Medidas surgem depois de o país
ter registado o maior aumento do número de infectados desde o início do surto:
1247 novos casos confirmados nas últimas 24 horas, um salto para um total de
5883.
A região mais rica e populosa de
Itália vai ficar isolada do resto do país: o governo decidiu “fechar” a
Lombardia, onde vivem cerca de 10 milhões de pessoas e onde se localiza a
capital financeira do país, Milão, para tentar travar o surto de coronavírus, avança a
agência Reuters.
As medidas draconianas aplicam-se
ainda a outras 11 províncias de quatro regiões, abrangendo cerca de 16 milhões
de pessoas, e surgem depois de o país ter registado o maior aumento do número
de infectados desde o início do surto: 1247
novos casos confirmados nas últimas 24 horas, para um total de 5883. Depois
de duas semanas de surto, o SARS-COV-2 espalhou-se pelas 20 regiões: todas
registam casos e oito tiveram vítimas mortais.
Nas áreas abrangidas por estas
novas medidas, todos os museus, centros culturais, ginásios, piscinas e
estância de esqui serão encerrados. As escolas vão ficar fechadas até 3 de
Abril.
São também suspensos os eventos
culturais, recreativos, desportivos e religiosos, tanto em locais públicos como
privados, ficando assim cancelados casamentos e funerais civis ou religiosos.
Os cafés e os restaurantes podem ficar abertos desde que mantenham uma
distância de um metro para os clientes.
O decreto, ao rascunho do qual a
Reuters teve acesso, diz que todos devem “evitar completamente” entrar ou sair
das regiões indicadas, e até deslocarem-se dentro das regiões, a não ser em
caso de emergências ou “trabalho essencial”.
O surto de covid-19, detectado em
Dezembro na China, já provocou mais de 3500 mortos entre mais de 101 mil
pessoas infectadas em pelo menos 94 países. Com base no número mundial de
infectados, a taxa de letalidade é de 3,4%, sendo que até ao momento a maioria
já recuperou.
Público, com agências
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