Dados da DGS indicam que há agora 1588 pessoas internadas devido à covid-19, mais 139 que ontem, das quais 161 em unidades de cuidados intensivos, mais 11 que ontem, domingo.
Foram confirmados, nas últimas 24 horas, 20 212 novos casos de covid-19 em Portugal, de acordo com o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS). Há a registar mais 20 mortes associadas à doença, indica ainda o relatório desta segunda-feira (10 de janeiro), dia que marca o regresso às aulas e a entrada em vigor de novas medidas.
Os dados sobre a situação nos hospitais portugueses mostram que há agora 1588 (+139) internados, dos quais 161 (+ 11) estão em unidades de cuidados intensivos.
A matriz de risco indica a nível de incidência há 3 204,4 casos de infeção por SARS-CoV-2/ COVID-19 por 100 000 habitantes a nível nacional; e 3209,1 casos de infeção no Continente.
O R(t) está agora nos 1,24 tanto no continente como a nível nacional.
Dados consultados pelo DN na base de dados Our World In Data revelam que, no que se refere à mortalidade da doença, Portugal é o quarto país menos letal da União Europeia (UE). Em melhor situação estão apenas - com números per capita - os Países Baixos, a Irlanda e a Suécia (o país da UE onde atualmente menos se morre de covid).
No top cinco dos países da UE mais mortais estão, em 1º lugar, a Bulgária, seguindo-se, por esta ordem, a Croácia, a Polónia a Hungria e a Eslováquia.
Segundo o site estatístico Our World in Data, Portugal teve uma média diária de 1,52 mortes por milhão de habitantes atribuídas à covid-19.
Já no que se refere ao número de novos infetados, Portugal é o quinto país com mais novas infeções por dia. A tabela é liderada pelo Chipre, seguindo-se a França, a Dinamarca e a Grécia.
Comparando com a situação de há um ano, verifica-se que o número de novas mortes por dia é bastante inferior (90 em 5 de janeiro de 2021, 14 no mesmo dia deste ano). Nos novos infetados, a situação é oposta: 4956 em 5 de janeiro de 2021; 39 570 em 5 de janeiro deste ano).
Mais de 21 500 suspeitas de reações adversas às vacinas registadas em Portugal
No que se refere à vacinação, mais de 21 500 suspeitas de reações adversas às vacinas contra a covid-19 foram registadas em Portugal até final do ano passado e houve 116 casos de morte comunicados em idosos, sem que esteja demonstrada a relação causa-efeito, segundo o Infarmed.
De acordo com o último relatório a Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, até ao dia 31 de dezembro foram notificadas 21 595 reações adversas (uma por cada 1000 vacinas administradas), 6939 das quais consideradas graves, mas o Infarmed insiste que "as reações adversas às vacinas contra a covid-19 são pouco frequentes, com cerca de um caso em mil inoculações", um valor que se tem mantido estável ao longo do tempo.
A maior parte das reações
adversas (10 993) são referentes à vacina da Pfizer/BioNtech (Comirnaty),
seguindo-se a da AstraZeneca (Vaxzevria), com
O Infarmed sublinha, contudo, que estes dados "não permitem a comparação dos perfis de segurança entre vacinas", uma vez que foram utilizadas em subgrupos populacionais distintos (idade, género, perfil de saúde, entre outros) e "em períodos e contextos epidemiológicos distintos".
No total de 19 648 216 doses administradas, o Infarmed registou 21 595 casos de reações adversas, das quais 6 939 graves (32%), entre elas 116 casos de morte entre pessoas com uma média de 77 anos de idade.
"Os casos de morte ocorreram num grupo de indivíduos com uma mediana de idades de 77 anos e não pressupõem necessariamente a existência de uma relação causal entre cada óbito e a vacina administrada, decorrendo também dentro dos padrões normais de morbilidade e mortalidade da população portuguesa", escreve o Infarmed.
Diário de Notícias
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