China pode igualar a Rússia e os
Estados Unidos no número de 1.550 ogivas nucleares acordadas pelo Tratado de
Redução de Armas Estratégicas entre a Rússia e os EUA, estima James Howe,
vice-presidente da empresa de análise Vision Centric Inc.
O analista disse numa
conferência sobre dissuasão nuclear que em 2025 a China disporia no
mínimo de 1.382 e no máximo de 2.058 ogivas nucleares.
"Os documentos
desclassificados mostram que é muito difícil conseguir informações sobre a China.
Além disso, até há pouco tempo a coleta e análise destas informações não
estavam entre as prioridades", disse Howe.
Segundo ele, "as principais
incógnitas são quantos portadores de armas nucleares irá implantar a China e
quantos serão suficientes". Também não é claro se todos os portadores
estarão equipados com ogivas nucleares ou se haverá opções não nucleares.
De acordo com dados oficias em
fontes abertas, a China tem entre 180 e 260 armas nucleares, este número não
tem mudado nos últimos 30 anos. Estimativas não oficiais sugerem que o número
ronda entre 1.500 e mais de 3.000 unidades de armas nucleares.
O próprio analista criou uma
fórmula tendo como base "números conservadores". Em 2035, os níveis
mínimos e máximos já podem estar entre 3.304 e 5.056 ogivas nucleares,
respetivamente, concluiu.
Sputnik | Imagem: © AP Photo /
Mark Schiefelbein
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