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No processo de estabelecer relações com a Federação Russa, os EUA não têm o direito de impor as chamadas sanções contra empresas e indivíduos chineses, observou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Zhao Lijian.
PEQUIM, 10 de março. /TASS/. Pequim pretende retaliar com medidas duras, se Washington impor sanções à China devido à discórdia entre a Rússia e os EUA sobre a crise ucraniana, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Zhao Lijian, nesta quinta-feira.
"No processo de estabelecer relações com a Federação Russa, os EUA não têm o direito de impor as chamadas sanções contra empresas e indivíduos chineses", enfatizou o porta-voz em um briefing. "Caso contrário, a China dará uma resposta resoluta e séria."
Segundo o diplomata, as sanções de Washington contra a Rússia não farão nada para resolver o dilema da Ucrânia. "Pelo contrário, os EUA criam mais dores de cabeça dessa maneira", acrescentou.
Como Zhao Lijian observou, as ações de Washington não apenas causam danos econômicos aos lados, mas também "têm um impacto [negativo] no processo de acordo político".
Imagem: O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Zhao Lijian © EPA-EFE/ROMAN PILIPEY
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