quarta-feira, 10 de maio de 2023

Portugal | A Falta de Vergonha do Governo Falsamente Socialista e Mestre da Trapaça

Quase a desoras eis o Expresso Curto que às vezes trazemos ao Página Global. Sobre Portugal a abordagem principal deve ser salientada de modo independente ao que possa ter de esbarrar a seguir no Curto. Em poucas palavras acreditamos que é facto que a falta de respeito aos professores e ao trabalho digno, assim como aos salários dignos (para todos e não só para professores) é patente do governo de Costa na generalidade e também do ministro da educação também Costa. Estamos sob uma ditadura financeira e economicista que tem vindo a degradar os restos de democracia que ainda sobram do 25 de Abril de 1974. É mentira que usufruamos de uma democracia de facto... O resto, tão bem quanto nós, a maioria dos portugueses está a sentir na carteira e na pele que assim realmente acontece- É a triste e revoltante realidade.

O Curto do Expresso aborda também outros temas, nacionais e estrangeiros. Preferimos salientar um - até pela amizade e contactos que mantivemos com Rita Lee, a "devassa contestaria que tanto foi perseguida pelos regimes fascistas do Brasil" - dizemos nós em arremedo a outros bons amigos, companheiros e camaradas que a apreciavam. Quase por nada a Rita Lee era censurada. Esses mesmos atualmente falam de maravilhas dela. A hipocrisia não tem limites. Ela sabia isso e nós ainda por cá estamos para uma vez mais aquilatar o quão não prestam os hipócritas da sociedade em geral e do mundo das artes de compor, musicar e interpretar. Sim, a Rita foi e ainda continuará a ser o melhor que a humanidade disfrutou e continuará a disfrutar. Sorte que ainda a podemos continuar a ouvir e a amá-la. Com todo o respeito pelo seu alto valor e qualidade intrínseca a todos os níveis. Saravá, querida Rita Lee...


A seguir: o Curto do Expresso e a "novela" intitulada "Falta de Vergonha de Um Governo Falsamente Socialista Chefiado pelo Trapaceiro António Costa, primeiro-ministro", o "artista" que se devia dedicar à ficção na literatura, televisão, teatro, cinema e novelas de cordel... Dito, pois.

MM | PG

NEGATIVA A EDUCAÇÃO

Raquel Moleiro, jornalista | Expresso (curto)

Bom dia.

Antes de mais um convite: hoje, 10 de maio, às 14h, Junte-se à Conversa com o David Dinis, a Eunice Lourenço e a Liliana Valente. Desta vez sobre “Marcelo e Costa: quem arrisca mais?”. Inscreva-se aqui.

Aproveito também para o convidar para mais uma “Visita à redação”, esta quinta-feira, dia 11 de maio, às 12h, onde poderá acompanhar o fecho deste seu jornal. Caso deseje inscrever-se envie um mail para producaoclubeexpresso@expresso.impresa.pt.

Agora sim, a atualidade.

Mas, a bem da verdade, o tema com que abre este Expresso Curto já nem se pode dizer que seja de hoje, é mais de sempre. A luta dos professores ganhou laivos de eternidade tal é a sua perpetuação no tempo.

Arranca esta quarta-feira o concurso para a vinculação de cerca de 10.700 docentes, os que reúnem condições para entrar para os quadros do Ministério da Educação ainda este ano. É a primeira consequência visível do novo regime de gestão e recrutamento de professores, promulgado na segunda por Marcelo Rebelo de Sousa, que permite a fixação dos profissionais a uma escola após três anos de serviço.

Assim, sem mais contexto, parece só uma boa notícia. Os mais distraídos – ou que já se perderam no vaivém eterno das negociações entre ministério da Educação e sindicatos – podem até pensar que, finalmente, vai regressar o clima de paz às escolas, com mais aulas e menos greves. Mas não. Ainda não é desta que os dois lados da barricada amainaram as discordâncias. Mantêm a nota negativa no que a técnicas de negociação diz respeito, sem sequer se vislumbrar uma aproximação passível de alimentar esperança.

