sábado, 7 de maio de 2022

O AVISO AOS FANTOCHES E A DERROTA DOS PORCOS -- Artur Queiroz

Artur Queiroz*, Luanda

A Oposição fantoche e acéfala berrava desalmadamente que o MPLA tinha medo dos “votos da diáspora”, por isso não permitia que os angolanos residentes no estrangeiro votassem. O mesmo partido, com maioria qualificada na Assembleia Nacional, alterou a lei e todos os cidadãos nacionais podem votar, estejam onde estiverem. 

Concluído o registo eleitoral, os resultados estão à vista. Foram abertos processos de recenseamento na África do Sul, Alemanha, Bélgica, Brasil, França, Grã-Bretanha, Holanda, Namíbia, Portugal, República Democrática do Congo, República do Congo e Zâmbia. Estão registados 18 mil eleitores! Agora é que o MPLA perde as eleições, porque estes novos votantes vão dar o seu voto à esquina da UNITA com o Bloco do Reumático e o agente da BRINDE (polícia política do Galo Negro) Abel Chivukuvuku. 

Aos pataratas do reumático vou dar uma informação preciosa. Estes 18 mil votantes vão calar os políticos que são autênticas fraudes. Mesmo que votem todos no banditismo político. Cá para mim, a maioria absolutíssima vai votar no MPLA. Depois veremos.

Igor Khashin, cidadão russo, vive em Portugal há muitos anos. É um activista dos direitos dos emigrantes do Leste da Europa. E está a ser vítima da mais repugnante russofobia por parte dos partidos políticos portugueses, excepto o Partido Comunista. Soube hoje que ele concorreu a um lugar no Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) mas foi “chumbado”. Este facto indica que tem nacionalidade portuguesa. Mas isso não interessa. O importante é que um activista dos direitos dos refugiados está a ser assassinado na praça pública, numa campanha orquestrada pelos serviços secretos da Ucrânia, com a embaixadora daquele país em Lisboa à cabeça. Os filhotes dos velhos fascistas portugueses enlouqueceram.

O dia 9 de Maio é importantíssimo para a Humanidade. Porque nesse dia do ano de 1945, o Exército Vermelho derrotou as tropas nazis e derrubou o III Reich, tomando Berlim. Antes libertou todos os prisioneiros dos campos de concentração. Os países aliados de Hitler na guerra choram a derrota do regime nazi. Entre eles, os países bálticos (Estónia, Lituânia e Letónia). Depois do golpe de estado de 2014, a Ucrânia também passou a chorar a derrota no Dia da Vitória da Humanidade sobre o nazismo. 

A propaganda do estado terrorista mais perigoso do mundo (EUA) da OTAN (ou NATO) e da União Europeia refere o 9 de Maio como um “feriado dos russos”. Só não percebe que existe uma aliança nazi no Ocidente, quem não quer. Os golpistas de Kiev, depois de 2014, até fizeram de Stepan Bandera herói nacional. Este nazi ucraniano participou no massacre de 30.0000 judeus e comunistas, durante a invasão das hordas hitlerianas da União Soviética.

Em Portugal, os nazis ucranianos (segundo Marcelo de Sousa os portugueses são quase todos ucranianos...) lideram uma campanha no sentido da ilegalização do Partido Comunista Português, fundado em 6 de Março de 1921, portanto cinco anos do triunfo dos fascistas no golpe militar do Estado Novo no 28 de Maio de 1926. Desde essa data, o partido assumiu a luta contra os fascistas e foi ilegalizado. Continuou a lutar na clandestinidade. Milhares de militantes e dirigentes comunistas foram presos, torturados e mortos. Mas nunca viraram a cara à luta. O meu irmão Amado foi operacional da ARA (Acção Revolucionária Armada), braço armado do Partido Comunista Português.

