domingo, 9 de agosto de 2020

Plano de golpe na Nicarágua


EUA subcontratam uma nova revolução colorida

Mesmo um governo vacilante e social-democrata como o de Ortega é insuportável para o imperialismo — os EUA só querem sabujos totais

Wiston López

Um documento agora revelado pela rádio La Primerísima, de Manágua, mostra um plano orquestrado e financiado pelos Estados Unidos para por em andamento uma nova tentativa de golpe de estado na Nicarágua nos próximos dois anos, pois parte da premissa de que o presidente Daniel Ortega vencerá as eleições em 2021.

O documento, de 18 páginas, é uma espécie de termos de referência a fim de contratar uma empresa que se encarregue do plano subversivo. Ele tem o código RFTOP Nº: 72052420R00004, com o título "Responsive Assistance in Nicaragua" (Assistência responsiva na Nicarágua).

O caderno de encargos especifica que a empresa contratada se encarregará de executar um plano em várias fases antes, durante ou depois de 2021.

Os fundos para por em andamento o referido plano serão fornecidos pelos EUA através da Agência Internacional para o Desenvolvimento (AID), em colaboração com a USAID, e utilizarão a sociedade civil da Nicarágua para desestabilizar o país.

No documento estabelecem-se três cenários daquilo que o governo dos EUA chama de "transição democrática na Nicarágua". O primeiro é que, depois de criar uma nova crise, o presidente constitucional Daniel Ortega renuncie; o segundo que haja eleições antecipadas provocadas por uma crise que eles mesmos causariam e ganhe a oposição; o terceiro é que a FSLN ganhe as eleições, com resultados que sejam ou não reconhecidos pelo povo nicaraguense e pela comunidade internacional.

O plano supõe, a partir de relatórios dos próprios agentes dos EUA, que Daniel e a FSLN possam ganhar as eleições em 2021 de maneira transparente.

Acrescenta que a finalidade do plano é proporcionar os recursos para criar as condições de um golpe de estado na Nicarágua, através de sócios locais que os EUA denominam "sociedade civil", meios de comunicação, empresários e estudantes.

Bielorrússia/Eleições | “Tudo vai ficar sob controlo. Não tenham dúvidas”


O chefe de Estado cessante da Bielorrússia, Alexandre Lukashenko, prometeu este domingo não perder o controlo da situação, após votar nas eleições presidenciais

O chefe de Estado cessante da Bielorrússia, Alexandre Lukashenko, prometeu este domingo não perder o controlo da situação, após votar nas eleições presidenciais, que às 12:00 locais (10:00 em Lisboa) contavam com uma participação de 50,3%.

"Ninguém permitirá uma perda de controlo. Tudo vai ficar sob controlo, garanto-vos (...) Não tenham dúvidas", afirmou Lukashenko aos jornalistas, segundo imagens divulgadas pela emissora pública Belarus 1.

O escrutínio está a decorrer desde as 8h e até às 20 horas locais. Quase sete milhões de bielorrussos foram chamados às urnas, embora mais de um terço dos eleitores tenha podido exercer antecipadamente o seu direito de voto desde 04 de agosto. A votação antecipada foi denunciada pela oposição como favorecendo as fraudes.

Portugal | Democracia e futuro normal


Carvalho da Silva | Jornal de Notícias | opinião

Continuamos, justificadamente, a ter medo da covid-19, mas há por aí outros vírus perigosos que sorrateiramente se vão instalando.

A associalização e o confinamento militante em que vamos sendo acantonados tornam-nos tolerantes perante violações de direitos individuais e coletivos, e produzem uma sociedade apática.

A má gestão e a não resolução de grandes problemas socioeconómicos, como aqueles com que nos deparamos, geram perigosos subprodutos. No plano político, projetos ultraconservadores e fascistas. No plano social, um crescente de microconflitos, de falsas disputas e clivagens: nas relações entre gerações, potenciando disfunções e ruturas; no trabalho, aproveitando condições diferenciadas dos trabalhadores ou colocando o setor privado contra o público, para incapacitar a ação coletiva e intensificar a exploração; nas relações entre maiorias e minorias e entre culturas, para gerar intolerâncias e ódios.

