitoral são esquecidas. Após a posse da chapa presidencial, ao melhor estilo "policial mau, policial bom", Mourão passou a se maquiar com sensatez. A primeira manifestação dessa tática aconteceu já na primeira viagem presidencial: depois de semanas de hostilidade entre Bolsonaro e os jornais burgueses, Mourão assumiu a Presidência acenando ao diálogo, concedendo entrevistas e coletivas de imprensa. Vários outros episódios semelhantes aconteceram nas semanas seguintes.

Agora, o Valor Econômico (um dos órgãos jornalísticos mais completos e transparentes da burguesia brasileira) alardeia, em 28/03/2019: "Em jantar na casa de Skaf, Mourão agrada a empresários".

Foi "um bate-papo informal sobre importantes questões de Estado", informou ao Valor o próprio presidente da Cargill no Brasil, Luiz Pretti (que também preside a Câmara Americana de Comércio). Pretti não foi o único representante do agronegócio convidado para a reunião: entre os mais de 30 empresários e executivos, "participaram Rubens Ometto (Cosan), João Ometto (São Martinho), Marcelo Ometto (Unica), Fernando Galletti de Queiroz (Minerva), Pedro Parente (BRF) e Jacyr Costa Filho (Tereos)". 

Ministro português anuncia na ONU o início de discussões para cooperação militar da CPLP


Nações Unidas, 29 mar (Lusa) -- Portugal já iniciou discussões para a cooperação militar com os restantes países lusófonos, anunciou hoje o ministro da Defesa português, numa conferência ministerial da Organização das Nações Unidas (ONU).

"Portugal iniciou um processo de discussões com os outros oito parceiros de língua portuguesa para explorar, no contexto da nossa cooperação na defesa, formas de reunir os acumulados conhecimentos, a fim de aumentar as capacidades de cada um dos países", anunciou hoje João Gomes Cravinho, num painel de alto nível que reúne líderes de mais de 110 países, na sede da ONU, em Nova Iorque.

O ministro disse em entrevista à Lusa que se trata de uma proposta nova de trabalho, iniciada por Portugal junto dos outros países lusófonos, para a formação de militares da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

Na entrevista, o governante partilhou a "expetativa de que a CPLP possa vir a ser (...) uma instituição promotora, exportadora de paz e estabilidade para outras partes do mundo".

Moçambique | Roque exige responsabilização a gestores que desviam comida de vítimas do Idai


O secretário-geral da Frelimo, Roque Silva, quer a responsabilização de gestores que desviam comida destinado aos afectados pelo ciclone Idai. Para o dirigente político não faz sentido haver reclamações de falta de alimentos nos centros de acomodação, numa altura em que apoios neste sentido vêm de quase todos os cantos.

O secretário-geral da Frelimo que visitou este domingo o centro de acomodação de Matarara em Dombe diz que a questão de distribuição de comida sempre foi uma dor de cabeça.

“Esta parte de comida é sempre muito problemática, por essa razão que a melhor solução é ajudarmos as pessoas a refazer a vida e a agricultura para dependerem de si mesmas”, disse Roque Silva.

Roque Silva não descarta a possibilidade de os alimentos estarem a ser desviados. Por isso apela a uma punição exemplar aos que se envolverem em tais esquemas.

Roque Silva disse por outro lado, estar satisfeito pelo facto de a população afectada estar a pedir enxadas e sementes, sinal de que pretende reactivar a agricultura para sair da dependência alimentar.

Moçambique | Sobe para 518 número de mortos devido ao ciclone Idai


O número de mortos devido a passagem do ciclone tropical Idai tende a subir, segundo a última actualização feita pelo Instituto Nacional de Gestão de Calamidades já são contabilizados 518 óbitos.

O número de famílias afectadas subiu de 168,943 para 171,155 o que seignifica que 843,723 pessoas foram afectadas pelo ciclone.

O boletim informativo do INGC mostra que o número de pessoas vulneráveis mantém-se nos 7 422.

