Insatisfeito com a
"lentidão" da pressão contra Nicolás Maduro, administração Trump
"aceita qualquer opção" contra a Venezuela, ponderando inclusive o
uso de força militar.
Apesar das sanções contra membros
do governo e empresas públicas da Venezuela, além do forte apoio ao
líder oposicionista Juan Guaidó, o presidente americano, Donald Trump, estaria
insatisfeito com os "lentos" efeitos da pressão contra o presidente
Maduro.
Conforme publicou a Bloomberg, citando um funcionário da
administração Trump, diversas medidas têm sido consideradas para aumentar
a pressão contra Caracas, incluindo ações militares.
'Focos de frustração'
Entre os atores que estariam
atrapalhando a eficácia da pressão americana figura a Espanha.
Conforme contou o funcionário, o
governo americano vê a postura da Espanha como muito "complacente"
com os aliados de Maduro que alegadamente se dedicam a atividades ilícitas no
país.
Além disso, o país europeu seria
o maior impedimento na União Europeia para a campanha de Trump contra a
Venezuela.
Também as relações da Rússia,
China, Cuba e Nicarágua com a Venezuela seriam impedimentos.
'Qualquer ferramenta'
Com o intuito de pressionar o
governo de Maduro, Trump ordenou ao seu governo "usar qualquer
ferramenta" a fim de assegurar a realização de "eleições livres e
justas" no país.
Entretanto, países
latino-americanos que eram céticos sobre a necessidade do uso da força
militar contra Maduro no passado, hoje acreditam que tal medida talvez seja necessária, segundo o funcionário.
Sputnik | Imagem: © AP Photo / J.
Scott Applewhite
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