A esmagadora maioria das pessoas sente necessidade de segurança e estabilidade, de condições de sociabilidade, de uma economia a funcionar. Contudo, a expressão "retorno à normalidade" pode ser uma mera ilusão ou ter interpretações subversivas. O futuro nunca foi nem será retorno ao passado. Porém, podem surgir recuos e dolorosos retrocessos civilizacionais, camuflados de alternativa ou de modernidade no início do seu percurso.

O futuro constrói-se a partir das condições concretas em que nos encontramos. Pessoas, empresas e instituições não têm possibilidade de projetar o dia de regresso às condições existentes nas vésperas da pandemia que, em muitos casos, pura e simplesmente, não existirão mais. É preciso conter os duros impactos sociais e económicos da pandemia, mas é um erro grave deixar para depois as políticas estratégicas de recuperação da economia. Aqueles impactos vão prolongar-se mais do que era expectável. Por outro lado, a retoma das atividades das empresas e dos serviços tem de ser progressiva (mesmo com resultados pobres ou negativos) para que exista criação de valor, se possam realizar reconversões de atividades, reestruturações de empresas e capacitação dos trabalhadores. Essa retoma é necessária para se criarem novos projetos e para posicionar melhor a nossa economia nas cadeias de valor em processos de mudança.

Se ficarmos pelo atentismo no "retorno à normalidade" podemos ter a certeza de que, rapidamente, chegaremos a uma situação em que os défices da nossa matriz de desenvolvimento e as fragilidades do Estado se agravarão, acompanhados pelo aumento exponencial do desemprego, pelo aprofundamento das injustiças, das desigualdades e da pobreza. Um cenário pesado para a esmagadora maioria dos portugueses pode ser um maná para estratégias de enriquecimento assentes em baixos salários, na apropriação de fundos coletivos e na amputação de direitos laborais, sociais e democráticos.

Neste tempo de exaltação da frugalidade e da moderação, lembremos quão frugais são os trabalhadores e o povo, e que a moderação nem sempre é uma virtude. Por vezes é tão-só a forma ardilosa de não incomodar as maiorias dominantes. Uma certa moderação e pretenso cavalheirismo, muito invocados por certas elites, deram cobertura a gestões danosas, a compadrios e corrupção, que nos custam hoje dezenas de milhares de milhões de euros.

*Investigador e professor universitário

Portugal | Rui Pinto já saiu das instalações da PJ. Está em residência segura



Hacker está sob vigilância do corpo de segurança pessoal da PSP. Saída das instalações da Polícia Judiciária ocorreu este sábado. Rui Pinto está instalado num imóvel na região da Grande Lisboa.

O pirata informático Rui Pinto já abandonou as instalações da Polícia Judiciária, em Lisboa. Saída ocorreu este sábado ao final do dia. Está em "residência segura", sob vigilância do corpo de segurança pessoal da PSP, e já pernoitou no imóvel situado na região da Grande Lisboa.

Segundo o "Correio da Manhã", a PJ vai recrutar Rui Pinto, criador do Football Leaks e fonte do caso Luanda Leaks, para ser investigador do Estado. De acordo com o matutino, o hacker vai colaborar com a PJ nos grandes casos de corrupção, “disponibilizando as suas perícias informáticas”.

O mesmo jornal avança ainda que a colaboração de Rui Pinto com a PJ poderá “contemplar nova identidade, com ordenado, casa e despesas pagas”. O pirata informático terá acesso ilimitado à Internet e deverá fornecer “todos os dados que as investigações necessitarem”.

João Miguel Salvador | Expresso

Portugal | O PSD a levar o Chega ao colo


Se Rui Rio foi apanhado por uma pergunta pertinente e cometeu o erro de abrir portas à normalização do Chega, Miguel Albuquerque produziu um discurso reflectido de poder que legitima o populismo radical da direita no arco da governação.

