Pela segunda vez consecutiva, o povo de São Tomé e Príncipe, é chamado as urnas para 3 eleições em simultâneo.
Para as legislativas concorrem 11 forças políticas. 123 mil e 301 eleitores no país e na diáspora vão participar nas eleições para eleição dos 55 deputados à Assembleia Nacional.
Pela primeira vez na história da democracia do arquipélago africano, os cidadãos residentes na Europa e em África, num total de 30.932 eleitores vão eleger os deputados a Assembleia Nacional. O circulo eleitoral da Europa elege 1 deputado, e o circulo eleitoral de África 1.
Os restantes 53 assentos na Assembleia Nacional serão preenchidos, por mandatos eleitos nos 6 distritos da ilha de São Tomé e pelo povo da Região Autónoma do Príncipe.
Água Grande, o mais pequeno distrito do país, em dimensão territorial, é o mais populoso. Envolve a capital São Tomé e elege 14 mandatos à Assembleia Nacional. Mé-Zóchi o segundo distrito mais populoso, tem 10 mandatos em disputa eleitoral.
No distrito de Lobata, as 11 forças políticas brigam por 7 mandatos à Assembleia Nacional. Seguem-se os distritos de Cantagalo e Lembá, cada um com 6 mandatos, e por fim as duas regiões menos populosas do país, nomeadamente Caué e a Região Autónoma do Príncipe, cada um com 5 mandatos.
No mesmo dia 25 de Setembro os 5964 eleitores inscritos na ilha do Príncipe, elegem 7 deputados à Assembleia da Região Autónoma.
Em simultâneo na ilha de São Tomé, os 102 mil 645 eleitores inscritos nos cadernos eleitorais, elegem os seus representantes no poder local, mais concretamente para a Assembleia Distrital. Os mandatos nas 6 Câmaras Distritais de São Tomé vão ser legitimados nas urnas.
Com 32 anos, a democracia são-tomense, pretende renovar a sua maturidade nas eleições legislativas, autárquicas e regionais deste domingo, 25 de Setembro.
Abel Veiga
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