Após a agressão norte-americana e
dos seus aliados, e com a destruição do Estado unitário, a Líbia está dividida
entre duas administrações rivais, uma controlando zonas do Oeste, outra com
influência no Leste do país, cada uma delas apoiada por milícias armadas e por
governos estrangeiros. Para os EUA, a preocupação não são as desastrosas
consequências da sua intervenção, mas que a “Corporação Nacional do Petróleo
possa retomar a sua actividade vital.”
Quase uma década depois da
agressão militar dos EUA e da NATO à Líbia, em 2011, continua a violência no
país norte-africano, dilacerado pela guerra civil e por múltiplas ingerências
estrangeiras.
Segundo as Nações Unidas, no
último trimestre foi registado um aumento de 65 por cento no número de civis
mortos no conflito. Entre Abril e Junho, mais de uma centena de civis,
incluindo mulheres e crianças, foram vítimas dos combates terrestres, de
ataques aéreos e da explosão de munições abandonadas.
A maioria das vítimas pertence à
região ocidental da Líbia, cenário de confrontos entre forças do general
Khalifa Haftar (Exército Nacional da Líbia) e tropas do Governo de Acordo
Nacional, com sede em Trípoli e reconhecido pela ONU.
Após a agressão norte-americana e
dos seus aliados, e com a destruição do Estado unitário, a Líbia está dividida
entre duas administrações rivais, uma controlando zonas do Oeste, outra com
influência no Leste do país, cada uma delas apoiada por milícias armadas e por
governos estrangeiros.