O ministro da Administração
Interna anunciou hoje (03.02) a admissão este ano de 1.000 novos agentes para a PSP e
uma nova lei de programação das infraestruturas e equipamentos para as forças
de segurança a partir de 2021.
"O Orçamento do Estado
consagrará esta semana condições para admissões que se colocarão, pelo menos,
no patamar dos 1.000 novos agentes a iniciar formação em 2020", disse
Eduardo Cabrita na cerimónia de tomada de posse do novo diretor nacional
da PSP, superintendente-chefe Manuel Augusto Magina da Silva.
O ministro já tinha avançado
planos para o recrutamento de cerca de 10 mil elementos para as forças e
serviços de segurança até 2023, no âmbito do plano plurianual de
admissões, desconhecendo-se o número total de admissões previstas para este
ano.
O governante afirmou também que o
Governo e a nova direção nacional da PSP têm um desafio
pela frente que passa por encontrar uma solução para as dificuldades de
alojamento que os novos agentes enfrentam, sobretudo nas grandes áreas metropolitanos
ou região do Algarve.
Eduardo Cabrita avançou
uma nova Lei de Programação das Infraestruturas e Equipamentos para
as Forças e Serviço de Segurança para o período de 2021 a 2025.
"Cabe a esta direção nacional
apreciar os resultados da atual lei de programação e começar desde já
a trabalhar na próxima lei de programação para o período 2021 e 2025",
disse.
A atual lei, que
abrange novos equipamentos, viaturas e instalações para a PSP, GNR e
Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, começou em 2017 e termina em 2021.
O ministro destacou "a
aposta essencial" no fator humano, frisando que Portugal quer
"uma polícia rejuvenescida" e "moderna".
Eduardo Cabrita frisou
que "o diálogo com as associações e sindicatos" vão permitir
"uma redefinição do modelo de suplementos e a concretização de um modelo
adequado de saúde e segurança na atividade policial".
O ministro disse ainda que
agredir um polícia "é uma agressão ao estado de direito democrático, que
não pode ser tolerada", ressalvando que na PSP "não há
lugar para racismo, xenofobia e intolerância religiosa".
Magina da Silva, até agora
número dois da PSP, tomou posse como diretor nacional da Polícia
Segurança Pública e substitui Luís Farinha, que estava no cargo desde novembro de
2013 e cujo mandato já tinha terminado em novembro de 2019.
A cerimónia decorreu no
Ministério da Administração Interna e contou com a presença do primeiro
ministro António Costa.
Notícias ao Minuto | Lusa |
Imagem: © Global Imagens
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