O ministro destaca as qualidades do diploma, que “vai permitir reduzir para metade a precaridade da profissão”; os professores chamam-lhe “um dos maiores ataques à classe”, por representar um “retrocesso muito significativo” para os docentes que já são dos quadros, critica André Pestana, do sindicato Stop.

“Estamos a vincular mais professores, a reduzir as distâncias, porque, até agora, tínhamos dez zonas pedagógicas com distâncias de 200 km e, agora, temos 63 com raios de 50 km nas diferentes regiões. E temos também um passo fundamental: no concurso de 2024 vamos abrir 20 mil lugares em quadros de escola, não em regiões”, detalhou João Costa em entrevista à SIC Notícias.

O ministro garante que foi “ao encontro de algumas reivindicações”, que “foram muitos os pontos de aproximação”, capazes até, no seu entender, de esvaziar as greves em curso nas escolas; os professores insistem na recuperação de todo o tempo de serviço e na perpetuação das paralisações, que atualmente afetam as provas de aferição (até quinta-feira) e os distritos de Beja (hoje), Aveiro (amanhã) e Lisboa (na sexta).

Na próxima semana, o titular da pasta da Educação vai voltar a reunir com as organizações do setor, com outro tema em cima da mesa, para a negociação suplementar de um conjunto de medidas que visam corrigir as desigualdades decorrentes do congelamento da carreira, mas também estas não mereceram o acordo dos sindicatos. “Estamos a apresentar uma proposta de aceleração da carreira. É um sinal de que o Governo ouve”, insiste João Costa.

Marcelo que não quer ficar como a figura que viabilizou um diploma polémico para os professores, e imbuído da sua nova faceta mais crítica das posições governamentais, apressou-se a explicar que também não foi ‘tido em conta’ na decisão final, abrindo assim mais uma fissura na relação com São Bento.

Na nota sobre a promulgação, o chefe de Estado refere que “foram formuladas várias sugestões e, também, apresentada uma proposta concreta sobre a vinculação dos professores, no sentido de a tornar mais estável”, mas que, “apesar de não ter colhido consagração a proposta apresentada, nem outra, mais minimalista, a certa altura aventada no diálogo com a Presidência do Conselho de Ministros”, entendeu o presidente da República promulgar o novo quadro jurídico porque um adiamento ou mesmo uma recusa “representaria adiar as expetativas de cerca de 8 mil professores, além de deixar sem consagração legal algumas das suas reivindicações pontuais, aceites pelo Governo”.

Ontem, à chegada a Estrasburgo, onde vai discursar esta quarta-feira no Parlamento Europeu, Marcelo Rebelo de Sousa voltou a frisar de viva voz aquilo que escrevera dias antes: “Não passou aquilo que consideraria importante em relação à vinculação dos professores”.

O ministro João Costa preferiu esvaziou de polémica o claro recado e optou pela diplomacia: “Em todos os processos que envolvem legislação promulgada pelo senhor Presidente da República é frequente termos interações normais e não há aqui nada que seja novo ou surpreendente".

Noutra área educativa, do ensino superior e da Ciência, Elvira Fortunato tem vivido dias mais fáceis que o seu colega de Governo. Ontem, em Valência, à margem de um encontro internacional de reitores, só tinha boas notícias para dar.

A ministra revelou que as universidades e politécnicos saberão até ao final deste mês de maio qual o reforço de verbas que lhes será atribuído para compensar quer os aumentos salariais determinados para a Função Pública em 2023, quer o valor da inflação de 2022, que superou em cerca de cinco pontos percentuais a estimativas feitas a meio do ano passado e que serviram de base para calcular o dinheiro a transferir. De acordo com declarações recentes do presidente do Conselho dos Reitores das Universidades Portuguesas, só para estas instituições é necessário um reforço de 60 milhões de euros.

