terça-feira, 30 de abril de 2019

Portugal | Santos Silva, um servil político sem escrúpulos ao serviço dos EUA

Em Portugal e no mundo, a classe política e militar dirigente, nos poderes, já nem tem vergonha. Portugal e a UE estão a ser dirigidos a partir da dita Casa Branca e Central Inteligente de aniquilação de países e povos. 

A União Europeia é coisa que só existe para aqueles que se revestem de ignorância ou ingenuidade e nem querem pensar no pior, que é a inexistência de facto do seu país. Sejam eles de que nacionalidade forem.

No exemplo de Portugal assistimos a decisões de um governo que secretamente alinha com as ordens e políticas  ordenadas pelos EUA sem tomar em consideração decisões e obrigações de que foi signatário na ONU. Um Portugal subserviente aos EUA e faltoso para com as responsabilidades e palavra dada - em nome dos portugueses - à ONU. O reflexo vem da subserviência de um ministro dos estrangeiros, muito dos estrangeiros - a nível de interesses desses - e não de Portugal, nem dos portugueses e da cultura que sempre devia ter sido de não interferência nas decisões de outros povos e de outros países, respeitando-lhes a soberania.

O ministro dos estrangeiros (dos EUA), Santos Silva, pago por portugueses e supostamente defensor dos interesses portugueses e dos valores que Portugal defende na sua própria constituição, demonstra estar ao serviço das políticas da administração de Trump de modo tão subserviente que não deixa lugar a dúvidas.

Santos Silva mostra não passar de um lambe botas das políticas de extremistas do grande capital global. De nada adianta haver os que dizem que o fulano é individuo condecorado pela CIA e que para a agência ianque trabalha. Seja ou não, o que está à vista é que a sua agenda é de obediência ao plano de criar o caos na Venezuela e em todos os países assinalados e atacados pelos EUA e suas agências.

Nuno Melo, porta-Vox da extrema-direita


Mariana Mortágua | Jornal de Notícias | opinião

Para Nuno Melo, candidato pelo CDS às eleições europeias, o Vox é um simples partido de Direita, que cabe perfeitamente na sua família política, o Partido Popular Europeu.

Melo não só se esforça por normalizar os extremistas que canibalizaram a Direita tradicional no Estado espanhol, como nos incita à leitura do seu programa. E quando digo "seu", refiro-me ao programa do Vox que, por estes dias, parece ser também o de Nuno Melo.

Vejamos então o que é o Vox e o que propõe este partido-irmão do CDS.

O Vox é um partido nascido dos restos do franquismo. Integram-no saudosistas da ditadura e antigos apoiantes de Franco. Um partido que pertence à família política que une a extrema-direita que governa a Hungria e a Polónia aos populismos extremistas de Bolsonaro e Trump.

O programa político do Vox nega o princípio da igualdade entre homens e mulheres. Propõe acabar com a legislação de igualdade, incluindo a Lei de Violência de Género, e retirar os apoios públicos às organizações de defesa dos direitos das mulheres.

"Eu sou europeísta mas não sou europarva" - Marisa Matias


Com as eleições europeias à porta, Marisa Matias é a entrevistada de hoje do Vozes ao Minuto.

Marisa Matias é eurodeputada no Parlamento Europeu há dez anos e volta a ser a cabeça de lista do Bloco de Esquerda às eleições europeias, que se realizam no próximo dia 26 de maio em Portugal.

No decurso desta entrevista ao Notícias ao Minuto, Marisa Matias salienta que o Bloco está em Estrasburgo para tentar “mudar para melhor” as políticas europeias. Tendo chegado ao Parlamento Europeu no auge da crise financeira que afetou tantos países europeus, entre os quais Portugal, a eurodeputada lamenta que a União Europeia tenha perdido uma oportunidade para dar uma “resposta concreta aos problemas das pessoas”.

Entre as prioridades para a próxima legislatura europeia, Marisa Matias destaca o combate à fraude e à evasão fiscal, mas também lembra que é necessário avançar com uma política relativamente às alterações climáticas.

Numa Europa marcada pela ascensão de movimentos populistas e de extrema-direita, a cabeça de lista do Bloco considera que estas serão as primeiras eleições europeias cujo desfecho será mais “incerto”.

Sobre o Brexit, Marisa Matias concorda com a extensão da data para a saída do Reino Unido mas tem dúvidas de que o processo fique concluído até 31 de outubro.

A União Europeia é forçada a participar nas guerras dos EUA


Thierry Meyssan*

Desde o Tratado de Maastricht, todos os membros da União Europeia (aqui incluídos os países neutrais) colocaram a sua defesa sob a suserania da OTAN ; a qual é exclusivamente dirigida pelos Estados Unidos. É por isso que, quando o Pentágono delega ao Departamento do Tesouro o cerco económico de países que quer esmagar, todos os membros da União Europeia e da OTAN são forçados a aplicar as sanções dos EUA.