A luta organizada contra os fascistas correu sempre por conta dos comunistas e dos sindicalistas, quase todos anarquistas. Em 19 de Junho de 1967, sob a liderança de Palma Inácio, foi fundada em Paris a Liga de Unidade e Acção Revolucionária (LUAR). Uma pedrada no charco. A luta contra os fascistas e colonialistas passou a ser armada. Em 1969, foi fundado o Movimento Democrático Português/Comissão Democrática Eleitoral (MDP/CDE). Importantíssimo na frente de oposição aos fascistas. Em Setembro de 1973, nasceu o Partido Revolucionário do Proletariado/Brigadas Revolucionárias (PRP/BR). Mais luta armada contra o fascismo. Um ano antes do 25 de Abril foi fundado na República Federal da Alemanha o Partido Socialista (PS). Uniu antifascistas e militantes da Acção Socialista Portuguesa.

O panorama é mais ou menos este. O Partido Comunista esteve praticamente sozinho na luta contra o regime fascista e colonialista, entre 28 de Maio de 1926 e 19 de Junho de 1967. Foram 41 longos anos enfrentando os aparelhos repressivos do fascismo, na clandestinidade. Muitos pagaram com a vida a sua luta pela Dignidade, a Justiça e a Liberdade.

O Partido Comunista Português congregou, desde Março de 1921, o melhor da sociedade portuguesa. Na política, jornalismo, artes e letras, até à Ciência. Desde logo, Álvaro Cunhal, escritor e artista plástico. Mas também homens e mulheres que marcaram a sociedade portuguesa nas suas áreas profissionais: Fernando Lopes-Graça, Adriano Correia de Oliveira, José Gomes Ferreira, José Saramago, Virgínia Moura, Soeiro Pereira Gomes, Alves Redol, Mário Sacramento, Joaquim Barradas de Carvalho, Margarida Tengarrinha, José Rodrigues Miguéis, Ary dos Santos, José Barata-Moura, José Dias Coelho, Fernanda Lapa, Francisco Martins Rodrigues, Baptista-Bastos, João Goulão, Carlos do Carmo ou Álvaro Siza Vieira. Uma pequena amostra de militantes e apoiantes, entre muitos milhares. ´

Um nazi ucraniano refugiado ousou afirmar na Praça do Comércio (Lisboa) que Portugal não pode ter um partido comunista. Face a semelhante insulto ao Povo Português, Marcelo Rebelo de Sousa assobiou para o lado. Será que chegou a hora da vingança porque os comunistas ajudaram a derrubar o seu pai, ministro do Ultramar, em 25 de Abril de 1974? Desde que vi uma bicicleta andar de porco, já nada me admira. 

O pateta Alegre (Manuel), classificado por Agustina Bessa Luís como “poeta assim-assim”, sempre pronto a dizer disparates, ouviu o insulto e ficou calado. E ele já foi do partido. O presidente da Assembleia da República, um fascista engravatado e cínico, finge que não houve um atentado grave contra um partido representado na Assembleia da República. Não é nada com ele. Venha o dinheiro, pança cheia e os nazis que triunfem!

O estado terrorista mais perigoso do mundo (EUA) e a União Europeia roubaram à Federação Russa 300 mil milhões de euros. Por isso é que despacham milhares de milhões para os nazis da Ucrânia. O dinheiro não é deles. Nunca seria, porque estão todos falidos. Andam nisto, desde o Iraque. Roubaram milhares de milhões aos iraquianos, aos líbios, aos sírios, aos iranianos, aos venezuelanos e até aos pobres afegãos. Por isso querem o triunfo do nazismo. Para não prestarem contas do latrocínio. Mas vão pagar. E não demora muito. 

Muito grave é o papel do primeiro-ministro António Costa. Foi a Varsóvia e ofereceu dois milhões de euros aos “refugiados” ucranianos. Ele sabe que esse dinheiro é para os nazis de Kiev. Antes já tinha dito que Portugal vai dar um “apoio robusto” financeiro à Ucrânia. O mesmo senhor afirmou antes que a “pobreza laboral” em Portugal é inaceitável. 

Senhor primeiro-ministro António Costa! Sabe por que razão os portugueses trabalham para ser pobres? Porque os sucessivos primeiros-ministros roubam aos trabalhadores para dar aos ricaços. Agora até já esbanjam dinheiro com nazis e as Máfias de Leste. Mas, pelos vitos, os portugueses estão muito felizes com estas políticas. Segundo uma sondagem, aprovam por larga maioria o esbanjamento de dinheiro com os nazis ucranianos. Isto vai acabar mal. Juro mesmo!

*Jornalista

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