Mas a cientista trazia mais novidades. Elvira Fortunato anunciou ainda que, na sequência do relato de vários casos de assédio moral e sexual no meio académico, vai ser criado um grupo de trabalho que reunirá elementos do Ministério da Ciência e do Ensino Superior, do gabinete da ministra adjunta e dos Assuntos Parlamentares e ainda do Trabalho. E se o Ministério nunca recebeu diretamente nenhuma denúncia, universidades e politécnicos registaram nos últimos cinco anos 38 queixas de assédio sexual, que resultaram na instrução de 31 processos e a aplicação de quatro sanções disciplinares. De assédio moral foram recebidas 78 queixas, que originaram 52 processos e cinco sanções disciplinares.

“Se há mais casos que sejam denunciados e a tolerância será zero”, garantiu a ministra.

OUTRAS NOTÍCIAS

Caso Galamba. Com a certeza de que se tornará uma longa saga, a polémica que envolve o ministro João Galamba, teve ontem mais uns episódios. O Conselho de Fiscalização dos Serviços de Informações da República Portuguesa foi ao Parlamento dizer, à porta fechada, que o recurso à secreta para recuperar o computador do ex-adjunto, não foi ilegal por não haver perigo de crime. Mas Costa não tinha falado em “roubo”? Quanto a Frederico Pinheiro, apesar de ainda não haver despacho de exoneração, regressou à RTP – faz parte dos quadros da empresa – e vai integrar a equipa da RDP África.

Boas novas do FMI. O Fundo Monetário Internacional espera que a economia portuguesa cresça 2,6% este ano, a projeção mais otimista entre todas as organizações nacionais e internacionais que acompanham a economia nacional, incluindo o Ministério das Finanças.

Justiça para Fábio Guerra. Está marcada para hoje a leitura da sentença dos dois ex-fuzileiros acusados de matar à pancada um agente da PSP que tinha 27 anos na altura dos factos. Ministério Público pediu um mínimo de vinte anos de cadeia para um dos agressores.

Anti-racismo vs. Hammerskins. Tem início esta quarta-feira o julgamento do ativista antirracista Mamadou Ba acusado por difamação do ex-cabecilha skinhead Mário Machado, por este o ter chamado de “assassino” de Alcindo Monteiro, morto em Lisboa em 1995. Fora do tribunal, no Campus da Justiça, vai realizar-se uma ação de solidariedade com o ativista: “Acusam um, respondemos todos”.´

Tráfico de menores. Redes internacionais compram crianças a mil e dois mil euros e forçam-nas a mendigar em Portugal, conta o Jornal de Notícias.

Mau-comportamento na AR. Na reunião da conferência de líderes, que se realiza esta manhã, o presidente da Assembleia da Republica deverá dar exemplos de sanções mais graves, previstas noutros parlamentos europeus, para travar comportamentos abusivos de deputados dentro e fora do hemiciclo. Falta saber se haverá consenso dos partidos.

Acabou-se a covid. Na passada sexta-feira, a OMS decretou o fim da pandemia de covid-19 como emergência sanitária global. Hoje, a Comissão de Assuntos Constitucionais, Liberdades e Garantias discute e vota na especialidade a cessação da vigência das leis publicadas em Portugal no âmbito da pandemia. Legalmente, a covod-19 também chega ao fim.

Cortar no tabaco. Deverão ser aprovadas amanhã, em Conselho de Ministros, alterações à Lei do Tabaco que vão proibir, ainda este ano, que se fume nos espaços ao ar livre junto de edifícios públicos, como escolas, faculdades e hospitais, assim como a venda de tabaco em máquinas automáticas, a partir de 2025, em restaurantes, bares, salas de jogos, feiras e exposições.

Quente e seco. Abril de 2023 foi o terceiro mês mais seco e o quarto mais quente desde 1931, de acordo com o boletim climático de Portugal continental divulgado pelo IPMA. Em consequência, a 30 de abril, 89% do território estava em seca e 34% em seca severa e extrema, como aprofunda o Paulo Baldaia no Expresso da Manhã.

Mais metro. É lançado hoje o concurso público internacional para a construção da Linha Rubi (H) do Metro do Porto, com oito estações e uma nova ponte sobre o rio Douro. A empreitada vai rondar os 450 milhões de euros.