No período de 10 a 23 de Março, houve registo de chuvas em várias regiões do país com maior destaque para a faixa costeira das províncias de Cabo Delgado e Nampula e nas províncias de Sofala, Manica, Zambézia e Inhambane que foram afectadas pelo Ciclone Tropical IDAI, tendo-se registado uma quantidade de mais de 200 milímetros de precipitação em 24 horas e Ventos muito fortes, de 180 a 220KM/H, acompanhadas de trovoadas.

Hélia Chopo | O País

Procuradores que investigam casos de corrupção em Malanje sofrem perseguições


O sub-procurador-geral da República em Malanje, Carlos dos Santos, afirmou, no sábado, que continua a reinar um clima de insegurança entre os magistrados do Ministério Público na província, por indícios de perseguição aos procuradores que investigam casos de corrupção, noticiou a Angop.

Carlos dos Santos, que falava no final de uma marcha contra a corrupção, nepotismo e tráfico de influência, considerou “leviana” a forma como está a ser encarada a posição dos magistrados que apenas averiguam casos de corrupção, pondo em risco as suas vidas. O procurador solicitou maior atenção do Ministério do Interior e dos seus órgãos operativos na protecção aos magistrados.

O magistrado lembrou que uma procuradora provincial foi alvo de assalto na sua residência, que culminou com o roubo de documentos, telemóveis e computador portátil. Os autores da acção são desconhecidos, mas acredita que sejam elementos que tentam apagar provas de crimes de corrupção e outros em investigação.

Em Janeiro
do ano em curso, o juiz presidente do Tribunal Provincial de Malan-je, Félix Sebastião, já tinha denunciado a existência de indícios de perseguição a alguns magistrados do Ministério Público que investigam casos de corrupção, nepotismo e tráfico de influência.

Presidente angolano vai condecorar Vladimir Putin com Ordem Agostinho Neto


João Lourenço parte na segunda-feira para Moscovo para uma visita oficial de quatro dias. Reforço da cooperação militar, com o fabrico de armamento russo em Angola, poderá ser um dos pontos em debate.

Em comunicado, a Casa Civil do Presidente de Angola adianta que João Lourenço irá cumprir um "intenso programa", que inclui um encontro com Vladimir Putin e conversações ao mais alto nível entre delegações dos dois países, com o objetivo de alargar a cooperação bilateral.

Segundo o documento, que não adianta as áreas e setores em discussão, João Lourenço, que visita a Rússia pela primeira vez enquanto chefe de Estado, irá também discursar perante os deputados no parlamento russo e participará num fórum com empresários dos dois países.

São Tomé | Uma Quiosqueira não faz Alta Cozinha


Tendo sido convidado por alguns amigos, apesar de muitos afazeres profissionais momentaneamente, para ouvir uma entrevista radiofónica, dada pela senhora ministra do Turismo, Cultura, Comercio e Indústria, do atual governo central, Maria Graça Oliveira Lavres, deixei algumas tarefas por concluir em troca deste propósito.

Adelino Cardoso Cassandra | Téla Nón | opinião

Exausto, depois de um dia intenso de trabalho, liguei o computador, puxei uma cadeira e acomodei-me nela, convencido que estava diante de uma oportunidade, aparentemente rara, para ouvir algo, estruturalmente pensado, que refletisse, em termos mais específicos, as ideias do atual governo da república para os sectores do Turismo, Cultura Comércio e Indústria.

Depois de ouvir o entrevistador, antes da entrevista em causa começar, ler um extenso currículo que, hierarquizava, entre outras, as funções e títulos da referida governante, desde professora primária, passando por inspetora da educação e terminando na professora universitária, o “apetite” para ouvir a referida entrevista aumentou.

