A oferta foi expressa pelo
coordenador do sistema das Nações Unidas em Angola, que se mostrou também
disponível para avaliar as instalações sanitárias nas unidades de saúde do país.
As Nações Unidas em Angola
ofereceram apoio para criar um Centro de Operações de Emergência e gerir
comunicação de risco, além de reiterarem a necessidade de se priorizar na
resposta à pandemia de Covid-19 o setor social e económico.
A posição foi expressa pelo
coordenador do sistema das Nações Unidas em Angola, Paolo Balladelli, após um
encontro realizado terça-feira com a ministra de Estado para a Ação Social,
Carolina Cerqueira.
Paolo Balladelli manifestou
igualmente disponibilidade das Nações Unidas para avaliar as instalações
sanitárias nas unidades de saúde, na aquisição de equipamento de proteção para
profissionais de saúde, bem como na ativação de estratégias sólidas para a
proteção social, para mitigar as consequências económicas e sociais para a
população mais vulnerável.
No encontro em que participaram
também representantes de várias agências das Nações Unidas — Unicef, OMS, PNUD
e FAO — foi reiterada a necessidade de se dar prioridade durante a resposta à
pandemia de Covid-19, juntamente com a componente de saúde, os setores da
produção alimentar, a energia e logística.
O coordenador do sistema das
Nações Unidas em Angola felicitou o Governo angolano pela forma como tem
conduzido a resposta à covid-19, “pois trata-se de um momento que exige ação
política coordenada, decisiva e inovadora de todos os governos”.
Em angola há três casos
confirmados de infeção pelo novo coronavírus, responsável pela pandemia de
Covid-19.
Na ocasião, as 12 agências
presentes em Angola com programas de cooperação reiteraram a sua
disponibilidade em apoiar o Governo em várias áreas importantes, colocando à
disposição meios humanos, financeiros e logísticos para assegurar que a
resposta seja a mais adequada e com efeitos nefastos reduzidos.
As Nações Unidas apelaram ao seguimento
das medidas de prevenção individuais e coletivas já definidas pelo governo no
âmbito do Plano de Resposta atual, tendo chamado atenção para aspetos “cruciais
na análise dos países atingidos severamente pela pandemia”, nomeadamente a
implementação, com antecipação de medidas extremas, de distanciamento físico e
de higiene para travar o alastramento da transmissão do vírus.
As medidas incluem ainda a
disponibilização de testes para monitorarizar cada pessoa com sintomas de gripe
e induzir quarentena estrita dos casos positivos para evitar a transmissão
local e aumentar as capacidades clínicas e da proteção do pessoal de saúde.
Observador | Lusa | Imagem: Ampe
Rogério/Lusa
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