Governo são-tomense decreta estado de calamidade, por 15 dias, devido às chuvas torrenciais que atingiram o país na terça-feira (28.12). Há mortos e desaparecidos a lamentar.
Segundo anunciou o Governo são-tomense nesta quarta-feira (29.12) o país foi ontem, dia 28 de dezembro, fustigado por chuvas torrenciais. As consequências são "bastante gravosas ao nível nacional", segundo afirmou o chefe do executivo, Jorge Bom Jesus, após uma reunião extraordinária do Conselho de Ministros.
"Decidimos declarar estado de calamidade para os próximos 15 dias. Acionámos um fundo de contingência para fazer face às despesas e poder apoiar nalguns casos algumas famílias", referiu.
Morte e desaparecidos
O primeiro-ministro lamentou "a perda de uma vida humana e alguns desaparecidos", e deu conta de estradas cortadas de norte a sul do país, pontes partidas e deslizamentos de terras.
O comissário da Proteção Civil, Edson Bragança, adiantara, hoje, que as chuvas intensas provocaram a morte de duas crianças, tendo um dos corpos sido já recuperado.
O chefe do Governo, Bom Jesus, anunicou que foi criada uma equipa "para proceder ao levantamento dos danos causados pela intempérie".
"Neste momento estamos de facto a tomar todas as medidas necessárias. As equipas estão a trabalhar. Ainda esta tarde estaremos no terreno", garantiu o primeiro-ministro, acrescentando que estão a ser mobilizados o setor privado e as forças militares e paramilitares.
"Tudo no sentido de podermos mitigar o sofrimento das pessoas e podermos reatar a normalidade", disse.
Fundo acionado
Sobre o fundo acionado, Bom Jesus referiu que o Governo está "a contar com o apoio dos parceiros de desenvolvimento". "É um momento em que toda a solidariedade é necessária", sublinhou.
Já a respeito da situação no país, o governante disse ainda que a estrada do sul da ilha de São Tomé está cortada e foram deslocados meios para o local para desobstruir a via.
No rio da Água Grande, "os trabalhos começaram ainda esta manhã" e no norte da ilha há "várias pontes partidas e deslizamentos de terra", estando igualmente a ser mobilizados meios.
Deutsche Welle | Lusa
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