terça-feira, 10 de janeiro de 2023

FEIOS, PORCOS E MAUS - do Brasil a Portugal e resto do mundo


No Brasil o bolsonarismo terrorista da extrema direita está a dar frutos graças às manipulações e acirramentos de um diretorio de cariz nazifascista que almeja fazer o tempo voltar para trás e aniquilar a democracia reabilitando e reinstalando com toda a ferocidade os tempos de ditadura. Lula não! É a palavra de ordem de muitos militares, polícias e outros fascistas que abundam por aquele país e pelo mundo. O nazismo ganha forma e força por todo o mundo e há muito que usando-se da democracia que está saindo da toca. Assim, displicente, violento, manipulador, usando táticas modernas adaptadas aos tempos dos criminosos apaniguados de Hitler. Eles não são loucos. Nem os que embarcam nas suas loas o são. Eles são nazifascistas ou desiludidos pobretanas das injustiças da democracia que facilita a sua adesão ao que não lhes interessa mas comprovadamente, historicamente, interessa às elites que assassinam, reprimem e escravizam milhões de cidadãos pelo mundo inteiro. Acontece agora cada vez mais e os desatentos ou estúpidos dão cobertura e respaldo a essas elites tão limitadas em número que classificam de "os um por cento" da população mundial. São esses, afinal, os donos dos povos e do mundo. 

No Brasil tem sido Bolsonaro que com todas as deslealdades e mentiras manipulatórias encarna a extrema direita desumana e antidemocracia. E em Portugal, por exemplo, vimos um Partido Falsamente Denominado Socialista ou um Partido Falsamente Denominado Social Democrata que tem governado no esteio da direita antecâmara do nazifascismo, da extrema direita que em Portugal cresce. São loucos? Não. São desonestos, são corruptos, mentirosos, gananciosos, cães de fila dos cada vez mais ricos por via da exploração dos bens públicos roubados para o privado. Loucos é que não são. Nem os que os apoiam ou neles votam e depois se dizem enganados. Já não estamos em tempos de acreditar em loas provindas de políticos comprovadamente desonestos, manipuladores. Basta olhar e avaliar seus passados e suas governanças para sabermos quão desonestos são e por quem pugnam. 

Assim acontece por todo o mundo. Os povos deixam-se manipular facilmente... No Brasil e em Portugal nada é diferente e as políticas em vigor no Ocidente parecem estar a ser 'desenhadas' (ditadas) a régua e esquadro. Na União Europeia é flagrante, até parece imbuída pelo diretório dos EUA, do capitalismo selvagem vigente, desumano, falho no cumprimento dos Direitos Humanos que falsamente diz defender.

A retórica, neste percurso pensante, visto e revisto, daria pano para mangas. Avancemos. Adiante.

Hoje, mais uma vez, há escolas fechadas em Portugal. O governo - dito socialista - quer fazer dos professores e de outros trabalhadores da educação e do funcionalismo público um exemplo de esclavagismo. É assim que podemos e devemos considerar olhando os factos...

Na Justiça a bagunça, a rebaldaria, a opacidade, os milhares de milhões  que não sabemos para quem vão e por que vão levam-nos a suspeitar da corrupção, da desonestidade que pode ser recheio de boas vidas de senhores juízes e outros apaniguados. O tema é arrepiante e está a ser hoje notícia devido à abertura do Ano Judicial. Mas que Justiça é esta? Secreta? Dúbia? A decidir sobre milhões de euros e em que mais?

Cheira a esturro. Que democracia é esta? Veja-se, ouça-se na Antena 1 o seguinte:

A associação alerta para vários problemas da justiça. Um deles é a necessidade de mais integridade e transparência do sistema. O presidente da estrutura, Manuel Ramos Soares, sublinha que há milhões de euros a serem pagos pelo estado em acordos judiciais alcançados à porta fechada, sem escrutínio e que podem levantar suspeitas.

Ouvido a este propósito, o presidente da Transparência Internacional Portugal, Nuno Cunha Rolo, concorda que há opacidade nestes acordos judiciais, mas também nos tribunais superiores."

Ora, ora. Há décadas que assim é. Quem tem lucrado indevidamente à roda destes milhões referidos?

Avante, porque o melhor é dar espaço ao que aqui nos trouxe: O Curto do Expresso. Pois, a conversa é como as cerejas. Já sabemos. Ou será que são as regras falsamente democráticas e não transparentes que servem a alguns em prejuízo dos povos governados pelas elites desonestas que estão sistematicamente a atacar a democracia em prol dos seus benefícios pessoais e de máfias de certas e incertos exercícios profissionais?

Isto é muito complicado... Ou não. Basta pensar e saber estar atento aos algozes da democracia, da Justiça, das más governanças dos governos que se governam e às suas cliques. Ora, ora.

Basta. Siga para o Curto do Expresso... E estejam atentos aos algozes da democracia vindos de universidades em posse provável de canudos dúbios. Cursos superiores de desonestidades? Talvez. Infelizmente chegamos a isto e eles e elas são mais que as mães. São feios, porcos e maus... Pois.

