terça-feira, 19 de maio de 2020

Portugal | Sérgio Monteiro - Novo Banco: Avivar as memórias que se fazem esquecidas


Trafulhices

O ex-secretário de Estado Sérgio Monteiro do governo Passos, Portas e Maria Luís, protagonista de várias privatizações, garantiu mais 30 mil euros pela assessoria na entrega do Novo Banco à Lone Star. O valor total já ultrapassa os 480 mil euros.

Sérgio Monteiro foi contratado pelo Banco de Portugal para conduzir a venda do Novo Banco depois de participar nos processos de privatização da ANA - Aeroportos, dos CTT, da TAP, da CP Carga, da EMEF, dos Metros de Lisboa e Porto, da Carris e dos STCP

Em 14 de Outubro de 2014 afirmava Passos Coelho que "O Estado não usará dinheiro dos contribuintes para suportar directamente a resolução do banco [BES] nem as consequências da venda do Novo Banco", disse o líder do Executivo aos jornalistas, em imagens transmitidas pelas televisões nacionais, na sua visita a Oleiros."

Em 3 de Agosto de 2014- Carlos Costa garantia que o Novo Banco ficava expurgado de activos problemáticos

O Banco de Portugal decidiu aplicar ao Banco Espírito Santo uma medida de resolução, ou seja, criar um banco novo, chamado «Novo Banco»,que terá uma injeção capital de 4900 milhões de euros e que irá incluir «a generalidade da atividade e património», sendo «devidamente capitalizado e expurgado de ativos problemáticos», anunciou este domingo o Governador do Banco de Portugal, Carlos Costa.
“Nova injeção de capital no Novo Banco merece a nossa reprovação. Portugueses não podem continuar a pagar a falência do BES” - Rui Rio

Mas não era o PSD que dizia que com o Novo Banco os contribuintes portugueses não iriam pagar nem um euro? E não era Rui Rio que filosofava sobre a seriedade em política?

Vitor Bento: "O Fundo de Resolução é uma ficção". E nós acrescentamos pois é, serve para dar a ideia que os contribuintes nada pagarão...

E em 21 de fevereiro de 2016 : O Novo Banco esteve prestes a ser vendido, mas o processo voltou à estaca zero. Numa altura em que se prepara o relançamento da operação, Vítor Bento defende que se considerem várias opções para a instituição. Num cenário de consolidação interna da banca nacional, em oposição ao de um processo a partir do estrangeiro, a nacionalização deve ser considerada.

E chegou a ser, mas Costa e Centeno recuaram  pela pressão do BCE e da santa UE...  pois uma nacionalização teria de ser negociada com a Comissão Europeia e obrigaria a uma revisão do acordo com a Direção Geral da Concorrência. O que exigia convicção e firmeza....

Mais uma peça que nos mostra o que o povo e o País ganharam com a privatização da Banca...

Com grande probabilidade depois de limpo o Novo Banco cairá nas mãos do Santander...

Pena Preta | Foicebook

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