David Chan* | Plataforma | opinião
Casos como o de George Floyd continuam a acontecer, estando os problemas raciais dos Estados Unidos enraizados na sociedade, especialmente entre forças policiais com autoridade pública.
Apenas meia hora depois deste julgamento, uma rapariga afro-americana foi morta por um polícia em Ohio, e nem 24 horas depois outro homem afro-americano faleceu, vítima de brutalidade policial na Carolina do Norte.
São frequentes as mortes de afro-americanos vítimas de força policial, refletindo um problema grave da sociedade americana, um lugar onde supostamente pessoas de várias etnias, tons de pele, falantes de várias línguas, vivem em harmonia num país democrático. Todavia, os EUA foram originalmente uma colónia criada por brancos vindos de fora, e após a criação do país estes desenvolveram um sentimento de superioridade. O conceito de supremacia branca é altamente popular entre esta parte da população, e embora o país reprove abertamente a discriminação racial e este movimento, a ideia de que a população branca nasceu para dominar o mundo, que são a raça superior, é tão intrínseca aos EUA que dificilmente será erradicada.
O tratamento policial de suspeitos criminais também varia conforme a sua cor. Negros e outras etnias aos olhos da população americana branca são de estatuto inferior, associados a criminosos. Mesmo que o país se oponha à discriminação racial, estes incidentes são ainda comuns, sendo o assassinato de George Floyd apenas um exemplo entre os piores.
O uso excessivo de força pela polícia é frequente no país. Os problemas de segurança pública estão também intimamente relacionados com este uso excessivo de força pelas autoridades, e para lidar com estas situações a polícia tomou como hábito puxar o gatilho.
O país sofre ainda com a
imposição do politicamente correto
* Editor Senior
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