O aumento da pobreza e das desigualdades em Portugal, e a ausência de medidas do governo em relação a elas
Eugénio Rosa * | Diário
A pobreza e as desigualdades já eram elevadas em Portugal antes da pandemia e da guerra, e com o COVID e com o efeito bumerangue das sanções aplicadas à Rússia estão a tornar a vida para a maioria dos portugueses cada vez mais difícil e insuportável. Se juntarmos o congelamento ou o aumento irrisório dos salários e pensões e o escalar da inflação, o disparar da pobreza no nosso país era inevitável, como os próprios dados divulgados pelo INE confirmam.
Na “nova” proposta do O.E.-2022 apresentada pelo governo as pessoas são de novo esquecidas, o apoio às famílias pobres é ridículo e mesmo ofensivo, o controlo dos preços da energia é uma ilusão. O ministro das Finanças, com a insensibilidade e arrogância que o caracteriza, e que caracteriza também um governo de maioria absoluta, declara ao “Expresso” que “deixei de ser ministro político e despesista em 15 dias”, como se apoiar os mais vulneráveis fosse ser “despesista”.
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