quarta-feira, 4 de novembro de 2020

Eleições nos EUA | Vencedor: Avé Dólar!

Trump, por esta hora, é favorito. Durante a madrugada parecia que a vitória cabia a Biden. As projeções valem o que valem, são enganadoras, ainda mais no processo de eleição e confusão que é o sistema eleitoral dos EUA. Provavelmente dá jeito por ser mais permeável a trafulhices. Daquele país é de se esperar de tudo, de bom e de mau – apesar de atualmente e de há tempos a esta parte o que é de mau é que tem prevalecido.

Do Expresso trazemos a afirmação de que o ”trumpismo” veio para ficar. Nada de admirar, os cowboys dizimaram os índios, têm procurado – e conseguido parcialmente – dizimar outros povos, e decerto que muitos deles, imperialmente, questionarão: porque não continuarmos a tramar todo o mundo? Alguém tem presenciado maior soberba, maior arrogância neste mundo? Claro que não. Excluindo nos tempos do Império Romano e de outros Impérios que passaram à história. Também os EUA hão-de passar à história como Império caído. Daqui por dezenas de anos? Daqui por séculos? Vá-se lá saber.

O que hoje se sabe é que contra quase todas as projeções Trump vai continuar César da Casa Branca, rodeado de criminosos que sobressairão quando for oportuno, sempre que se justificar dar azo à ganância, à soberba, ao moderno nazismo, mascarado de democracia, a desenvolver-se nos EUA. Pelos vistos os eleitores assim querem, além de que as trapaças podem ser mais que muitas.

Por fim, sejamos objetivos e realistas: entre Biden e Trump, entre Republicanos e Democratas, as diferenças quase não existem, o que permite que na chamada Casa Branca (White Hause) paute a “novidade” de mais do mesmo – Avé Dólar!

MM | PG


Ainda não há vencedor nem se prevê que venha a ser declarado nos próximos dias. As sondagens que apontavam um caminho claro do candidato democrata para a Casa Branca falharam (não de forma tão flagrante como o histórico falhanço de 2016) e Biden acabou por não conseguir arrebanhar estados que surgiam como certos nas projeções. Um dado parece certo: ainda que Trump acabe por não conseguir um segundo mandato, “o ‘trumpismo’ está vivo nas entranhas do Partido Republicano”

Alguns dos mais respeitados gurus das sondagens da política dos EUA podem bem estar neste momento a procurar um confortável sofá onde passar a longa sessão de autoanálise que necessariamente têm pela frente. Isto se quiserem continuar neste ramo de atividade, que se define pela confiança do público nas projeções eleitorais.

Ana França | Hélder Gomes | Expresso

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