Manuel Carvalho | Público | editorial

É oficial: o PSD, ou pelo menos uma parte dele, está pronto para destruir os seus pergaminhos democráticos e liberais. Ao dizer que o partido estava aberto a conversações com o Chega se o partido de André Ventura adoptar uma “posição mais moderada”, Rui Rio admitiu renunciá-los. E ao comparar o discurso de um partido que admite a castração química, exclui a emigração ou estimula os discursos populistas, demagógicos e excludentes contra as minorias com o CDS do pós-25 de Abril, o chefe do partido na Madeira assumiu a renúncia por inteiro. Para Miguel Albuquerque, um PSD preso aos seus valores de origem está condenado a fazer o papel de “idiota útil” da esquerda. Para Miguel Albuquerque, o PSD deve vender a pele ao diabo para liderar um saco de gatos onde entram democratas e xenófobos, liberais e populistas, europeístas e nacionalistas. Desde que lhe garanta o poder, claro.

Se Rui Rio foi apanhado por uma pergunta pertinente e cometeu o erro de abrir portas à normalização do Chega, Miguel Albuquerque produziu um discurso reflectido de poder que legitima o populismo radical da direita no arco da governação. Rio estendeu o tapete da respeitabilidade a André Ventura e ajudou-o a ganhar músculo no eleitorado conservador e democrático. Ao comparar o Chega com o CDS depois de 1975, Albuquerque tenta criar a ideia de que o discurso odiento de Ventura não é real, mas apenas uma invenção da esquerda destinada a dividir a direita. O PSD terá desistido de acreditar que no futuro próximo não haverá alternativa ao PS sem a mãozinha de Ventura?

Tudo isto se torna mais preocupante porque há linhas de pensamento na actual liderança do PSD que não escondem uma clara simpatia por uma democracia musculada que se aproxima do que a família política do Chega faz na Hungria ou na Polónia — por exemplo a contestação às magistraturas, ao jornalismo independente ou à desconfiança no parlamentarismo. É por isso que quando analistas como João Miguel Tavares vislumbraram um futuro com o PSD e o Chega de mãos dadas poucos se espantaram. No momento em que o país precisa de um bloco de poder alternativo sólido e credível, o PSD parece querer desistir de si próprio, transforma-se numa entidade calculista e desalmada e confronta-nos com a possibilidade de se aliar a uma excrescência da democracia.

Era bom que Rui Rio e o PSD nos sossegassem sobre este receio. Até para o seu próprio bem: um PSD que admite usar o Chega como muleta vai desbaratar o essencial do parco capital eleitoral que ainda lhe resta.

EUA com 1.252 mortos e mais de 63 mil casos nas últimas 24 horas


Total de mais de 160 mil mortes e quase 5 milhões de casos confirmados

Os Estados Unidos registaram 1.252 mortos e 63.913 infetados com o novo coronavírus nas últimas 24 horas, segundo uma contagem independente da Universidade Johns Hopkins.

Os últimos números elevam o total de mortes para 162.304 e o de casos confirmados para 4.989.976.

O balanço realizado às 20:00 de sábado (01:00 de hoje em Lisboa) pela agência de notícias Efe apontou ainda que apesar de Nova Iorque não ser mais o estado com o maior número de infeções, ainda é a mais atingido em termos de mortes nos Estados Unidos, com 32.768, mais do que França ou Espanha.

Nova Iorque é seguida pela vizinha New Jersey com 15,849 mortos, Califórnia com 10,306, Texas com 9,056 e Massachusetts com 8,721.

Outros estados com grande número de mortes são Florida com 8.109, Illinois com 7.840, Pensilvânia com 7.310.

Em termos de infeções, a Califórnia tem 551.894, seguida da Florida com 526.577, Texas com 496.558, e Nova Iorque com 420.345.

O Presidente norte-americano estava confiante de que o número final seria entre 50 mil e 60 mil mortes, embora mais tarde tenha subido a estimativa para 110 mil óbitos, um número que também foi excedido.

Já o Instituto de Métricas e Avaliações de Saúde da Universidade de Washington, cujos modelos de previsão da evolução da pandemia têm servido de base para os cálculos feitos a partir da Casa Branca, indica atualmente que os Estados Unidos vão chegar às eleições presidenciais de 03 de novembro atingir os 250 mil e até 01 de dezembro os 295.000.