Após a perda da sua maioria na Câmara dos Representantes durante as eleições intercalares, o Presidente Trump encontrou novos aliados em troca da remoção pelo Procurador Mueller da acusação de alta traição [1]. Agora, ele apoia os objectivos dos seus generais. O imperialismo dos EUA está de volta [2].

Em menos de seis meses, os fundamentos das relações internacionais foram «reiniciados». A guerra que Hilary Clinton prometera desencadear foi realmente declarada, mas não exclusivamente pela força militar.

Esta mudança de regras do jogo, sem equivalente desde o fim da Segunda Guerra Mundial, forçou imediatamente a totalidade dos actores a repensar a sua estratégia e, portanto, todos os dispositivos da aliança em que se apoiavam. Os que se atrasarem pagarão as favas.

A guerra ao Irão e o bluff dos EUA


"Vastos segmentos do ocidente parecem não perceber que se o Estreito de Ormuz for encerrado seguir-se-á uma depressão global".

Pepe Escobar [*]


A administração Trump mais uma vez demonstrou graficamente que, no jovem e turbulento século XXI, "direito internacional" e "soberania nacional" já pertencem ao Reino dos Mortos-Vivos.

Como se um dilúvio de sanções contra grande parte do planeta já não fosse suficiente, a mais recente "oferta irrecusável" transmitida por um gangster a posar como diplomata, o Cônsul Minimus Mike Pompeo, agora ordena que todo o planeta se submeta a um único árbitro do comércio mundial: Washington.

Primeiro, a administração Trump unilateralmente destruiu um acordo multinacional, endossado pela ONU, o acordo nuclear do JCPOA com o Irão. Agora, as concessões permitindo que oito nações importassem petróleo do Irão sem incorrer na ira imperial na forma de sanções expirarão em 2 de Maio e não serão renovadas.

As oito nações são uma mistura de potências euro-asiáticas: China, Índia, Japão, Coréia do Sul, Taiwan, Turquia, Itália e Grécia. 

A ética nos negócios em contexto ultraliberal


Suharto, ditador da Indonésia, recebeu todo o apoio, orientação e armas de membros da Trilateral Comission (Kissinger, Ford) para invadir Timor, a fim de garantir os interesses económicos (petrolíferos)

Filipe Zau* | opinião*

O passado, o presente e o futuro encontram-se indissociavelmente relacionados. É impossível idealizar o futuro, sem diagnosticar o presente e sem interpretar os factos à luz do passado. O olhar do presente leva-nos a concluir que a desenfreada ganância pelos negócios mais reles desenvolveram no passado as “indústrias de morte”, como o das drogas e o das armas (indústria e comércio). A falta de ética desses chorudos negócios, voltados para a destruição, levará necessariamente a humanidade para o caos.

Em 1993, a Berkeley Brasil Editora lançou a público, no Rio de Janeiro, o livro da jornalista norte-americana Janet Lowe, intitulado “O Império Secreto – Como 25 Multinacionais Dominam o Mundo”, que, de acordo com o texto de Rogério Norton Valieri dos Santos, “O Negócio das Armas”, inserido no livro “Stop a Destruição do Mundo”, da Proton Editora, refere o seguinte: “Para o bom funcionamento da indústria do petróleo e para garantir o óleo que lubrifica as engrenagens dos altos negócios (sem falar na protecção do Kwait Investment Office, que tem enormes investimentos em meganacionais como o British Petroleum e a Daimler Benz), Saddam Hussein tinha de pular fora” – o que uma vez mais não deixa de confirmar, que as verdadeiras razões para aquela guerra, foram, simplesmente, económicas.

Lei de Bases da Proteção Civil de Timor-Leste procura inspiração no modelo português


Lisboa, 29 abr 2019 (Lusa) - O secretário de Estado da Proteção Civil de Timor-Leste, Alexandrino Araújo, reuniu-se hoje em Lisboa com o seu homónimo português, José Artur Neves, com o objetivo de desenvolver a Lei de Bases da Proteção Civil timorense.

"É com todo o gosto que recebemos o secretário de Estado da Proteção Civil de Timor-Leste que está a instituir, dentro do programa de Governo, um modelo de Proteção Civil para Timor-Leste", explicou à Lusa José Artur Neves, no final do encontro, que se realizou no Ministério da Administração Interna.

O representante português referiu que, para a preparação de uma Lei de Bases, a agenda de Alexandrino Araújo inclui também uma "visita à Autoridade Nacional de Proteção Civil" e "a todos os agentes da Proteção Civil".

"Dentro de um espírito de colaboração que Portugal, historicamente, tem com Timor-Leste, o Governo português disponibiliza tudo aquilo que são os seus recursos qualificados das diversas áreas para colaborar e cooperar com o Governo de Timor-Leste", concluiu o secretário de Estado português.

Em declarações à Lusa, Alexandrino Araújo agradeceu o encontro com o secretário de Estado português e enalteceu a relação de longa data entre Portugal e Timor-Leste e a cooperação que "continua até hoje".

JYO // MCL

Na foto: Alexandrino Xavier Araújo

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