sábado, 22 de fevereiro de 2020

Portugal | Ex-presidente do Tribunal da Relação de Lisboa, um empresário fora da lei


No Público em artigo da autoria de Sónia Trigueirão e  Ana Henriques é referido que juiz Vaz das Neves, agora constituído arguido na Operação Lex atuou fora da lei ao criar no ano passado (2018) uma firma ligada à arbitragem extrajudicial de conflitos.

Curiosamente a firma, do juiz fora da lei, faturou, como é descrito mais em baixo, 190 mil euros. Ou seja, em menos de um ano o juiz viu a sua firma crescer do nada para considerável facturação. Decerto que vai ser um bom negócio.

Fica à vista e ao conhecimento o tipo de juiz que é, quando para o cidadão comum aquela profissão e estatuto devia ser exercida por profissionais exemplares e impolutos para que assim não deixassem lugar a dúvidas sobre a correção, imparcialidade e qualidade da justiça que aplicam nos julgamentos em que intervêm.

Desde há muito que os portugueses têm sérias dúvidas sobre a honestidade, imparcialidade e correção das atuações de agentes do setor da Justiça e este é mais um caso. Um caso deveras preocupante, em que os portugueses esbarram na legitimidade de desconfiar sobre os procedimentos e mentalidades mafiosas não só de políticos, banqueiros e grandes empresários como também agentes da Justiça de topo. Ficando a instituição denegrida por uns quantos ou de muitos que se aproveitam dos seus estatutos para cometer ilegalidades, quando não crimes que para os comuns mortais são considerados muitos graves.

Do Público deixamos a seguir parte ínfima da notícia que é reservada à exclusividade de assinantes da referida publicação. Contendo sem dúvida motivos bastantes para admitirmos nas conversas de café e entre amigos e família que estamos a ser julgados, governados e a prestar serviços - tantas vezes mal remunerados - para uma máfia que não se cansa de cometer ilegalidades e fica impune. Enquanto que para milhões de portugueses está reservada a sistemática exploração selvagem, esclavagista e os tratos de polé...

Sem Justiça impoluta não existe democracia.

Redação PG

Ex-presidente do Tribunal da Relação de Lisboa é empresário apesar da lei não lho permitir

Firma ligada à arbitragem extrajudicial de conflitos foi criada em Maio de 2018 e facturou 190 mil euros em 2018. Vaz das Neves admite que nunca pediu autorização ao Conselho Superior da Magistratura.

Luís Vaz das Neves, ex-presidente do Tribunal da Relação de Lisboa (TRL), constituído recentemente arguido na Operação Lex, processo em que também são suspeitos da prática de crimes o desembargador Rui Rangel e a sua ex-mulher e juíza Fátima Galante, tem uma empresa que facturou 190 mil euros em 2018...

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