Não esqueçamos que para além dos desonestos existem os seus contrários. São só esses que podem proteger e defender a democracia. Bem hajam!

Rita Marques. Fixem este nome e saibam a "triste história"... Adiante.

Bom dia e um queijo dos baratinhos.

MM | PG


Os loucos todos a sair da toca

Pedro Lima, editor-adjunto de economia | Expresso (curto)

Bom dia,

O Brasil procura punir os responsáveis pela invasão das sedes do poder em Brasília ao mesmo tempo que tenta precaver-se da repetição de novas manifestações de violência. Ontem foi dia de digerir os acontecimentos de domingo e fazer o balanço: além da destruição de edifícios, materiais e obras de arte, foram roubadas armas e começam a ser identificados os financiadores deste ataque.

Os manifestantes, apoiantes de Jair Bolsonaro, arriscam-se a ser condenados a penas que podem ultrapassar os 30 anos de prisão pelos crimes de ato terrorista, associação criminosa, atentado contra o património, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e crime de golpe de Estado.

O dia foi marcado por diversas reações dentro e fora do Brasil. Para ficar a par das notícias mais relevantes sobre este assunto pode ler aqui os últimos acontecimentos. O governo brasileiro diz que a situação está normalizada e há quem peça a extradição de Jair Bolsonaro que se encontra nos Estados Unidos. O ex-presidente do Brasil estará hospitalizado com dores abdominais e é acusado de ser o responsável político pela situação.

O que nos diz o Brasil dos dias de hoje, ou mesmo os Estados Unidos, onde há dois anos assistimos a um ataque idêntico ao Capitólio por apoiantes do candidato derrotado Donald Trump? Ou ainda a Europa, onde os discursos populistas e extremistas captam cada vez mais adeptos, com alguns governos já a refletir esse apoio crescente?

Fanáticos, extremistas, loucos sempre houve e sempre haverá entre os seres humanos, em todos os países, ao longo da História, por todos os séculos. Resta a todos os outros, os defensores da liberdade, da democracia e da paz, esperar que eles não cheguem a ser a maioria ou que não cheguem ao poder.

Mas às vezes chegam a ser a maioria. E às vezes chegam ao poder. A História está cheia de exemplos. E a História repete-se.

A novidade agora é que estes extremistas sentem que podem sair à rua e exibir sem qualquer pudor ou limitação o seu fanatismo, invadindo as sedes de poder porque têm líderes em cargos relevantes que lhes dão esse à-vontade e promovem a sua normalização e até banalização. Juntando a isto o facto de camadas cada vez mais alargadas das populações se deixarem seduzir por este extremismo, validando-o eleitoralmente, há claros motivos para preocupação.

OUTROS ASSUNTOS

UCRÂNIA Os ataques russos à Ucrânia prosseguiram ontem com alguns países a assumirem que vão reforçar o apoio militar ao país.

CASO RITA MARQUES Continuam as reações à ida da ex-secretária de Estado do Turismo para uma empresa do sector turístico. A deputada do PS Alexandra Leitão considera que Rita Marques está a violar frontalmente a lei ao preparar-se para assumir funções numa empresa privada que tutelou recentemente quando exerceu funções governativas. Já a Associação Frente Cívica escreveu uma carta ao Governo a pedir a anulação do benefício concedido ao grupo “The Fladgate Partnership”A nova bastonária dos advogados defende que o caso deve ser "devidamente investigado" e "devidamente sancionado" e entende que alterar a lei é uma decisão do Parlamento. E o Chega perguntou ao Ministério Público se está a investigar a situação.

EDUCAÇÃO O Ministério da Educação convocou os sindicatos do sector para uma nova reunião negocial sobre a revisão do regime de recrutamento e mobilidade para os dias 18 e 20 de janeiro. Mas a Fenfprof diz que vai manter os protestos agendados porque “uma reunião não muda nada” e iniciou hoje um acampamento à frente do Ministério da Educação. A partir da próxima semana está prevista uma greve distrito a distrito que culminará numa manifestação nacional marcada para 11 de fevereiro.

CGD O ministro das Finanças não respondeu às perguntas dos partidos sobre o encerramento de 23 agências bancárias da Caixa Geral de Depósitos mas hoje a gestão do banco público vai explicar esta decisão no Parlamento.

TAP: GREVE CONVOCADA Há mais uma greve à vista na TAP, desta vez marcada para o período entre 25 e 31 de janeiro pelos tripulantes.

PORTOS: GREVE DESCONVOCADA O Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Administrações Portuárias desconvocou a greve iniciada a 22 de dezembro, após uma reunião com o novo ministro das Infraestruturas. Para isso contribuiu a “abertura para o diálogo” manifestada por João Galamba.

URGÊNCIAS O PSD exigiu o acesso ao relatório da comissão técnica de urgências em Ginecologia e Obstetrícia depois de na semana passada o coordenador dessa comissão, o médico Diogo Ayres de Campos, ter lamentado “a divulgação de notícias pouco rigorosas sobre o relatório”.

DESEMPREGO A taxa de desemprego na zona euro estabilizou em novembro de 2022, face a outubro, nos 6,5%, e foi de 6% na União Europeia, segundo o Eurostat. Portugal registou uma taxa de 6,4%.