Logo na entrada, a senhora ministra não estava para brincadeiras. Ofereceu-nos, como aperitivo, depois de questionada pelo entrevistador para explicar as “grandes saídas” (expressão do entrevistador) ou opções estratégicas para o turismo nacional, ela não hesitou e, aparentemente alegre, atirou de chofre: «… vou construir algumas casas de banho na cidade e praias do país” (…) vou desenvolver o programa REVIVE cuja paternidade e originalidade embora não seja deste governo ou mesmo nacional eu me empenharei na sua realização e, (…) ainda, vou, pessoalmente, implementar um projeto para melhorar a venda de água de coco (fruto de coqueiro) no país…»

China vai aumentar investimento anual em São Tomé e Príncipe


Garantia foi deixada pelo primeiro-ministro são-tomense, Jorge Bom Jesus, no regresso de uma viagem à China. O investimento anual chinês no país está avaliado atualmente em 30 milhões de dólares.

O primeiro ministro de São Tomé e Príncipe, Jorge Bom Jesus, garante que a China vai "acelerar" e aumentar o seu investimento anual no país africano, avaliado atualmente em 30 milhões de dólares, e apoiar o orçamento do Estado.

"Com a China temos acordos já assinados, com investimentos de cerca de 30 milhões de dólares anuais, e solicitámos a possibilidade de acréscimo nalgumas áreas, o que foi muito bem acolhido", disse Jorge Bom Jesus, no sábado (30.03), sem referir em quanto o Governo chinês poderá decidir aumentar os investimentos.

O primeiro-ministro são-tomense regressou hoje ao país depois de uma semana na China onde participou na cimeira China-Ásia e durante a qual foi recebido pelo seu homólogo chinês, Li Keqiang.

"Este Governo precisa de financiamento, tanto das empresas públicas como privadas e em relação à China há aqueles investimentos relativos à cooperação geral, mas solicitámos também a possibilidade de cooperação a outros níveis, incluindo a possibilidade de geminações", explicou o governante.

"Todas as nossas solicitações foram bem atendidas e todos esses dossiers estão sobre a mesa e o governo depois saberá otimizá-los", afirmou o chefe do Governo de São Tomé.

Para o governante, a deslocação à China "foi uma viagem bem conseguida, sempre na perspetiva de afirmar a presença de São Tomé e Príncipe no mundo e continuar sempre neste exercício de diplomacia económica".

Reafirmou que a China é um parceiro com o qual o país tem cooperação bilateral e "de amizade de longa data, e com raízes muito profundas".

"Encontrei-me com o primeiro ministro Li Keqiang, justamente para reafirmar esta cooperação, revisitar os projetos e poder encontrar formas de acelerarmos a sua execução e aproveitamos a oportunidade para solicitar o apoio direto ao orçamento do Estado, o que foi aceite", sublinhou Jorge Bom Jesus.

Agência Lusa em Deutsche Welle

Presidente da Argélia nomeia novo Governo para acalmar contestações


Novo Governo argelino é liderado pelo primeiro-ministro recém-nomeado, mas ainda inclui nomes da antiga formação. Medida é vista como tentativa de acalmar a contestação nas ruas, que pede a saída do Presidente.

O Presidente argelino, Abdelaziz Bouteflika, nomeou no domingo (31.03) um novo Governo na tentativa de acalmar a contestação inédita que toma conta das ruas do país há mais de um mês.

O novo Governo, liderado pelo recém-nomeado primeiro-ministro Noureddine Bedoui, deixa de fora alguns pilares da governação, mas mantém outros. A televisão estatal informou que o chefe das forças armadas, general Ahmed Gaïd Salah, que pediu a renúncia de Bouteflika na semana passada, permanece como vice-ministro da Defesa.

Entretanto, o político veterano Ramtane Lamamra, que foi nomeado vice-primeiro-ministro e ministro dos Negócios Estrangeiros em 11 de março, não foi mantido na nova administração. Será Sabri Boukadoum, de 60 anos, até agora embaixador da Argélia na ONU, a herdar a pasta dos Negócios Estrangeiros.

Portugal | E enquanto o Messias Coelho não regressa...


