CDS no fim da tabela
Cerca de 14 pontos percentuais separam socialistas (37,6%) e social-democratas (23,9%) que registam quedas de quase 3 pontos em relação a julho. Pequenos partidos sobem, CDS tomba para 1,1%.
PS inverte a tendência de subida e cai 3 pontos percentuais. Nesta sondagem de setembro, os socialistas registam 37,6% de intenções de voto, quando, em julho, passavam os 40%.
O PSD não aproveita o deslize do PS porque também desce os mesmos 3 pp e está agora com 23,9% (em julho estava perto dos 27%).
Estabilizado em terceiro, o Bloco de Esquerda recolhe 8,3% de intenções de voto. E Catarina Martins junta-se a António Costa como as únicas lideranças partidárias que recolhem mais avaliações positivas do que negativas.
Mas é de registar que, como líder partidário, e já depois de ser conhecido o caso da comissão de honra de Luís Filipe Vieira, António Costa vê descer o número de avaliações positivas enquanto crescem as negativas. São 13 pontos percentuais perdidos desde julho.
No caso de Rui Rio, a descida é ainda maior, são 16pp que cai nas opiniões positivas.
Questionados sobre em quem depositam mais confiança para exercer o cargo de primeiro-ministro, 48% escolhem António Costa, contra os 17% que indicam Rui Rio. Mas 25% dos inquiridos não preferem qualquer um destes nomes.
No campeonato de perda de popularidade e, eventual reflexo da polémica sobre a Festa do Avante, Jerónimo de Sousa com uma subida de 10pp é o líder partidário com maior número de avaliações negativas, logo seguido por André Ventura que só recolhe opiniões positivas junto dos eleitores do CDS.
Nas intenções de voto, o Chega está em quarto, ultrapassa a CDU e regista 6,8% de intenções de voto (na sondagem de julho registava 5,3%).
A CDU está em quinto deslizando ligeiramente para os 5,6%.
Judith Menezes e Sousa | TSF
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