COMÉRCIO E INDÚSTRIA O crescimento das importações e das exportações abrandou e o volume de negócios na indústria acelerou em novembro.

DESPEDIMENTOS O número de despedimentos coletivos feitos em Portugal entre janeiro e novembro de 2022 atingiu os 298, menos 6,3% do que em relação ao ano anterior.

UNIÃO EUROPEIA O Reino Unido e a União Europeia anunciaram que foram feitos progressos nas negociações sobre a Irlanda do Norte.

FUTEBOL O treinador espanhol Roberto Martínez foi ontem apresentado como novo selecionador nacional de futebol. Serão pelo menos três anos com o objetivo de levar a seleção portuguesa ao Euro 2024 e ao Mundial 2026.

BENFICA A Sociedade Anónima Desportiva (SAD) do Benfica confirmou que foi constituída arguida, tal como membros do Conselho de Administração do mandato 2016-2020.

TROTINETAS A Câmara de Lisboa assinou um acordo com as cinco operadoras de trotinetas na cidade para regular o número, a velocidade de circulação e o estacionamento destes veículos.

EXPRESSO 50 ANOS 2023 é ano de comemorar os 50 anos do Expresso. Para ficar a conhecer melhor como nasceu o seu jornal, pode ver aqui o documentário A Origem.

FRASES

“Deram posse a um condenado várias vezes por alta corrupção de Estado (depois descondenado na secretaria) e ficam surpreendidos que o povo se revolte… Experimentem meter o Sócrates de novo primeiro-ministro a ver o que acontece” – Pedro Frazão, vice-presidente do Chega, numa mensagem no Twitter entretanto apagada

“Falámos com muita gente, temos uma boa relação com todos os treinadores portugueses, mas a única proposta que fizemos foi ao Roberto Martínez” – Fernando Gomes, presidente da Federação Portuguesa de Futebol

O QUE ANDO A LER

Não falta muito para assinalarmos três anos de pandemia de Covid-19 – foi a 11 de março de 2020 que a Organização Mundial de Saúde declarou o novo coronavírus como ‘pandemia’ - mas apesar de ainda haver muitas partes do mundo a braços com novos surtos, como aconteceu recentemente na China, os tempos dos confinamentos em Portugal já nos parecem bastante longínquos. Esses tempos são lembrados com bastante humor no livro de banda desenhada “Quarentugas”, que faz a compilação de tiras que foram sendo publicadas na internet nas primeiras semanas de confinamento. São “testemunhos da loucura pandémica”, nas palavras dos seus autores André Oliveira e Pedro Carvalho. Personagens ‘reais’ de vários pontos do país a lidar de forma surreal, ou talvez não, com o isolamento – “para afastar a angústia e o desgosto, só resta uma alternativa ao ser humano: rir a bom rir. Dançar o samba mesmo na cara daquilo que nos mete medo. E depois juntar tudo num livro”.

PODCASTS A NÃO PERDER

"Um dia de vergonha, um trauma na história da República brasileira, até o tapete da princesa Isabel foi destruído" pelo bolsonarismo. No momento em que o Brasil e o mundo procuram repostas para as causas e consequências do bárbaro ataque às casas que simbolizam a democracia brasileira, um episódio extra de O Mundo a Seus Pés com Renato Lessa, antigo diretor da Biblioteca Nacional do Brasil e professor de Filosofia Política no Rio de Janeiro, José Reinaldo Lopes, professor de Teoria do Direito na Universidade de São Paulo e Manuela Goucha Soares, jornalista do Expresso e especialista em assuntos relacionados com o Brasil.

https://expresso.pt/podcasts/o-mundo-a-seus-pes/2023-01-09-Um-dia-de-vergonha-um-trauma-na-historia-da-Republica-brasileira-ate-o-tapete-da-princesa-Isabel-foi-destruido-pelo-bolsonarismo-a85da22a

Mariana Vieira da Silva e o 'filme de terror' no Governo. Eunice Lourenço, David Dinis e Vítor Matos numa Comissão Política especial com a ministra da Presidência, nº 2 do Governo, Mariana Vieira da Silva, gravada no auditório da Fundação Champalimaud no 50º aniversário do Expresso

https://expresso.pt/podcasts/comissao-politica/2023-01-06-Especial-50-Anos-com-Mariana-Vieira-da-Silva-e-o-filme-de-terror-no-Governo-06490216

Mário Centeno: perspetivas para a economia portuguesa em 2023. Até onde podem subir as taxas de juro? As medidas do Governo de combate à inflação são suficientes? Estas e muitas outras perguntas respondidas por Mário Centeno, ex-ministro e atual Governador de Portugal, neste episódio especial de Money Money Money, também gravado ao vivo no auditório da Fundação Champalimaud, na grande conferência dos 50 anos de Expresso

https://expresso.pt/podcasts/money-money-money/2023-01-06-Especial-50-Anos-com-Mario-Centeno-perspetivas-para-a-economia-portuguesa-em-2023-94290c14

Desejamos-lhe a continuação de uma boa semana, na nossa companhia, em www.expresso.pt.

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