Triunfo da Razão | opinião

... As direitas juntam-se para acabar com o "longo inverno socialista". Trata-se afinal do Movimento 5.7, encabeçado por um dos mais fervorosos apaniguados de Pedro Passos Coelho, e que pretende lutar "contra o imobilismo socialista e a sua concepção hegemónica de poder". Quem leia estas frases julgará que regressámos ao período da guerra fria. Podem, no entanto, estar descansados porque tudo isto é o resultado de fome de poder e da perspectiva sombria de que tão cedo não voltarão a cheirar esse poder. Tudo misturado com as doses certas de demagogia pronta a ser consumida por imbecis. O resultado está à vista: movimentos como este 5.7 herdeira da pacotilha neoliberal de Passos Coelho e Movimento TEM que procura combater tudo o que não se enquadre no seu conceito de família e de sociedade. Em suma, estes movimentos são apenas o estrebuchar de uma direita sem rumo e sem perspectivas de futuro.

Portugal | Impostos e muros


Inês Cardoso* | Jornal de Notícias | opinião

O voto de quem paga mais impostos deve contar mais? A pergunta assusta de tão perigosa, mas chegou a estar enunciada entre os tópicos de um evento para estudantes de um colégio em Lisboa, entretanto reformulado face às críticas públicas.

A mera sugestão contida na pergunta deveria arrepiar quem a incluiu na divulgação do evento e denota total incapacidade de perceber os princípios de justiça social inerentes ao pagamento de impostos.

Arranca hoje a operação de entrega das declarações de IRS e é óbvia a carga negativa com que a encaramos. Em média, trabalhamos 163 dias só para pagar impostos. É fácil, por isso, procurar argumentos para os diabolizar. São excessivos e mal geridos pelos sucessivos decisores políticos. É injusta a forma como o esforço é distribuído entre a população. É inadmissível a permissividade com que se encaram offshores e se convive com a evasão fiscal.

Portugal | António "Costa tem 11 motoristas" o que é "inaceitável num país pobre"


O número de motoristas de que o primeiro-ministro dispõe bem como o salário que cada um destes profissionais aufere são avançados por Joana Amaral Dias.

Num extenso texto publicado no domingo à noite na sua página de Facebook, Joana Amaral Dias traça as diferenças entre o sistema político de Portugal e da Suécia, este último “um dos países mais ricos do mundo que a Esquerda tanto gosta de citar como modelo de social-democracia”.

A ex-militante do Bloco de Esquerda escreveu que “António Costa dispõe de 11 motoristas” cujos “vencimentos brutos” são de 2.121 euros, tal como se vê numa imagem partilhada pela psicóloga e comentadora televisiva.

Mas isto não é tudo, refere. O gabinete do primeiro-ministro tem “62 membros”, o que para Joana Amaral Dias é “incompreensível num país progressista” e “num país pobre ainda é mais inaceitável”.

Em Portugal | Chuva está de volta, com granizo e trovoadas. Oito distritos sob aviso


Oito distritos de Portugal continental estão hoje sob aviso amarelo devido à previsão de aguaceiros, que podem ser fortes, acompanhados por granizo e trovoadas, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Os distritos de Évora, Faro, Setúbal, Santarém, Lisboa, Leiria, Beja e Portalegre estão sob aviso amarelo entre as 10h00 e as 19h00 de hoje.

O aviso amarelo, o segundo menos grave, indica uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.

O IPMA prevê para hoje no continente céu geralmente muito nublado, aguaceiros que, em especial durante a tarde, podem ser por vezes fortes, de granizo e acompanhados de trovoada e pequena descida da temperatura máxima.

A previsão aponta também para vento fraco, soprando por vezes moderado do quadrante oeste no litoral da região Sul durante a tarde. Nas terras altas do Norte e Centro, está previsto vento moderado do quadrante leste até ao meio da manhã.

