No Público em artigo da autoria
de Sónia Trigueirão e Ana Henriques é referido que juiz Vaz
das Neves, agora constituído arguido na Operação Lex atuou fora da lei ao criar no ano passado (2018) uma firma ligada à arbitragem extrajudicial de conflitos.
Curiosamente a firma, do juiz
fora da lei, faturou, como é descrito mais em baixo, 190 mil euros. Ou seja, em
menos de um ano o juiz viu a sua firma crescer do nada para considerável facturação. Decerto que vai ser um bom negócio.
Fica à vista e ao conhecimento o
tipo de juiz que é, quando para o cidadão comum aquela profissão e estatuto
devia ser exercida por profissionais exemplares e impolutos para que assim não
deixassem lugar a dúvidas sobre a correção, imparcialidade e qualidade da
justiça que aplicam nos julgamentos em que intervêm.
Desde há muito que os portugueses
têm sérias dúvidas sobre a honestidade, imparcialidade e correção das atuações
de agentes do setor da Justiça e este é mais um caso. Um caso deveras
preocupante, em que os portugueses esbarram na legitimidade de desconfiar sobre
os procedimentos e mentalidades mafiosas não só de políticos, banqueiros e
grandes empresários como também agentes da Justiça de topo. Ficando a instituição denegrida por uns
quantos ou de muitos que se aproveitam dos seus estatutos para cometer
ilegalidades, quando não crimes que para os comuns mortais são considerados
muitos graves.
Do Público deixamos a seguir
parte ínfima da notícia que é reservada à exclusividade de assinantes da
referida publicação. Contendo sem dúvida motivos bastantes para admitirmos nas conversas de café e entre amigos e família que estamos a ser julgados, governados e a prestar serviços - tantas vezes mal remunerados - para uma máfia que não se cansa de cometer ilegalidades e fica impune. Enquanto que para milhões de portugueses está reservada a sistemática exploração selvagem, esclavagista e os tratos de polé...
Sem Justiça impoluta não existe democracia.
Redação PG
Ex-presidente do Tribunal da
Relação de Lisboa é empresário apesar da lei não lho permitir
Firma ligada à arbitragem
extrajudicial de conflitos foi criada em Maio de 2018 e facturou 190 mil euros
em 2018. Vaz das Neves admite que nunca pediu autorização ao Conselho Superior
da Magistratura.
Luís Vaz das Neves, ex-presidente
do Tribunal da Relação de Lisboa (TRL), constituído recentemente arguido na
Operação Lex, processo em que também são suspeitos da prática de crimes o
desembargador Rui Rangel e a sua ex-mulher e juíza Fátima Galante, tem uma
empresa que facturou 190 mil euros em 2018...
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