A pandemia de covid-19 já provocou cerca de 722 mil mortos e infetou mais de 19,4 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

Notícias ao Minuto | Lusa

EUA | Donald, apetece-lhes algo americano


«Esta semana, o bilionário Elon Musk replicou à acusação de envolvimento estado-unidense no golpe contra o governo de Evo Morales, na Bolívia, com admissão pública: «Fazemos golpes onde nos apetecer». E é verdade. Até nos EUA.»


Se há coisa em que os EUA são mesmo os melhores do mundo, é na ciência do golpe de Estado. Palaciano ou militar, putsch ou revolução colorida, anti-terrorista ou humanitário, o que é certo é que nos últimos 75 anos não houve uma única administração americana que não tivesse orquestrado algures no mundo uma operação golpista de algum tipo ou feitio. O que impede um inquilino da Casa Branca de usar na própria casa toda essa experiência internacional, essa inteira ciência mil vezes testada, esses quase infinitos recursos militares, financeiros e tecnológicos? Esta semana, o bilionário Elon Musk replicou à acusação de envolvimento estado-unidense no golpe contra o governo de Evo Morales, na Bolívia, com admissão pública: «Fazemos golpes onde nos apetecer». E é verdade. Até nos EUA.

Se a ideia de um golpe de Estado nos EUA, seguido da instauração de uma ditadura presidencial, parecer uma ideia longínqua, é avisado reler a surpresa com que Isabel Allende descreve o golpe de 73: «Achávamos que golpes militares eram coisas que aconteciam nas Repúblicas das Bananas, algures na América Central. Nunca aconteceria no Chile. E depois aconteceu». O próprio Joe Biden, nomeado presidencial do Partido Democrata, admitiu que a perspectiva de Trump ocupar a Casa Branca pela via golpista é o seu «maior pesadelo». Seria, aliás, um pesadelo recorrente. Há 20 anos, o Supremo Tribunal travou a recontagem dos votos da Florida que condenariam a eleição de George W. Bush. O Partido Democrata revelou-se impotente, ou desinteressado, em impedir a usurpação da sala oval.

Brasil | O DIA EM QUE EU QUASE DEI O GOLPE


#Escrito e publicado em português do Brasil

Quem será que contou? Será que foi um garçom? Será que algum general falou pra uma garota de programa e ela abriu o bico?

Se eu pegar quem foi, boto na rua com um pontapé no meio dos fundilhos! Encho de ozônio o furico do sujeito!

Não sei qual o nome do infeliz, mas alguém contou pra revista Piauí (aquela dos banqueiros comunistas) tudo que aconteceu no dia em que eu quase acabei com o STF! O dia em que eu quase dei um golpe.

Foi em 22 de maio. Aquele urubu do Celso de Mello tinha dito que queria meu celular. Tá louco? É nunca! Nem minha mulher encosta no meu telefone!

Quem estava no meu gabinete era: o Braga Netto, da Casa Civil, o Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria de Governo, e eu. O General Heleno chegou atrasado. Tinha ido no médico. Não lembro se era covid ou exame da próstata. Mas não interessa. Eu estava fulo da vida e disse:

“Vou intervir!”

Minha ideia era mandar as tropas tirarem aqueles onze corvos do STF. Nem sei quem eu ia colocar no lugar, mas que ia fazer um furdunço, eu ia.

O Luiz Eduardo achou uma boa ideia, porque aquele negócio do Alexandre de Moraes impedir o Ramagem de ser o chefe da Polícia federal já tinha sido um absurdo. Se eu quero colocar um cupincha lá, eu tenho que poder colocar, pô!

O Augusto Heleno, que geralmente é meio nervosinho, veio botando panos quentes. Ele achava que não era pra tanto. Deve ter passado no médico da próstata, porque estava muito manso.

Aí chegaram o André Mendonça, que hoje é meu despachante, quer dizer, ministro da Justiça, o Fernando Azevedo, da Defesa, e o André Levi, da Advocacia-Geral da União.