Ai coração. Portugal está na final do Festival da Eurovisão, com Mimicat. Veja aqui a atuação da cantora portuguesa na primeira semifinal de Liverpool.

LÁ FORA

Morreu a Rita Lee (1947-2023). Cantora e compositora, um dos nomes maiores da música brasileira, morreu em São Paulo, rodeada da família. Apontada como a “rainha do rock brasileiro”, dizia preferir o título de “padroeira da liberdade”. Em vida escolheu o epitáfio da sua morte: “Ela não foi um bom exemplo, mas era gente boa”. O Brasil decretou três dias de luto.

Fraco 9 de maio. Neste dia, a Rússia celebra a vitória contra os nazis na II Guerra Mundial e faz sair o poderio bélico em parada, acompanhado de um discurso orgulhoso. Este ano faltaram ingredientes à festa. Na Praça Vermelha, o que mais se viu foi espaço, onde antes rolavam centenas de tanques. E Putin não cantou vitória, mas antes exaltou a necessidade de se continuar a lutar contra um Ocidente “que lançou uma guerra contra a Rússia”. Hoje o assessor especial para assuntos internacionais de Lula da Silva deverá encontrar-se com Zelensky na Ucrânia. Siga aqui o conflito.

Trump condenado. Advogados de E. Jean Carroll provaram que o ex-Presidente dos Estados Unidos abusou sexualmente da escritora nos anos 90 e depois difamou-a. Donald Trump tem agora de lhe pagar uma indemnização de 4,6 milhões de euros.

Êxodo no Sudão. Os violentos confrontos que começaram em 15 de abril obrigaram já mais de 700 mil pessoas a fugir do país, o dobro do número registado há uma semana, anunciou a ONU.

Caos no Paquistão. O ex-primeiro-ministro paquistanês, Imran Khan, foi detido esta terça-feira por uma unidade paramilitar ao serviço da agência nacional anticorrupção. Os apoiantes saíram imediatamente para as ruas a exigir a sua libertação. Já foram registados incidentes violentos em várias partes do país e um quartel-general do exército foi invadido.

FRASES

“Era o melhor da sua geração. Era o melhor na capacidade de sonhar, liderar, mobilizar. Era o melhor na agudeza da inteligência, na excelência da carreira académica, no brilho da oratória, na ilimitada extensão do conhecimento, no cuidado do pormenor, na perceção dos factos, das situações, das pessoas. Era o melhor da humanidade, no saber falar à cabeça mas sobretudo ao coração. Na empatia, na cumplicidade afetiva com os outros - todos os outros e em especial os mais pobres, mais dependentes, mais excluídos. Era o melhor em engenharia, na aplicação do seu rigor à economia, na visão geoestratégica, tanto macro, nas relações entre povos, como na geoestratégia micro dos bairros de lata, das crianças do interior do nosso país, dos que não tinham água, não tinham saneamento básico, não tinham acesso à saúde, não tinham escolaridade mínima nem proteção social no Portugal de há 60 anos”.

Marcelo Rebelo de Sousa, presidente da República, a discursar sobre o amigo António Guterres, durante a cerimónia em que o ex-primeiro ministro recebeu o prémio Carlos V das mãos do rei de Espanha

“Os princípios democráticos e do estado de Direito veem-se atacados com demasiada frequência. O discurso de ódio, o racismo, a xenofobia, propagam-se à velocidade de um clique. Devemos olhar para trás e aprender com o passado. A luta por estes direitos é hoje mais essencial do que nunca”

António Guterres, secretário-geral da ONU, na mesma cerimónia.

“A minha história poderia ser uma história normal, mas deixou de ser normal num dia normal, de um inverno normal, de um ano como muitos outros”

Lana Tryhub, refugiada ucraniana em Espanha, deixou o seu testemunho da guerra, na mesma cerimónia.

PODCASTS

O “desestabilizador” Marcelo, os “disparates do Governo” e o “incapaz” Galamba. E a importância do adjunto Pinheiro. “Altamente crítico” da atuação do Presidente da República, Miguel Sousa Tavares de Viva Voz considera que Marcelo Rebelo de Sousa se transformou, neste segundo mandato, num “grande fator de instabilidade”. O cronista esteve atento ao discurso do Chefe do Estado e concluí que “não acrescentou absolutamente nada" e que é “impossível ainda ser mais vigilante e interventivo”.

