quarta-feira, 6 de abril de 2022

JORNALISTAS, RIP

Ainda nos anos 40 do cinema mudo havia o Bucha e Estica, a dupla disparatada que fazia rir a pequenada e os adultos. E também em banda desenhada talvez no "Mosquito" de então. Depois chegou o sonoro ao cinema... Foi então que a dupla perdeu a graça e já alimentava o fartum nos poucos minutos que complementava um filme de cinema mais à séria.

A analogia de Bucha e Estica na atualidade prevalece e a ironia tem que ver com Bucha na Ucrânia e o Estica disparatado que antes de se investigar um crime se apontar logo e bem à pressa um culpado. Um ou vários criminosos, de guerra ou sem o ser. Os EUA, país do Bucha e Estica de então, anos 40/50. Personaliza o Estica disparatado os EUA a União Europeia, todos que sem investigação e sem provas esticam a nossa paciência e amarfanham a nossa inteligência. Para isso têm um exército de aliados, os jornalistas (indignos da profissão). Esses tais vendedores de banha da cobra da modernidade que têm vindo a perder toda a credibilidade que antes mereciam. Antes, há uns bons tempos atrás, porque agora o que parece é que jornalistas mesmo, daqueles que dignamente merecem assim ser classificados e tomados em consideração, podemos contar com os dedos das duas mãos, porque os restantes, mesmo que poucos, já nem merecem ser contados na inclusão dos dedos dos pés e por entre os odores de chulé. 

Fica a Imagem Escolhida do Bucha e do Estica da meninice de tantos para acentuar um crime que está por saber por quem foi praticado. A verdade é que talvez nunca se venha a saber mesmo a verdade porque na mente de muitos a manipulação tem sido por demais nesta guerra na Ucrânia que gera cadáveres naquele país e nas redações dos meios de comunicação social do Ocidente. O descrédito é absoluto e o que ocorre na Ucrânia veio pôr um ponto final na profissão dos escribas e repórteres da atualidade - fazendo lembrar os tristes tempos de Ferreira da Costa e as Crónicas de Angola nos anos 60 em Portugal.

Jornalistas, já não há pachorra. RIP. 

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