As temperaturas mínimas no continente vão oscilar entre os 05 graus Celsius (em Bragança) e os 12 (em Faro e Lisboa) e as máximas entre os 15 (na Guarda) e os 22 (em Setúbal e na Guarda).

Lusa | em Notícias ao Minuto | Foto: © iStock

Marroquino acusado de recrutar para o Daesh em Lisboa é hoje julgado


O Tribunal Central Criminal de Lisboa começa esta segunda-feira a julgar um cidadão marroquino acusado de pertencer ao grupo Estado Islâmico e de recrutar operacionais em Portugal.

A primeira sessão do julgamento está marcada para as 9h30, no Campus da Justiça, e servirá para ouvir Abdessalam Tazi, 65 anos, que se encontra em prisão preventiva desde 23 de março de 2017 na cadeia de alta segurança de Monsanto, em Lisboa.

Lopes Guerreiro, advogado do arguido, disse que o seu constituinte irá prestar declarações "com o exclusivo propósito de demonstrar, uma vez mais, que nada tem de ver com terrorismo, com ligações ao Estado Islâmico, com recrutamento e financiamento de terroristas ou com idas à Síria".

O arguido responde por oito crimes: adesão a organização terrorista internacional, falsificação com vista ao terrorismo, recrutamento para o terrorismo, financiamento do terrorismo e quatro crimes de uso de documento falso com vista ao financiamento do terrorismo.

Liga Árabe condena EUA por reconhecerem soberania israelita nos Montes Golã


Na declaração final os dirigentes árabes rejeitaram e denunciarem o reconhecimento pelos Estados Unidos da soberania de Israel sobre os Montes Golã, ocupados pelo exército hebreu durante a Guerra dos Seis Dias, em 1967, e anexados em 1981

30.ª cimeira anual da Liga Árabe terminou neste domingo em Tunes sem conseguir atingir o objetivo de unidade, exceto em relação ao conflito relacionado com os Montes Golã, e com o Emir do Catar a abandonar precocemente o encontro. Na declaração final os dirigentes árabes rejeitaram e denunciarem o reconhecimento pelos Estados Unidos da soberania de Israel sobre os Montes Golã, ocupados pelo exército hebreu durante a Guerra dos Seis Dias (1967) e anexados em 1981.

Na segunda-feira o presidente dos EUA, Donald Trump, assinou um decreto a reconhecer a soberania de Israel sobre o território, tendo os líderes árabes considerado aquele reconhecimento "inválido e ilegítimo", numa declaração separada dedicada a esta questão. "É verdade que a América é a força militar mais forte do mundo, mas esta decisão é absolutamente inútil" referiu o secretário-geral da Liga Aboul Gheit, numa entrevista coletiva no final desta 30ª cimeira anual da Liga Árabe.

A captura da Economia de Compartilhamento


Como uber-capitalismo apoderou-se de iniciativas que propunham superar a propriedade privada e (trágica ironia) usou-as para reduzir salários, direitos sociais e proteções ambientais

Susie Cagle | Outras Palavras | Tradução: Felipe Calabrez

Fundada em 2014, a Omni é uma startup que oferece aos usuários a possibilidade de armazenar e alugar suas coisas menos usadas em São Francisco e Portland, Califórnia. Apoiada por cerca de 40 milhões de dólares em capital de risco, a Omni proclama em seu site que “acredita em experiências acima de coisas, acesso acima de propriedade e uma vida mais leve, em vez do peso de nossas posses”.

Se você estiver onde a empresa atua, pode alugar uma cópia do livro A Mágica da Arrumação, de Marie Kondo, de um usuário denominado “Lan”, pelo preço módico de 1 dólar por dia; “Charles” está alugando uma pequena litografia emoldurada por 10 dólares por dia; e “Tom” está alugando uma cópia do filme Friends With Benefits em Blu-ray por apenas 2 dólares por dia. Esses preços não incluem taxas de entrega e devolução para os caminhões da Omni que atravessam a cidade, e cobram a partir de 1,99 dólares por trajeto.

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