Coroação de Carlos III, o Reino Unido entrou finalmente no século XXI? O sucessor de Isabel II foi coroado na Abadia de Westminster, numa cerimónia que levou um milhão de pessoas às ruas de Londres e a que outros 20 milhões assistiram pela televisão. Pedro Cordeiro conversa com Francisca Ferreira Marques, correspondente do Expresso em Londres, que esteve na multidão sob a chuva, neste episódio de O Mundo a Seus Pés .

“Um general no exército tem de ter um tipo de liderança diferente de um diretor numa escola”. Pedro Santa Clara, fiscalista, professor catedrático e fundador da escola de Programação 42 Lisboa e Porto, um projeto de ensino gratuito, sem fins lucrativos e totalmente financiado por mecenas, é o convidado de Cátia Mateus em O CEO é o Limite. Porque mais importante do que o modelo de liderança que se segue, é gerar impacto na vida das pessoas.

O QUE ANDO A LER

“His name is George Floyd”, de Robert Samuels e Toluse Olorunnipa (ainda sem edição em português).

O nome remete-me imediatamente – a mim e diria que a quase todas as pessoas - para um vídeo repetido até à exaustão nos noticiários. Um homem negro, grande, deitado numa estrada de Minneapolis, sem oferecer resistência, era subjugado por um polícia que lhe colocava o joelho sobre o pescoço. “I can´t breathe, I can´t breathe…”, repetiu até não respirar mais. 9 minutos e 29 segundos depois e morreu ali. A frase tornou-se um slogan do movimento “Black Lives Matter”, mas há toda uma história para lá do símbolo, para trás daquele 25 de maio de 2020. É isso que contam os dois jornalistas do Washington Post neste livro, que ganhou um prémio Pullitzer.

Eu só lhe conhecia a morte. Aqui conta-se a vida, moldada pelo racismo sistémico que discriminou Floyd no acesso a uma casa, a educação, saúde, justiça. Fala-se das raízes escravas da família nos campos de tabaco da Carolina do Norte, do policiamento e encarceramento excessivo da comunidade onde vivia, da sua luta contra a dependência, do papel de pai, de companheiro, atleta e amigo, espécie de ‘bom gigante’ que se despedia de todos com um “I love you”. Fossem os filhos, familiares ou estranhos acabados de conhecer. Dizia tantas vezes que a maioria tem a certeza da última frase que ouviram da sua boca. Ou como acabou a última mensagem que receberam dele. “I love you”.

Durante um ano, os jornalistas foram a todo o lado, falaram com toda a gente. No total realizaram mais de 400 entrevistas. Com os seis irmãos, as tias, tios, sobrinhas, afilhados, namoradas, amigos, patrões, professores, treinadores, colegas de equipa, colegas de prisão, colegas de quarto, mentores. E falaram também com congressistas, chefes de polícia, líderes da comunidades, ativistas dos direitos humanos, autarcas, congressistas, governadores, senadores e até com o Presidente.

Jantaram com a família alargada de George, cortaram o cabelo no mesmo barbeiro, passearam no bairro com os amigos, foram à Igreja com o irmão, ao tarot com a companheira. Conheceram as ruas onde viu os amigos morrer, os recintos desportivos onde treinava atletismo, ouviram as cassetes onde ele ‘rapava’ as inseguranças, leram os diários onde conta as passagens pela reabilitação.

“As suas memórias ajudaram a revelar as sufocantes pressões sistémicas a que Floyd não conseguia escapar, mesmo que tenha tentado repetidamente dar a volta à sua vida e ultrapassar o passado”, explica-se no preâmbulo. “E quanto mais aprendíamos sobre ele mais claro se tornava que a sua vida é um exemplo claro de como o racismo funciona na América”.

É ler.

Este curto fica por aqui. Siga toda a atualidade no Expresso.

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