A gente ficou debatendo pra ver se dava pra dar uma cara de legalidade pra coisa. Só comecei a me acalmar quando me explicaram que ainda não havia ordem pra pegar meu celular.

E me tranquilizei de vez quando o Heleno fez uma nota em que ameaça dar o golpe, dizendo que pegar meu celular traria “consequências imprevisíveis para a estabilidade nacional”.

Acabou que não entreguei meu celular e, por causa daquela frase de macheza, os colegas militares do Heleno deram um monte de tapinhas nas costas dele.

Bom, Diário, eu até quis, mas não foi dessa vez. Na próxima, quem sabe...?

José Roberto Torero | Carta Maior | em  #diariodobolso

Brasil | ‘Bolsonaro mentiu’, diz deputado sobre cheques de Queiroz a Michelle


#Escrito e publicado em português do Brasil

Fabrício Queiroz depositou os cheques na conta da primeira-dama entre 2011 e 2018, segundo relatório vazado nesta sexta-feira. O valor total chega a R$ 72 mil.

“Queiroz depositou 21 cheques na conta de Michelle Bolsonaro, somando R$ 72 mil, segundo (a revista de ultradireita) Crusoé. Bolsonaro mentiu quando falou que cheque de R$ 24 mil no nome de Michelle (Bolsonaro) foi devolução de empréstimo a Queiroz. Roubo de Flávio (Bolsonaro) na Alerj abasteceu a família. Bandidos!”.

O desabafo do deputado Ivan Valente (PSOL-SP) em uma rede social, nesta sexta-feira, refere-se a mais uma movimentação suspeita na conta do ex-assessor da família Bolsonaro Fabrício Queiroz, preso por envolvimento em um esquema de “rachadinhas” quando trabalhava para Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ).

Fabrício Queiroz depositou os cheques na conta da primeira-dama entre 2011 e 2018, segundo reportagem publicada nesta sexta-feira. O valor total chega a R$ 72 mil. A revelação desmente o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) que, em dezembro de 2018, antes de tomar posse, afirmou que o depósito de R$ 24 mil de Queiroz nas contas de Michelle corresponderiam a um empréstimo de R$ 40 mil que ele teria concedido ao amigo. A quebra do sigilo de Queiroz, no entanto, mostra que não há qualquer depósito de Bolsonaro nas contas do ex-assessor.

Brasil | Bolsonaro reitera conduta criminosa diante da tragédia nacional


#Escrito e publicado em português do Brasil

Diante da marca de 100 mil óbitos por Covid-19, o PCdoB se manifestou por intermédio de sua presidente nacional e da líder na Câmara dos Deputados.

A presidenta nacional do PCdoB, Luciana Santos, e a líder do partido na Câmara, deputada Perpétua Almeida, divulgaram nota na tarde deste sábado (8) em que o Brasil ultrapassou a trágica marca de 100 mil óbitos por Covid-19. Luciana e Perpétua manifestam solidariedade às famílias que perderam seus entes queridos e homenagem os brasileiros e brasileiras que perderam suas vidas. A nota afirma ainda que a milhares de vidas poderiam ter sido salvas se o presidente Jair Bolsonaro não tivesse adotado uma conduta irresponsável diante da grave crise sanitária que atinge o Brasil.

“Bolsonaro nega a gravidade da doença e incentiva o descumprimento das normas sanitárias. Atrasa, corta e sabota as medidas aprovadas pelo Congresso Nacional, como o auxílio emergencial; o socorro às micro, pequenas e médias empresas para conter a onda de falências; e a ajuda aos estados e municípios”, afirma a nota assinada pelas duas lideranças comunistas.

O texto afirma também que a escalada de morte precisa ser contida, a doença controlada, o SUS precisa de mais recursos e a economia nacional necessita de investimentos públicos para ser reativada. “O criminoso governo Bolsonaro precisa ter um fim”, afirmam Luciana e Perpétua, que defendem uma ampla união de forças políticas e sociais “para fazer o país mudar de rumo, superar a crise, salvar vidas, preservar a democracia e retomar o crescimento econômico”.

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